quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Capital social da Sanepar é ampliado para R$ 1,8 bilhões (Fonte: Gazeta do Povo)

"Aumento de R$ 968 milhões foi autorizado em assembleia realizada nesta semana. Esta foi primeira alteração no capital social da Sanepar em nove anos


A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) aumentou o capital social da empresa em R$ 968,2 milhões e, com isso, o valor total saltou para R$ 1,8 bilhão. A decisão foi tomada pelos acionistas na 99ª assembleia geral extraordinária, realizada na última segunda-feira (26). Porém, a medida só foi anunciada nesta quarta-feira (28) através de comunicado ao mercado. Esta é a primeira alteração no capital social da Sanepar em nove anos, já que o último aumento havia sido autorizado em 2002.

Segundo as informações divulgadas pela companhia, os acionistas autorizaram o repasse de parte do saldo das reservas de lucros e do saldo das reservas de capital. A medida foi tomada para atender a Lei das Sociedades Anônimas, que determina no artigo 199 que “o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos”.

Ações em bolsa

As ações da Sanepar negociadas na Bolsa de Valores tiveram uma valorização de 63% nos primeiros 11 meses deste ano, ficando entre as mais valorizadas do Brasil no período. A ação preferencial nominativa (PN) da empresa, que valia R$ 2,92 no fim de 2010, chegou a R$ 4,75 no final de novembro.

O diretor-presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, acredita que o desempenho das ações reforçou o compromisso da nova diretoria com a reestruturação administrativa, a qualificação do quadro de pessoal e a atuação em novos mercados. “A Sanepar tem um sólido compromisso com a população do Paraná e também com seus acionistas”, disse Ghignone à Agência Estadual de Notícias, órgão de comunicação do Governo do Paraná.

Criada em 23 de janeiro de 1963, a Sanepar atende 344 dos 399 municípios do Paraná e Porto União, em Santa Catarina. Nas regiões em que atua, atende com água tratada nove milhões de pessoas e, com sistema de esgotamento sanitário, 5,4 milhões de pessoas."

Consumo de energia cresce até 3,8% no país, metade do registrado em 2010 (Fonte: O Globo)

"Aumento da demanda industrial foi de apenas 2,5%, diz estatal EPE

O freio na atividade econômica é visível no consumo de energia elétrica do país, que deverá fechar o ano com um aumento entre 3,6% e 3,8%, quase a metade do crescimento do ano passado (7,8%). A previsão foi feita ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ao divulgar os dados da demanda de energia de janeiro a novembro deste ano. No acumulado do ano, a expansão foi de 3,8%, com um total de 393.740 Gigawatts/hora (GWh) de demanda.

Em novembro, o consumo total de energia foi de 36.202 GWh, representando alta de 3,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Pior desempenho foi
na Região Nordeste

De janeiro a novembro, o consumo industrial foi o que registrou menor avanço, de apenas 2,5%, em relação a igual período do ano passado. Já em novembro o aumento foi de só 1,4%. O consumo residencial registrou aumento de 4,8% no acumulada do ano, e de 4,3% em novembro último. Por sua vez, os consumidores comerciais tiveram crescimento em sua demanda de 6,6% no acumulado dos 11 primeiros meses do ano, assim como em novembro.

O Nordeste foi a região que apresentou menor aumento na demanda de energia: 0,2% de janeiro a novembro. O Sudeste e o Centro-Oeste, onde se concentra a atividade industrial, a demanda cresceu 4,4% nesse período. Na Região Norte interligada ao sistema o aumento foi de 4,6%, enquanto que nas áreas isoladas do Norte, atendidas por termelétricas, o crescimento foi de 5,2% de janeiro a novembro. Na Região Sul, a demanda de energia cresceu 4,3% no mesmo período."

Ponto eletrônico é adiado (Fonte: Correio Braziliense)

"O Ministério do Trabalho e Emprego adiou pela quinta vez a obrigatoriedade de uso do ponto eletrônico. Agora, em vez de 1º de janeiro de 2012, a implantação do novo registro passará a ser escalonado a depender do ramo de atuação das empresas. Os primeiros serão os setores da indústria, comércio e serviços, cujo prazo foi ampliado para 2 de abril. Em 1º de junho, será a vez das atividades agropecuárias, microempresas e empresas de pequeno porte. O governo argumentou que a mudança foi necessária "devido à identificação de dificuldades operacionais ainda não superadas em alguns segmentos da economia".

Na avaliação de Cassius Zomignani, diretor adjunto do Departamento Sindical da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o adiamento foi importante, mas é preciso diálogo entre governo e empresários para encontrar alternativas. "Esse é um sistema oneroso e burocrático, que não vai evitar fraudes. A ideia é criar meios alternativos e seguros para o ponto, ninguém está defendendo a sonegação de horas extras", afirmou. A Fiesp estima que, pela regra atual, os empresários terão de comprar entre 1 milhão e 1,5 milhão de registros eletrônicos. Eles reclamam que não foram ouvidos antes da medida.

Lixeira
Os problemas envolvem ainda os custos relativos à impressão de comprovantes. "Isso é um retrocesso tão grande que, em muitas empresas, ao lado da máquina de ponto, foi colocada uma lixeira para que os funcionários descartem esses comprovantes", acrescentou o diretor da Fiesp. A medida afeta cerca de 450 mil empresas com mais de 10 funcionários que já usam o aparelho eletrônico.

Outra queixa é que o novo equipamento não pode ser configurado para prevenir situações como a de um funcionário que deliberadamente bata o ponto num horário diferente do combinado com o patrão para gerar falsas horas extras. Em nota, o ministério ressaltou que as empresas que usam o sistema manual ou mecânico não precisam mudar. As empresas podem também adotar sistemas alternativos de controle eletrônico da jornada, desde que autorizados por convenção ou acordo coletivo de trabalho. (GHB)"