"No nono dia da histórica greve dos bancários – que já é a maior dos últimos 20 anos – o Itaú Unibanco se utiliza de uma liminar judicial que pede a prisão do presidente do Sindicato de Brasília, Rodrigo Britto, para tentar coibir a paralisação da categoria em Brasília. O instrumento jurídico impetrado pelo banco, antissindical e comum na época da ditadura militar (1964-1969), é amparado sob o inverídico argumento de que os trabalhadores estariam impedindo a entrada dos clientes e usuários nas agências da instituição financeira.
Além do mandato de prisão, emitido nesta quinta-feira (7), o Itaú Unibanco ameaça o Sindicato com uma multa diária por unidade fechada durante a greve. O direito de greve é assegurado legalmente na Constituição Federal ao trabalhador, a quem compete decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. “Não vamos baixar a cabeça para banco nenhum, principalmente para o Itaú Unibanco, que há anos vem se utilizando dos interditos proibitórios para enfraquecer a greve e forçar os bancários a trabalharem durante o movimento. Esse mandato de prisão dá mais ânimo e força para nossa greve”, afirma Rodrigo Britto.
O Sindicato informa ainda que os comitês de esclarecimentos estão presentes nas agências do Itaú Unibanco onde os bancários são favoráveis ao movimento grevista. “Não impedimos a abertura de unidades. Apenas esclarecemos os colegas sobre a importância da adesão à greve. Também pedimos a compreensão da clientela e informamos as alternativas para a utilização dos serviços bancários”, diz Sandro Oliveira, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco.
Força à greve
Diante da liminar, os bancários de Brasília estão convocados a reforçar ainda mais a greve em todos os bancos, públicos e privados. No Distrito Federal, mais de 70% das agências e PABs já aderiram ao movimento. A paralisação também segue forte e crescente nos prédios administrativos. “É importante a participação de todos para o sucesso da greve”, exorta Rodrigo Britto."
"No nono dia da histórica greve dos bancários – que já é a maior dos últimos 20 anos – o Itaú Unibanco se utiliza de uma liminar judicial que pede a prisão do presidente do Sindicato de Brasília, Rodrigo Britto, para tentar coibir a paralisação da categoria em Brasília. O instrumento jurídico impetrado pelo banco, antissindical e comum na época da ditadura militar (1964-1969), é amparado sob o inverídico argumento de que os trabalhadores estariam impedindo a entrada dos clientes e usuários nas agências da instituição financeira.
Além do mandato de prisão, emitido nesta quinta-feira (7), o Itaú Unibanco ameaça o Sindicato com uma multa diária por unidade fechada durante a greve. O direito de greve é assegurado legalmente na Constituição Federal ao trabalhador, a quem compete decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. “Não vamos baixar a cabeça para banco nenhum, principalmente para o Itaú Unibanco, que há anos vem se utilizando dos interditos proibitórios para enfraquecer a greve e forçar os bancários a trabalharem durante o movimento. Esse mandato de prisão dá mais ânimo e força para nossa greve”, afirma Rodrigo Britto.
O Sindicato informa ainda que os comitês de esclarecimentos estão presentes nas agências do Itaú Unibanco onde os bancários são favoráveis ao movimento grevista. “Não impedimos a abertura de unidades. Apenas esclarecemos os colegas sobre a importância da adesão à greve. Também pedimos a compreensão da clientela e informamos as alternativas para a utilização dos serviços bancários”, diz Sandro Oliveira, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco.
Força à greve
Diante da liminar, os bancários de Brasília estão convocados a reforçar ainda mais a greve em todos os bancos, públicos e privados. No Distrito Federal, mais de 70% das agências e PABs já aderiram ao movimento. A paralisação também segue forte e crescente nos prédios administrativos. “É importante a participação de todos para o sucesso da greve”, exorta Rodrigo Britto."