sábado, 16 de junho de 2012

PSDB é isso: "Em processo de privatização, Celepar persegue funcionários e sindicalistas" (Fonte: Blog do Esmael)

"Com informações do Blog Lado B e do Blog do Tarso

A Companhia de Informática do Paraná (Celepar) caminha a passos largos rumo à privatização no atual governo de Beto Richa (PSDB). A empresa continua acelerando a terceirização de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A antepenúltima é que a companhia está licitando a compra de softwares — que seriam tarefa dela mesmo desenvolver — pela bagatela de R$ 38 milhões.

Pois bem, paralelamente à decisão de governo pelo desmonte, que consiste em demissões arbitrárias de funcionários concursados, a direção da Celepar determinou o cancelamento das liberações sindicais e o corte dos salários dos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná (SINDPD-PR).

As perseguições na Celepar, segundo o SINDPD-PR, têm como objetivo quebrar a espinha dorsal da resistência à privatização e desmontar o centro de excelência na produção de soluções em TIC. Sem funcionários para desenvolver os produtos de suas atividades-fim, a empresa estatal teria que recorrer às compras no mercado privado a peso de ouro.

"A direção da empresa vem adotando medidas de retaliação, desrespeitando a entidade que representa os trabalhadores e pressionando os empregados com assédio moral, perseguições e truculência", denuncia o sindicato.

O SINDPD-PR vem tentando sem sucesso celebrar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2012/2013) por meio de negociações com a direção da Celepar, atropeladas pela empresa que aposta, por sua vez, na pressão direta sobre os trabalhadores."

Extraido de http://www.esmaelmorais.com.br/?p=74616

Revoltante o que faz Israel: "Crianças palestinas entram em greve de fome" (Fonte: @BrasildeFato)

"Elas protestam contra as péssimas condições da prisão israelense em que se encontram e contra os maus tratos a que são submetidas 

15/06/2012

 

Baby Siqueira Abrão*

Correspondente no Oriente Médio

 

Vinte crianças palestinas lançaram na terça-feira, 12 de junho, uma greve de fome aberta (sem data para acabar) em protesto contra as condições e os maus tratos a que são submetidas na prisão de Hasharon, em Israel. A informação é de Ahmed Lafi, 17 anos, porta-voz informal dos grevistas. Ele conversou com o ministro das relações prisionais de Gaza e denunciou que as crianças presas não podem nem mesmo visitar umas às outras e estão proibidas de estudar.

"Os administradores de Hasharon continuam a nos torturar e humilhar, apesar das promessas contidas no acordo assinado com os presos adultos que estavam em greve de fome", denunciou Ahmed, acrescentando que as crianças que reivindicam seus direitos são colocadas em solitárias.

Ele também disse que os meninos são submetidos aos "mais terríveis métodos de tortura" para confessar atos que eles não praticaram, o que viola a legislação internacional e as convenções sobre os direitos das crianças.

Hoje existem 190 menores nas prisões israelenses e todos eles passam pelos mesmos problemas: tortura, comida insuficiente, provocações, revistas nas celas, negligência médica e proibição ao estudo.

* Com informações do Palestinian Information Center, de Gaza."
http://www.brasildefato.com.br/node/9832

Parceria Público Privada firmada pela Copasa é tema de debate na ALMG (Fonte: @MINAS SEMCENSURA)

"A Comissão de Administração Pública da assembleia legislativa discutiu nessa quinta feira, 14 de junho a questão do contrato de PPP, Parceria Público Privada que a Copasa está licitando para execução de obras de ampliação e operação do Sistema Rio Manso. Além dos membros que compõem a comissão, o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB) também participou, assim como líderes sindicais da CUT, na figura da presidenta Beatriz Cerqueira e membros do Sindágua e Sindeletro. A PPP do Manso, como está sendo chamada pelos sindicalistas, preocupa lideranças políticas e sindicais, porque a Copasa, hoje, tem quatro ações movidas pelo Ministério Público, exatamente por contratos com empreiteiras.

O líder do PT, Rogério Correia, abriu os trabalhos lembrando os problemas que surgiram a partir de contratos dessa natureza, como as obras do Mineirão, que correm o risco de serem embargadas pelo Ministério Público Federal, e a recuperação da MG 50. "Uma estrada esfarelada com o pedágio mais caro do que é cobrado na rodovia Fernão Dias", informa o deputado.

Os sindicalistas questionaram a real necessidade dessa ampliação agora. "O sistema Rio Manso ainda opera muito aquém da sua capacidade máxima, o que não justifica investimentos prescritos para um aumento de demanda prevista para 2032 e evento sazonal da Copa do Mundo", afirmou José Maria dos Santos, diretor presidente do Sindágua (Sindicato dos Empregados do Saneamento no Estado de Minas Gerais).

O Diretor de Novos Negócios da Copasa, Cláudio Doti, tentou explicar a escolha desse modelo de contrato alegando que se deu por causa da transferência das responsabilidades, como endividamento e garantias junto aos bancos etc. "Essa PPP estará sempre atrelada à uma prestação de serviço, e o prazo de vigência poderia ser de 5 a 35 anos, mas nós escolhemos o prazo de 15 anos, porque nessa data já teremos um bom tempo para avaliar como tudo aconteceu", explicou Doti. Segundo o gestor de empreendimentos da Copasa, Paulo Farnezi, "Um dos motivos da real necessidade é o crescimento da demanda do setor norte, por causa da Cidade Administrativa e do aeroporto de Confins. Com essa ampliação teremos como ofertar água à população até 2032".

Saindo em defesa do governo do Estado e da PPP, querendo provar que não se trata de uma privatização, o deputado Duarte Bechir (PSD) citou a parábola da Raposa e o Lenhador, aquela história do lenhador que criava em sua casa uma raposa, junto com seu filho mais novo, ainda bebezinho. Apesar de todos o alertarem para o risco de a raposa fazer um mal ao seu filhinho, ele insistia em tê-la em casa. Até que chegando em casa depois de um dia exaustivo de trabalho, encontrou a raposa à porta, com a boca toda suja de sangue e a matou. Quando entrou em casa correu para o berço da criança e a encontrou dormindo, ao lado de uma cobra morta pela raposa.  Ao término de sua breve fala, o deputado Sávio Souza Cruz fez uma releitura da parábola apresentada. "Na verdade, se os senhores observarem bem, o deputado Bechir ajudou bastante para que concluíssemos nossa participação, porque, na verdade, o bebezinho é a Copasa, o lenhador é o governo e a raposa é o sindicato, muito preocupado com a cobra, no caso a PPP. O grande perigo é que o lenhador mate a raposa/sindicato, antes que essa pare a cobra", resumiu Souza Cruz."

Extraido de http://www.minassemcensura.com.br/conteudo.php?MENU&LISTA=detalhe&ID=567