segunda-feira, 11 de abril de 2011

“Dilma recorre aos restos a pagar e gasto com PAC cresce” (Fonte: Valor Econômico)


“Impulsionado por recursos de anos anteriores, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) chega aos cem dias do governo da presidente Dilma Rousseff com crescimento em relação a 2010. De 1º de janeiro até o dia 10 de abril, o governo gastou R$ 6,6 bilhões com as ações do programa, montante superior ao gasto nos quatro primeiros meses do ano passado, que tinha sido de R$ 5,4 bilhões.
Para dar conta desse crescimento, o governo tem recorrido, como nos últimos anos, aos restos a pagar - recursos autorizados em anos anteriores para serem gastos nos exercícios seguintes. Do orçamento de R$ 39,7 bilhões no PAC para este ano, o governo gastou apenas R$ 91,3 milhões. O restante das despesas executadas vem dos restos a pagar, que responderam por R$ 6,5 bilhões gastos. O montante equivale a 98,6% das execuções do programa em 2011.
O Ministério dos Transportes é o principal responsável pela execução do programa neste ano, com R$ 3,1 bilhões gastos. Em seguida, aparecem o Ministério das Cidades, com R$ 2,6 bilhões executados, e o Ministério da Integração Nacional, com R$ 433 milhões.
Consideradas as ações individuais, o programa Minha Casa, Minha Vida lidera os gastos do PAC. As transferências de recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) somaram R$ 1,7 bilhão. A quantia corresponde a 26% do total gasto no PAC em 2011. Em segundo lugar, está a subvenção econômica à moradia popular em cidades de até 50 mil habitantes, com R$ 162 milhões. O levantamento analisou 1.288 ações que integram o PAC. Entre as obras de infraestrutura, a recuperação da BR-101 em Alagoas, a construção da BR-163 entre o Mato Grosso e Santarém (PA) e a manutenção de trechos da BR-116 em Minas foram as que mais gastaram neste ano.”


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