segunda-feira, 11 de abril de 2011

“Parlamentares chamam ministro para falar de Jirau” (Fonte: O Globo)

 
“Autor(es): agencia o globo: Cristiane Jungblut

BRASÍLIA. Depois de uma comissão de senadores visitar as obras da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, o Senado aprovou ontem nova medida para discutir os atuais problemas nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou a realização de audiência pública com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e com representantes de empresários e trabalhadores para analisar a situação, inclusive do ponto de vista de segurança das construções.

A proposta é para que Lupi fale sobre o assunto numa audiência conjunta da CAS e da Comissão de Direitos Humanos (CDH). O requerimento nesse sentido foi apresentado pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) na CAS, sendo que o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) havia apresentado requerimento semelhante na CDH. Mas ainda não há data.

Além de Lupi, devem discutir as obras do PAC o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão; o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, Ítalo Fortes Zavena, os presidentes da CUT, Artur Henrique, e da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho; e o Sindicato das Empresas Construtoras, Luiz Fernando Reis.


- É importante que essa audiência seja o mais rapidamente possível - defendeu Ana Amélia.

A preocupação dos parlamentares, inclusive governistas, com os problemas nas grandes obras do PAC já chegou ao Palácio do Planalto. No último fim de semana, uma comissão de senadores visitou o canteiro de obras de Jirau e conversou com trabalhadores e empresários. Na volta, o senador Jorge Viana (PT-AC) fez um relato ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, sobre o estado do canteiro depois do tumulto.

O petista está propondo a ação da Polícia Federal para averiguar o que ocorreu e uma presença mais efetiva do Estado em Jirau. A avaliação dos senadores é que o estrago no local foi maior do que o noticiado.


- O pior dos mundos é não ter esclarecimento do que ocorreu. É preciso a presença do poder público lá dentro - disse Jorge Viana.”

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