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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
ONU defende status de infraestrutura básica para serviços como internet e telefonia móvel (Fonte: ONU)
Extraido de http://www.onu.org.br/onu-defende-status-de-infraestrutura-basica-para-servicos-como-internet-e-telefonia-movel/
Dirigentes de sindicatos e empresa carbonífera são condenados por dano moral coletivo (Fonte: MPT/SC)
A sentença determina o fechamento do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Carvão de Rio Maina a partir do dia 06 de abril de 2013 e a suspensão parcial das atividades do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração do Carvão de Forquilhinha. Também estabelece a perda do mandato de seus presidentes, Edson do Nascimento (atual presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma) e Antônio Carlos Alves, respectivamente. O MPT requereu, ainda, a condenação da Carbonífera Criciúma ao pagamento de piso salarial e diferenças salariais decorrentes, retroativas a 1º de janeiro de 2009, e a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 750.000,00.
O processo teve início quando da denúncia de atos contra a liberdade de organização e representação sindical, constatados em episódios de financiamento de campanhas políticas de dirigentes sindicais pela empresa Carbonífera Criciúma, que provocaram, inclusive, a instauração de inquérito civil. Em mais de três anos de investigação foram apurados vários procedimentos ilegais como o recebimento de dinheiro da Carbonífera Criciúma pelos sindicatos, sob a rubrica de mensalidade sindical, em valores superiores aos efetivamente devidos a esse título e que não foram lançados na contabilidade oficial das entidades.
O juiz da ação constatou que os documentos apresentados pelo autor, inclusive um cheque de R$ 78,5 mil, emitido pela carbonífera em favor de Antônio Carlos Alves, mostram transações ilícitas realizadas entre as partes.
De acordo com o Procurador Luciano Leivas, “a prova produzida pelo Ministério Público do Trabalho e reconhecida pela Justiça demonstra de modo robusto a ingerência empresarial nas deliberações sindicais e a utilização do sindicato como mero instrumento de enriquecimento ilícito dos sindicalistas, de realização de interesses patronais e de interesses políticos dos dirigentes sindicais em detrimento dos reais interesses dos trabalhadores”. E a evidência disso, para o autor da ação, está na negociação coletiva de 2009 e nas dos anos anteriores, que resultaram em perda salarial de 6,25% aos mineiros por eles representados, em comparação aos demais mineiros da região. ´´
Tribunal considerada revel a empresa ausente à audiência ainda que presente seu advogado munido de defesa (Fonte: TRT 2ª Reg.)
A magistrada ainda afirma que mesmo tendo o advogado, em mão, a defesa a ser apresentada nos autos, essa sequer deve ser juntada no processo, conforme o entendimento já pacificado pela Súmula 122 do Tribunal Superior do Trabalho.
Com essa tese, foi rejeitada a preliminar de nulidade arguida pela reclamada, ainda que por maioria de votos.´´
Saiba o que é e como funciona o Conselho Nacional de Justiça (Fonte: O Globo)
Conselho apura 545 casos de irregularidades e já puniu 38 magistrados.
Organismo que ocupou o centro do debate jurídico nesta semana em razão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o alcance de sua competência, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem atualmente em tramitação 3.284 processos, dos quais 545 são apurações de irregularidades ou faltas disciplinares cometidas por magistrados ou servidores.
O CNJ foi instalado em 2005 para exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
De acordo com a assessoria do órgão, dentre as 545 apurações de irregularidades, há 19 processos administrativos disciplinares (investigações que podem resultar em pena grave), 55 sindicâncias (apuração de infrações menos severas) e 471 reclamações disciplinares (modalidade de processo que pode resultar em sindicância). O investigado tem o direito de apresentar defesa e contestar provas.
Em sete anos de existência, o conselho puniu 38 juízes, dos quais 27 deles foram aposentados compulsoriamente - pena administrativa mais alta prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Outra sanção considerada severa é o afastamento preventivo das funções, punição aplicada pelo conselho a sete magistrados.
Cabe à Corregedoria do CNJ, atualmente ocupada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon, receber e apurar denúncias relacionadas ao Judiciário.
Após investigação, o processo é distribuído a um dos conselheiros, que pode determinar a coleta de novas provas. Como em um tribunal, o conselheiro levará o caso a plenário após elaborar um relatório.
Punições como remoção, disponibilidade e aposentadoria compulsória de magistrados só podem ser aprovadas por maioria absoluta do conselho. O CNJ pode investigar juízes e desembargadores, mas não ministros de tribunais superiores e do Supremo Tribunal Federal.
Composição
O órgão de controle do Judiciário é composto por 15 membros, com mais de 35 anos e menos de 66, com mandato de dois anos, admitida a recondução por mais um.
O conselho é sempre presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, e a corregedoria é sempre ocupada por um ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Os demais membros são um ministro do Tribunal Superior do Trabalho; um desembargador de Tribunal de Justiça; um juiz estadual; um juiz do Tribunal Regional Federal; um juiz federal; um juiz de Tribunal Regional do Trabalho; um juiz do trabalho; um membro do Ministério Público da União; um membro do Ministério Público Estadual; dois advogados; dois cidadãos de "notável saber jurídico e reputação ilibada".
Atualmente o presidente do conselho é o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, e a corregedoria é ocupada pela ministra Eliana Calmon, do STJ.
Confira na tabela abaixo todos os integrantes do Conselho Nacional de Justiça.
Confira na tabela abaixo todos os integrantes do Conselho Nacional de Justiça.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
Integrante
Origem
Indicação
Cezar Peluso (presidente)
Presidente do STF
STF
Eliana Calmon (corregedora)
Ministra do STJ
STJ
Carlos Alberto Reis de Paula
Ministro do TST
TST
José Roberto Neves Amorim
Desembargador do Tribunal de Justiça de SP
STF
Fernando da Costa Tourinho Neto
Desembargador do TRF da 1ª Região
STJ
Ney José de Freitas
Desembargador no TRT da 9ª Região
TST
José Guilherme Vasi Werner
Juiz auxiliar e secretário-geral adjunto no CNJ
STF
Silvio Luís Ferreira da Rocha
Juiz federal de São Paulo
STJ
José Lucio Munhoz
Juiz do trabalho de Blumenau
TST
Wellington Cabral Saraiva
Procurador regional da República na 5ª Região
PGR
Gilberto Valente Martins
Promotor de Justiça do Ministério Público do Pará
PGR
Jefferson Kravchychyn
Advogado
OAB
Jorge Hélio Chaves de Oliveira
Advogado
OAB
Marcelo Nobre
Cidadão de 'notável saber jurídico e reputação ilibada'
Câmara
Bruno Dantas Nascimento
Cidadão de 'notável saber jurídico e reputação ilibada'
Senado
Siglas: CNJ (Conselho Nacional de Justiça); STF (Supremo Tribunal Federal); STJ (Superior Tribunal de Justiça); TST (Tribunal Superior do Trabalho); TRT (Tribunal Regional do Trabalho); TRF (Tribunal Regional Federal); PGR (Procuradoria-Geral da República); OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)´´
Arena Pernambuco: "Demissões após a greve" (Fonte: JCOnline)
O saldo é bem inferior aos 300 repassados pela comissão que estava à frente do movimento. Bem menor ainda do que foi informado ao sindicato da categoria, o Sintepav. Não tivemos nenhum contato oficial com a empresa, por isso fica difícil falar em quantidade. Mas os trabalhadores passaram que esse número chega a 540, entre os que foram impossibilitados de entrar e os que pediram para sair , declarou Leodelson Bastos, um dos assessores do Sintepav, Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral.
Aqui (na obra) só funciona desse jeito, na opressão. Ninguém pode reivindicar nada. Eles não falaram nada, mas a gente sabe que o pessoal está saindo porque estava à frente do movimento , alegou um funcionário, que mesmo desligado, não quis se identificar.
É bom lembrar que além de reivindicarem aumento de alguns benefícios, como cesta básica (de R$ 80 para R$ 120), os operários também reclamam do autoritarismo dos responsáveis pela segurança da obra. Tanto que o retorno só ocorreu porque na quinta, o Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE) julgou a paralisação abusiva e ilegal .
O departamento jurídico do sindicato afirmou que vai recorrer da decisão e também tentar reverter as demissões. Se isso não for possível, pelo menos assegurar que eles recebam todos os benefícios. Se bem que isso não deve ser problema, uma vez que a Odebrecht informou por meio de uma nota que os desligamentos não serão por Justa Causa.
Com a declaração pelo TRT/PE da ilegalidade da greve, esse processo natural de renovação poderia se valer da prerrogativa legal da Justa Causa . No entanto, apesar de sua legitimidade, o mecanismo ainda não foi usado. Todos os 62 integrantes demitidos foram desligados sem justa causa , diz o texto, que pode ser conferido na íntegra no JC OnLine.
Antes do impasse, 2.400 pessoas trabalhavam na Arena. O prazo para entrega é março de 2013. O cronograma apertou ainda mais com a paralisação de nove dias. O Estado ainda sonha em receber a Copa das Confederações, em 2013. A decisão da Fifa sai em junho.
GREVE GERAL
Os cerca de 25 mil operários que trabalham nas obras das 12 arenas da Copa podem fazer uma greve coletiva em março.´´
Presidente do CSJT enfatiza importância do PJe-JT e da CNDT (Fonte: Coleprecor)
Segundo Dalazen, os dados demonstram o esforço descomunal desprendido pelos tribunais para adequação do sistema. Contudo, uma auditoria realizada em dezembro passado no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) revelou inconsistência de dados, o que resultou na alteração da Resolução n º 1470, referendada ontem em sessão do Órgão Especial do TST, criando a etapa do pré-cadastro dos devedores. “Trata-se da inclusão do devedor numa zona de transição, tendo este um período de 30 dias para providenciar a devida regularização, seja pela retificação ou quitação do débito”, explicou o ministro. Dalazen também enfatizou a importância da certidão, cuja exigência já está extrapolando para outros campos, como cartórios, processos de terceirização e até registro civil
Em seu pronunciamento, o presidente do CSJT abordou os avanços do Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT), com a implantação do sistema em mais duas varas do trabalho nos municípios de Várzea Grande (MT) e Arujá (SP) ainda em fevereiro. No final do mês será a vez da 2ª instância, nos Tribunais da 12ª e 7ª Regiões, para processos em fase de conhecimento. O CSJT prepara um cronograma nacional de implantação para o segundo semestre, visando o cumprimento da meta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de implantar o Processo Judicial Eletrônico em, pelo menos, 10% das varas de trabalho de cada tribunal regional.
O ministro Dalazen solicitou ainda cooperação e maior engajamento dos tribunais na divulgação do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. “Trata-se de uma bandeira consensual que podemos empunhar para a defesa da vida, da dignidade das pessoas em ambiente social e de trabalho seguro e saudável. Todos podemos e devemos nos debruçar com efetiva determinação para minorar este gravíssimo problema. Solicito empenho da administração de todos os tribunais não só na divulgação, mas na cooperação aos novos juízes, gestores regionais do programa de prevenção, para que ajudem a difundir as cartilhas, vídeos e mensagens que estamos encaminhando para mobilizar trabalhadores e empresários”, salientou. Dalazen se dirigiu especialmente aos corregedores, recomendando também que se faça a comunicação ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para efeito de ação civil regressiva, toda vez que houver decisão condenatória de empresa em processos envolvendo acidente de trabalho.
Novos conselheiros no CSJT
Durante a primeira reunião do ano do Coleprecor, coordenada pelo presidente do TRT da 15ª Região, desembargador Renato Buratto e pela presidente do TRT da 14ª Região, desembargadora Vania Maria da Rocha Abensur, foi realizada a eleição de novos membros para integrar o CSJT, representando as Regiões Nordeste e Sul, tendo em vista o término dos mandatos dos desembargadores Gilmar Cavalieri (12ª Região) e Márcia Andrea Farias da Silva (16ª Região). Foram eleitos por aclamação o presidente do TRT da 6ª Região, desembargador André Genn de Assunção Barros como representante da Região Nordeste e a presidente do TRT da 4ª Região, desembargadora Maria Helena Mallmann para representar a Região Sul.
Posse no Conselho do Coleprecor
O desembargador do TRT da 9ª Região, Ney José de Freitas, tomou posse como integrante do Conselho Consultivo do Coleprecor. Atual conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, Freitas foi presidente da 9ª Região e também coordenador do Coleprecor. Após a assinatura do termo de posse, o novo conselheiro agradeceu a oportunidade e enalteceu a atuação do colégio de presidentes e corregedores. “Esta ambiência é de extraordinária importância para a Justiça do Trabalho, onde se discutem questões de cada tribunal e que podem ser compartilhadas com as outras regiões. Aqui se respira democracia e estabelecem laços que não se dissolvem”, salientou. A solenidade de posse contou com a participação do ministro do TST e conselheiro do CNJ, Carlos Alberto Reis de Paula.´´
Cipeiro despedido por justa causa após denunciar irregularidades deve ser reintegrado (Fonte: TRT 4ª Reg.)
Lucro do Itaú em 2011 é o maior da história dos bancos do país (Fonte: CONTEC)
Congresso tem de correr contra o tempo e o esvaziamento pré-eleições municipais (Fonte: Agência Brasil)
No caminho
Extraido de http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/02/camara-retoma-votacoes-com-prioridade-para-previdencia-do-servidor?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Cinco dias depois da posse, presidente do TJ gaúcho deixa cargo (Fonte: O Estado de S. Paulo)
´´Por decisão do ministro Luiz Fux, do STF, Marcelo Pereira devolve posto, ao fim de um debate sobre antiguidade no serviço Cinco dias depois de empossado, o presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Marcelo Bandeira Pereira, passou ontem o cargo ao vice-presidente da gestão anterior, desembargador José Aquino Flôres de Camargo. A medida cumpre determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). A reviravolta expõe um impasse que começou com a eleição de Pereira, em dezembro. O desembargador Arno Werlang, que desejava ser corregedor, encaminhou reclamação ao STF contestando os critérios do TJ-RS, que não estaria respeitando prerrogativas de antiguidade na casa. A discussão remete a diferentes interpretações da Lei Orgânica da Magistratura. O tribunal entende que estão habilitados a concorrer a cada um dos cinco cargos eletivos da diretoria os cinco desembargadores mais antigos que se candidatarem. Isso pode gerar situações em que o concorrente eleito para um cargo não esteja entre os cinco mais antigos do tribunal. Uma corrente do Judiciário entende que só os cinco mais antigos entre todos estariam aptos a assumir. Liminar. Pereira chegou a tomar posse na quarta-feira passada. Poucas horas depois, a liminar suspendeu o exercício do mandato, que iria até o início de 2014. Na sexta-feira, em nova consulta do TJ-RS, Fux manteve a decisão e ontem o desembargador eleito entregou o cargo à gestão anterior. Como o ex-presidente Leo Lima se aposentou ao entregar o cargo, a presidência ficou para o vice. Curiosamente, Camargo concorreu à presidência com Pereira. Houve empate em 69 votos e Pereira foi declarado vencedor por ser mais antigo no posto. Camargo, que é favorável ao critério adotado pelo TJ-RS, admitiu estar constrangido. A situação deve se definir depois do Carnaval, quando o STF julga o mérito da reclamação.´´ |
JT-MG decide: Senalba-MG representa trabalhadores vinculados à Associação do Pão de Santo Antônio (Fonte: TRT 3ª Reg.)
Eletricitários: TST publica matéria sobre decisão obtida pela Advocacia Garcez na SDI-1
O escritório Meneghin, Januário, Gomes & Gonçalves Advogados e Consultores Associados (Vida Digna - Maringá) ajuizou a reclamatória trabalhista, visando a integração, à complementação de aposentadoria, de parcelas deferidas em processo anterior.
A Advocacia Garcez foi substabelecida para representar o obreiro junto ao TRT da 9a. Região e ao TST, interpondo o recurso de revista e posteriormente os embargos à SDI-1.
Segue abaixo a íntegra da matéria.
"Eletricitário integrará à aposentadoria parcelas deferidas em ação anterior"
SDI-1 define empregado rural pela atividade principal do empregador (Fonte: TST)
Advocacia-Geral comprova que período de auxílio-doença não pode ser considerado como contribuição na base de cálculo de aposentadoria (Fonte: AGU)
A AGU, por meio da Procuradoria Federal no Estado de Goiás (PF/GO) e da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS (PFE/INSS), recorreu da decisão no Tribunal de Justiça de Goiás. Os procuradores explicaram que não existe amparo legal para a inclusão das parcelas pagas do auxílio-doença, decorrente do mesmo acidente, no cálculo do salário da aposentadoria. Eles demonstraram que no recebimento do auxílio o acidentado não teve salário de contribuição e que, por isso, o pedido afrontava o princípio da preservação do equilíbrio financeiro, presente nos artigos 195 e 201 da Constituição Federal.
As procuradorias expuseram, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do Recurso Extraordinário nº 583.834, em 21 de setembro de 2011, considerou constitucional a regulamentação utilizada pelo INSS para a concessão dos valores das aposentadorias por invalidez, que leva em conta 100% da mesma renda mensal utilizada para o cálculo do auxílio-doença. Salientaram que no caso de reajustes posteriores, são respeitados os índices de correção dos benefícios em geral concedidos pela Previdência Social.
A 3ª Turma do Tribunal de Justiça de Goiás acolheu integralmente os argumentos da AGU e negou a solicitação do aposentado. A sentença declara que não existe prejuízo ao segurado a partir do critério adotado pelo INSS, reconhecido como constitucional pelo STF.
A PF/GO e a PFE/INSS são unidades da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).´´
Ajuste grego traz corte de salários e de 15 mil empregos (Fonte: Valor Econômico)
´´Um encontro entre o primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, e os líderes políticos do país sobre o programa de reforma exigido pelos credores foi adiado para hoje, protelando um acordo sobre um segundo pacote de socorro financeiro. Apesar do atraso, os três líderes partidários - do partido Socialista, ou Pasok, o Nova Democracia e o pequeno partido nacionalista Laos - estão perto de concordar com um corte de 20% no salário-mínimo da Grécia, segundo afirmaram duas fontes do governo nesta segunda-feira. Além dos cortes salariais, que continuam sendo o principal obstáculo, a troika exige novos cortes nos gastos do governo, como a demissão de cerca de 15 mil servidores públicos e profundos cortes nas pensões suplementares pagas ao aposentados. "A menos que ocorra uma revolta em qualquer dos três partidos, os líderes deverão dar seu consentimento aos cortes", disse uma fonte próxima às negociações. O novo pacote de austeridade terá, então, de ser votado pelo Parlamento grego para virar lei. O adiamento do encontro ocorre em um momento que a Grécia corre para negociar os últimos detalhes de um novo programa de assistência financeira com a União Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - grupo conhecido como troika. Os parceiros europeus da Grécia estão aumentando a pressão sobre Atenas, para que o país aceite uma nova rodada de dolorosas medidas de austeridade em troca de prometido um empréstimo de € 130 bilhões. Sem essa ajuda, a Grécia enfrenta um resgate de € 14,4 bilhões de bônus em março que, se não for honrado, vai intensificar o temor de um calote desordenado. Papademos pediu um encontro com os líderes dos três partidos que formam a sua coalizão de governo para obter apoio às reformas que estão sendo exigidas pela troika - incluindo um corte altamente polêmicos nos salários do setor privado. Como uma condição para receber uma nova ajuda, a troika tem exigido apoio dos partidos políticos da Grécia ao programa de reforma e austeridade, para garantir que não haverá um retrocesso quando um novo governo tomar posse no segundo trimestre. A Grécia se prepara para realizar eleições gerais em abril. Enquanto o nó grego não se desata, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, disse recusar-se a aceitar a falência da Grécia. Merkel acrescentou que apenas haverá um segundo programa de ajuda aos gregos "se a sustentabilidade das finanças da Grécia for assegurada". Os comentários da chanceler vieram após ela ter se reunido com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em Paris. Os líderes estão preocupadas de que o sucessor do atual primeiro-ministro grego volte atrás em alguns dos pontos do programa de austeridade. "Estamos dizendo aos nossos amigos gregos que eles devem decidir agora", disse Sarkozy. "Os fundos não serão desembolsados se essas decisões não forem tomadas", acrescentou. Sarkozy e Merkel levantaram a ideia de fazer um depósito em juízo dos fundos necessários para pagar o serviço dos bônus gregos. Isso poderia ajudar a dar garantias ao investidor de que os juros serão pagos. "Estamos propondo que os pagamentos dos juros sobre a dívida grega sejam depositados em uma conta bloqueada, o que seria uma forma de garantir que a dívida será honrada", disse Sarkozy.´´ |
Hospital pagará indenização por ofensas dirigidas a equipe de enfermeiros (Fonte: TRT 3ª Reg.)
Terço constitucional sobre férias em dobro também deve ser pago dobrado (Fonte: TST)
Com forte atuação dos fundos de pensão, privatização de aeroportos rende R$ 24,5 bi (Fonte: O Estado de S. Paulo)
´´O resultado do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília superou as expectativas mais otimistas do mercado. Ninguém duvidava que a disputa seria acirrada, mas não se esperava ágios de até 673%, como ocorreu com o Aeroporto de Brasília. Na média, as três concessões tiveram ágio de 347% e vão render ao governo federal R$ 24,5 bilhões. O dinheiro, pago em parcelas anuais no período de concessão, será usado em melhorias no setor aéreo. Além disso, os vencedores terão de desembolsar outros R$ 16 bilhões para ampliar e modernizar os três aeroportos. Realizado na manhã de ontem, na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo, o leilão lembrou as grandes privatizações da década de 1990, com direito a protestos na Rua 15 de Novembro e muito bochicho entre os investidores. No saguão da bolsa paulista estava a elite da infraestrutura brasileira e da construção civil como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Todas dispostas a se tornarem sócias da Infraero, que terá 49% dos aeroportos. As três gigantes, no entanto, saíram de mãos abanando. Quem causou furor entre os investidores foi o consórcio formado pela Invepar, empresa formada pelos fundos de pensão (Previ, Funcef e Petros) e a construtora OAS. Em parceria com a operadora estatal sul-africana ACSA, o grupo minou qualquer possibilidade de a concorrência arrematar o aeroporto de Guarulhos. A oferta, de R$ 16,21 bilhões e ágio de 373,5%, era R$ 3,3 bilhões superior ao segundo melhor lance. A disputa foi para o viva voz, mas ninguém ousou fazer propostas. Nas rodinhas entre executivos que participaram do leilão, a pauta era descobrir como o consórcio conseguiu fazer uma proposta tão alta por Guarulhos. E não faltaram insinuações como: "É um consórcio chapa-branca" ou "ficou dentro de casa", uma referência ao fato de o consórcio ser formado por fundos de pensão de estatais como Banco do Brasil, Caixa e Petrobrás. A Invepar têm 90% do consórcio e a ACSA, 10% - fato que tem ajudado a classificar o grupo como estatal (ler mais na coluna de Sonia Racy). Advogados que estudaram os três aeroportos não conseguiram encontrar a equação financeira do grupo e acreditam que o retorno do investimento não supere 4% (há quem acredite que vá ficar negativo nos primeiros anos). O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, mostrou-se muito satisfeito com o resultado e disse que espera elevar de forma significativa o volume de receitas não tarifárias do aeroporto. "Há uma carência muito grande de serviços nos terminais." Segundo ele, o lance foi feito com base em oito meses de estudo. "Para entrar numa disputa como essa, tínhamos de estar muito seguros. Vamos entregar o que se espera para o acionista e para os passageiros." No mercado, porém, fala-se que até quatro semanas atrás o grupo nem tinha fechado parceria com a estatal sul-africana ACSA.´´ |
Empresa é condenada a pagar indenização substitutiva do seguro por invalidez (Fonte: TRT 3ª Reg.)
Posse no Tribunal de SP é marcada por respostas à crise que envolve o CNJ (Fonte: Valor Econômico)
´´A posse da nova direção do Tribunal de Justiça de São Paulo transformou-se, ontem à tarde, numa espécie de resposta de autoridades, especialmente da magistratura paulista, à recente crise do Judiciário e à decisão de fortalecimento dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada. Um dos presentes à cerimônia - assim como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Gilberto Kassab - o vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu a independência do Judiciário. "Quando se pretende degradar, como diz o ministro [Cezar] Peluso, o Judiciário ou qualquer Poder, combate-se a tese da pacificação da sociedade. Hoje a transparência do Judiciário é excepcional. O Judiciário é o que pacifica as relações sociais", disse Temer. O presidente do STF, Cezar Peluso, que estava à mesa da solenidade, é um dos cinco ministros que foram voto vencido na decisão da Corte de manter os poderes do CNJ de abrir investigações contra juízes. Os outros seis foram favoráveis. O presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz D"Urso, pré-candidato do PTB à Prefeitura de São Paulo, mencionou a taxa de congestionamento da Justiça no Brasil, cerca de 70%, mas afirmou que "o que não pode haver é a satanização, a diabolização". O presidente empossado no Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, afirmou não se sentir derrotado com a decisão do STF. "Minha tese era a da garantia [constitucional], mas talvez tenha sido melhor para a democracia. O CNJ deve apurar os casos, mas não lançar uma pecha sobre todos os desembargadores. O Tribunal [de São Paulo] sempre teve medo de que o CNJ entre na parte jurisdicional, mas queremos que ele seja forte, que reestruture o Judiciário. O Tribunal de São Paulo está praticamente ruindo", disse, ao afirmar que fará um choque de gestão no qual pretende dar agilidade ao andamento dos processos e buscar recursos para obter autonomia financeira por meio de parcerias público-privadas. Em seu discurso como oradora, em nome dos 352 desembargadores do TJ, a magistrada Zélia Maria Antunes Alves discordou das intensas críticas que têm sido feitas às prerrogativas dos juízes e negou que sejam privilégios. Referiu-se a elas como "garantias centenárias". Disse que a memória pública é fraca e argumentou que há 30 anos a sociedade recorria à Justiça contra as arbitrariedades do regime militar. A posse do novo Conselho Superior da Magistratura, no Palácio da Justiça, também marcou a abertura do ano judiciário e reuniu ainda o ministro do STF Ricardo Lewandowski, o deputado federal Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, que representou a Câmara dos Deputados, e os presidentes da Assembleia Legislativa paulista, Barros Munhoz (PSDB), e da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto (PSD).´´ |
Mãe trabalhadora ainda enfrenta dificuldades no mercado de trabalho (Fonte: TRT 3ª Reg.)
CGTB contesta divisão do imposto sindical (Fonte: Valor Econômico)
´´O ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Pinto, deu ontem mais uma semana para as centrais sindicais regularizarem os dados de seus filiados antes de iniciar a divisão do imposto sindical, que este ano distribuirá quase R$ 130 milhões entre as seis centrais reconhecidas pelo ministério. A contagem era para ter começado no início do mês, mas foi suspensa depois de uma briga que opôs a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a menor entre as seis, e as outras cinco entidades. Os presidentes das centrais se reuniram com o ministro ontem em São Paulo para definir até quando um sindicato pode ter se filiado para entrar na contagem deste ano. Também ficou decidido que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgará, junto com o índice de representatividade, o nome dos sindicatos filiados a cada entidade até 31 de dezembro. A data é importante porque só são legitimadas como centrais as que representam no mínimo 7% dos trabalhadores sindicalizados do país - as que não atingem essa meta não tem a figura jurídica reconhecia pelo ministério e, por isso, não recebem o imposto sindical, que equivale a um dia de trabalho por ano de cada empregado com carteira assinada. Com uma briga interna no ano passado, que levou à saída de quase 200 sindicatos para fundar outra central, a CGTB corre risco de não atingir os 7% de representatividade e perder o direito ao imposto sindical. Ela está atualmente com 279 sindicatos - em dezembro de 2010, quando tinha 351, o índice foi de 7,02%. A central correu atrás de sindicatos no fim do ano, devido à proximidade com a linha de corte. O MTE registra 296 pedidos de filiação à CGTB, que aguardam aprovação do ministério, o que ocorre mediante o protocolo de um documento assinado pelo presidente do sindicato. Esse pedido é feito por meio do site do ministério apenas com o CNPJ do sindicato, em um cadastro que é aberto e pode ser alterado por qualquer pessoa, mesmo que ela não tenha ligação com a entidade - quando as centrais foram regulamentadas, em 2007, era comum que elas primeiro fizessem o pedido e depois fossem atrás da diretoria do sindicato para validá-lo. A divergência que parou a aferição do número de sindicatos, e que causou uma discussão de mais de três horas ontem, foi a data para validar esses pedidos. Havia um acordo entre as centrais de que só seriam contados os sindicatos que protocolaram a filiação no ministério até o dia 31 de dezembro, exceto no caso de eleições recentes, quando o prazo seria estendido para 15 de fevereiro, mesma data de 2011. A CGTB defendeu, porém, que o dia 31 de dezembro valia apenas para o pedido de filiação na internet, mas o protocolo no MTE teria até 15 de fevereiro para ser feito. A central corre para validar a filiação de sindicatos à ela. Apenas no Estado de São Paulo, 76 sindicatos que estavam sem central tiveram um pedido emitido em dezembro pela internet para se filiar à CGTB - 22 deles feitos no dia 31, um sábado. As outras cinco centrais, principalmente União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Única de Trabalhadores (CUT) foram contrárias a prorrogar o prazo para atualizar o registro até o dia 15 de fevereiro, mas no fim a data foi aceita por consenso. O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, disse que queria discutir com a diretoria da central antes de falar sobre a reunião, mas afirmou que o resultado foi "muito positivo".´´ |
PR - transporte de valores: "Audiência de conciliação termina sem acordo e greve continua" (Fonte: Gazeta do Povo)
06/02/2012 | 19:50 | Fernanda Leitóles, João Pedro Schonarth, Fernanda Trisotto, Alexandre Costa Nascimento, Heliberton Cesca, Amanda de Santa, do Jornal de Londrina, e William Kayser, da Gazeta Maringá
A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR),que poderia encerrar a greve dos seguranças do transporte de valores com carro-forte, terminou sem acordo. Representantes dos patrões e empregados não conseguiram firmar um acordo que pusesse fim à paralisação. A greve começou na última quarta-feira (1º) e os caixas eletrônicos começaram a ficar desabastecidos na sexta-feira (3).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Valores e Escolta Armada do Paraná (Sindeesfort-PR), durante a audiência houve uma sinalização da Justiça de que ingressará com um despacho para solicitar que pelo menos 30% dos trabalhadores retome as atividades. Não há um plano de contingência para minimizar o desabastecimento dos caixas eletrônicos de todo o Paraná e a expectativa é de que a terça-feira (7) seja um dia muito movimentado nos bancos, já que é o quinto dia útil do mês, data em que são liberados muitos pagamentos.
"Todos os funcionários seguem em greve e a paralisação é por tempo indeterminado. Não queríamos ter iniciado a greve, mas foi necessário", afirmou o presidente do sindicato, Paulo Sérgio Gomes.
Situação nos bancos
A reportagem da Gazeta do Povo visitou algumas agências bancárias no centro de Curitiba para checar a situação do autoatendimento. Confira:
Bradesco
AGÊNCIA Marechal Deodoro
SITUAÇÃO Apenas três máquinas operando
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil por dia*
AGÊNCIA XV de Novembro
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil por dia*
AGÊNCIA Palácio Avenida
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil por dia*
HSBC
AGÊNCIA Marechal Deodoro
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil por dia*
AGÊNCIA XV de Novembro
SITUAÇÃO Todos os caixas sem dinheiro
LIMITE DE SAQUE Sem dinheiro
Itaú
AGÊNCIA XV de Novembro
SITUAÇÃO Dois terminais inoperantes por falta de cédulas
LIMITE DE SAQUE R$ 1,1 mil por dia*
AGÊNCIA Marechal Deodoro
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1,1 mil por dia*
AGÊNCIA Alameda Dr. Muricy
SITUAÇÃO Saques apenas nos terminais de autoatendimento. Operação não está sendo realizada na boca do caixa em função da greve
LIMITE DE SAQUE Até R$ 5 mil
Banco do Brasil
AGÊNCIA Praça Carlos Gomes
SITUAÇÃO Dois terminais operando normalmente
LIMITE DE SAQUE R$ 500 por dia
AGÊNCIA Marechal Deodoro
SITUAÇÃO Três terminais operando normalmente
LIMITE DE SAQUE R$ 500 por dia
AGÊNCIA Praça Tiradentes
SITUAÇÃO Caixas operando normalmente, com plano de contigência
LIMITE DE SAQUE R$ 500 por dia
Caixa Econômica Federal
AGÊNCIA Praça Carlos Gomes
SITUAÇÃO Plano de contingência. Durante a tarde, sistema ficou fora do ar impossibilitando qualquer tipo de operação
LIMITE DE SAQUE R$ 500 por dia
Santander
AGÊNCIA Marechal Deodoro
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil a R$ 1,2 mil, dependendo do tipo de conta*
AGÊNCIA XV de Novembro
SITUAÇÃO Normal
LIMITE DE SAQUE R$ 1 mil a R$ 1,2 mil, dependendo do tipo de conta*
*Limite operacional do banco para dias normais.
Fonte: Agências bancárias.
Segundo Gomes, os trabalhadores teriam aceitado fazer alterações na pauta de reivindicações, mas o sindicato patronal apresentou uma proposta ainda menor do que a rejeitada em assembleia anterior. Por isso, os trabalhadores seguem paralisados.
Formas de minimizar os problemas com a greve
Como muitos caixas eletrônicos já estão sem dinheiro, a orientação é para que a população reforce a utilização do autoatendimento e da internet para a realização de pagamentos e então evite a necessidade de sacar dinheiro. Os talões de cheque também são uma alternativa. Em muitos estabelecimentos comerciais, cartões de débito e crédito também podem ser utilizados."