segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Empresa terá que arcar com cirurgia de empregado vítima de acidente de trabalho (Fonte: TRT 10ª Região)

"A Segunda Seção Especializada do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) negou mandado de segurança impetrado pela Marítima Prestação de Serviços Pós-Colheita contra decisão da primeira instância a qual determinou que a empresa providenciasse imediatamente a internação de um empregado seu em um hospital, para a realização de uma cirurgia para correção de problemas na coluna cervical causados por um acidente de trabalho.
O titular da 2ª Vara do Trabalho de Palmas (TO), juiz Francisco Rodrigues de Barros, concedeu liminar para que a empresa fizesse a internação ou depositasse R$ 67,5 mil, valor estimado para o tratamento, em juízo. Em caso de descumprimento, estipulou multa diária de R$ 1mil. Como a Marítima não tomou qualquer providência, foi determinado o bloqueio do montante por meio do sistema BacenJud..."

Íntegra disponível em TRT 10ª Região 

Os prêmios da vergonha de Davos vão para… Gap e Gazprom! (Fonte: Revista Fórum)

"A norte-americana Gap e a russa Gazprom, duas gigantes do setor têxtil e energético, respectivamente, foram agraciadas nesta cidade suíça com os temidos prêmios Public Eye (Olho Público) por sua falta de responsabilidade ambiental e social, enquanto a pouca distância acontecia o Fórum Econômico Mundial. O júri, composto por organizações não governamentais, elegeu a GPA, enquanto 95 mil pessoas votaram pela internet na Gazprom.
“Lamentavelmente, continua existindo a necessidade de campanhas como a nossa para exigir transparência das empresas”, advertiu Silvie Lang em nome dos dois organizadores, Declaração de Berna, promotora de uma relação mais equitativa entre Norte e Sul, e Greenpeace Suíça. “Estamos aqui para recordar, ao mundo empresarial e aos que se escondem atrás das portas fechadas em Davos, que as consequências sociais e ambientais de suas atividades de negócios não afetam apenas as pessoas e o meio ambiente, mas também a reputação de suas companhias”, explicou..."

Íntegra disponível em Revista Fórum 

Você sabia que estão tentando acabar com o combate à escravidão no Brasil? (Fonte: Trabalho Escravo)

"Campanha alerta para ações de parlamentares ruralistas que condicionam aprovação da PEC do Trabalho Escravo a mudanças na legislação que podem descaracterizar o que é escravidão
Por Repórter Brasil, Comissão Pastoral da Terra e Walk Free
Durante a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que acontece de 27 de janeiro a 3 de fevereiro, a Repórter Brasil, a Comissão Pastoral da Terra e a Walk Free, junto com diferentes organizações de todo o país, preparam uma campanha para chamar a atenção para as tentativas de se enfraquecer o combate a esta prática. No Congresso Nacional, parlamentares ligados à Bancada Ruralista vêm tentando alterar a legislação para descaracterizar o que é trabalho escravo. No final do ano passado, tais congressistas condicionaram a aprovação no Senado Federal da Proposta de Emenda Constitucional 57A/99, a PEC do Trabalho Escravo, à mudança na definição do conceito do que é escravidão..."

Íntegra disponível em Trabalho Escravo

El franquismo encerró en manicomios a republicanos que encontraba por la calle (Fonte: Público.es)

"La asistencia psiquiátrica durante el franquismo era "pervertida y deshumanizada" y estuvo marcada por una "sordidez extrema", en palabras de Juan Sánchez Vallejo, médico psiquiatra que ha escrito el libro ‘La locura y su memoria histórica' (Ediciones Atlantis), en el que analiza la evolución de la especialidad en España desde el franquismo hasta hoy, al tiempo que recuerda a los enfermos mentales a quienes la dictadura arrinconó en manicomios como desechos humanos desprovistos de derechos. El autor se formó como médico y psiquiatra en los años 60 y 70 en la Universidad de Sevilla y en el manicomio de Miraflores, donde comprobó cómo el régimen utilizó también estos hospitales para encerrar de por vida a muchos republicanos que podían causarle molestias..."

Íntegra disponivel em ESTADO.ES 

La reducción de las desigualdades impulsará el crecimiento económico (Fonte: OIT)

"A primera vista, podría parecer que la cumbre de Davos de este año comenzará bajo un buen auspicio, con la noticia de que la economía mundial se está recuperando más rápidamente de lo previsto.
Sin embargo, un análisis más detenido de la situación revela un desajuste potencialmente peligroso entre las ganancias y las personas.
Los beneficios de las empresas están en alza y los mercados de valores mundiales esperan otro año de abundancia, mientra que al mismo tiempo el desempleo y los ingresos de los hogares están detenidos.
El informe Tendencias Mundiales del Empleo 2014 de la OIT, que será publicado esta semana, muestra con claridad que la modesta recuperación económica no se ha traducido en una mejoría de los mercados laborales en la mayoría de los países..."

Íntegra disponível em OIT 

Instituto assina acordo para regularizar quadro de servidores (Fonte: MPT)

"Iasep também se comprometeu a realizar concurso público para preenchimento de cargos e não terceirizar serviços das atividades-fim
Belém – O governo do Pará tem até fevereiro para encaminhar projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo a quantificação e ampliação do quadro de servidores do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Pará (Iasep). A obrigação está no termo de ajuste de conduta (TAC) assinado pela Secretaria de Administração do Estado e o Iasep com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público do Estado (MPE). O aumento de servidores tem como objetivo atender à demanda, intensificada desde que a primeira Lei de Regência do Iasep foi criada, em 2003.
O acordo extrajudicial também prevê a realização de um concurso público de provas ou provas e títulos para preencher cargos, empregos e funções efetivas no prazo de 18 meses a partir de sua assinatura. Após a homologação do concurso, os gestores do instituto terão 60 dias para nomear os aprovados e rescindir contratos de servidores temporários das respectivas atividades..."

Íntegra disponivel em MPT 

MPT processa empresa de telemarketing por excesso de jornada (Fonte: MPT)

"AEC Centro de Contatos pode ser condenada em R$ 200 mil pela irregularidade
Belo Horizonte – A empresa de telemarketing AEC Centro de Contatos foi acionada por não respeitar o limite máximo da jornada de trabalho dos teleatendentes. As irregularidades foram constatadas durante inquérito civil do Ministério Público do Trabalho (MPT), que identificou inúmeros casos de trabalhadores em jornada superior as seis horas diárias permitidas por lei. Só em abril de 2013 foram verificados 100 casos de excesso de jornada em 129 cartões de ponto escolhidos aleatoriamente. Na ação, o MPT pede também o pagamento de indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo. 
O procurador do Trabalho Marco Antônio Paulinelli, que ajuizou a ação civil pública (ACP), pediu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. "É inegável que a conduta causou lesão não só aos interesses coletivos dos empregados que atualmente trabalham para a empresa, mas também aos interesses difusos de todos aqueles que, algum dia, venha a trabalhar em seu estabelecimento", ressaltou. O MPT ajuizou a ação após a empresa se negar a assinar termo de ajustamento de conduta.  
 Com o processo, requer a regularização das jornadas dos empregados de telemarketing. Multa de R$ 5 mil por irregularidade praticada, por trabalhador, e a cada ocorrência será cobrada em caso de descumprimento. Os possíveis valores arrecadados serão revertidos ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT)..."

Íntegra disponivel em MPT

Hospital de Porto Velho terá que cumprir Lei de Aprendizagem (Fonte: MPT)

"Acordo com o MPT obriga a unidade a contratar estudantes no prazo de 60 dias
Porto Velho – O Hospital Panamericano, em Porto Velho, firmou termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho em Rondônia (MPT-RO) para cumprir a Lei de Cotas para Aprendizes. A unidade hospitalar deve empregar, no prazo de 60 dias, aprendizes em número equivalente a 5%, no mínimo, dos empregados existentes em cada um de seus estabelecimentos. Eles devem ser contratados para funções que demandem formação profissional. Multa de R$ 10 mil será cobrada em caso de descumprimento. O acordo foi assinado em audiência no dia 16 de janeiro, com o procurador do Trabalho Fabrício Gonçalves de Oliveira e com o representante do hospital, Jonielson Dmasceno do Nascimento. 
O hospital havia sido denunciado ao MPT por contratar aprendizes para desenvolver atividades na unidade hospitalar e no setor administrativo da Ameron Assistência Médica e Odontológica de Rondônia S/A, empresa do mesmo grupo, sem que tivessem uma lotação definida, migrando de um lugar para outro (hospital e unidade administrativa de assistência) e sob subordinação de várias pessoas. A jornada diária dos aprendizes, que por lei é de quatro horas, em alguns dias era de até oito horas, sem intervalo para refeições. Os menores também eram submetidos a constrangimentos e vexames, inclusive, com proibição de lanche durante o expediente."

Fonte MPT 

Secretaria de Saúde é acusada de más condições de trabalho (Fonte: MPT)

"MPT apura denúncia de descumprimento de TAC que prevê adequações no meio ambiente de trabalho dos agentes de saúde
Maceió – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió terá que prestar esclarecimentos ao Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT-AL) sobre suposto descumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC). O acordo, assinado em outubro de 2013, prevê adequações no meio ambiente de trabalho dos servidores. A denúncia foi feita por representantes do Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (SINDAS/AL), em audiência com o MPT no dia 16 de janeiro. Eles também comunicaram a paralisação dos agentes de saúde pela falta de condições de trabalho. 
No TAC, ficou estabelecido que a SMS iria fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPI), uniformes e luvas, protetor solar, além de manter os pontos de apoio para os agentes de combate às endemias em bom estado de conservação, com instalações sanitárias e armários adequados para guardar os equipamentos necessários ao desempenho da função.
Segundo a procuradora do Trabalho Eme Carla Cruz da Silva Carvalho, à frente do caso, o secretário municipal de Saúde, Jaelson Ferreira, será convocado para uma audiência, a ser realizada no dia 30 de janeiro. Caso seja comprovado o descumprimento, a prefeitura será executada e poderá pagar multa de R$ 50 mil por infração cometida, cumulativa e renovável a cada constatação."

Fonte MPT

Concessionárias de Jirau são condenadas em R$ 5 milhões (Fonte: MPT)

"Camargo Corrêa e Energia Sustentável do Brasil foram acionadas solidariamente por falhas de saúde e segurança no canteiro de obras da usina
Porto Velho – As empresas Construções Camargo Corrêa e Energia Sustentável do Brasil S/A, responsáveis pela obra da Usina de Jirau (RO), foram condenadas em R$ 5 milhões pela 6ª Vara do Trabalho de Porto Velho. A sentença foi dada em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). As empresas foram processadas solidariamente por problemas de segurança e saúde do trabalho na hidrelétrica, uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Cabe recurso. 
Riscos de choques elétricos, soterramentos e quedas de trabalhadores e de objetos foram irregularidades flagradas nos canteiros de obras. “A condenação solidária e a antecipação de tutela concedida na própria sentença são fundamentais para estancar as irregularidades que há muito tempo vinham sendo flagradas, e que inclusive já resultaram na morte de sete trabalhadores”, destacou o procurador do Trabalho Bernardo Mata Schuch, coordenador regional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), autor da ação..."

Íntegra disponivel em MPT 

MPT investiga situação do sistema prisional maranhense (Fonte: MPT)

"Casos de terceirizações irregulares e más condições de trabalho estão sendo apurados em Pedrinhas e prisões de Imperatriz e Davinópolis
São Luís – O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) abriu quatro procedimentos para investigar irregularidades relacionadas ao meio ambiente de trabalho e terceirização de trabalhadores no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, e em prisões de Imperatriz e Davinópolis, no interior do estado. Em todos os casos, o Estado do Maranhão é subsidiariamente responsável pelas más condições de trabalho. 
Os presídios viraram alvo de investigações após uma rebelião em Pedrinhas, em outubro de 2013, que deixou nove mortos e 20 feridos. Só neste ano, outros quatro detentos morreram no presídio, o que equivale à morte de um preso por semana..."

Integra disponivel em MPT

MPT encontra más condições em alojamento de usina (Fonte: MPT)

"Fiscalização ocorreu na União Industrial Açucareira (Unial) após denúncias de cortadores de cana
Amélia Rodrigues (BA) – Más condições nos alojamentos e falta de água e de alimentação de qualidade foram identificados na quarta-feira (22) na usina de cana-de-açúcar da União Industrial Açucareira (Unial), localizada no município de Amélia Rodrigues, a 84 km de Salvador. A equipe de inspeção formada por um procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) e por dois auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) confirmou parte das denúncias feitas por um grupo de cortadores de cana.
Na última sexta-feira (17), eles paralisaram as atividades, revoltados com a precariedade do alojamento, a falta de alimentos e de água. O MPT recomendou que a empresa fizesse a demissão indireta de todos os funcionários que decidissem deixar a usina, garantindo a eles os direitos trabalhistas.
 O grupo de cortadores de cana chegou a impedir a saída dos ônibus que fazem o transporte diário dos trabalhadores para as lavouras, o que resultou na paralisação das atividades da usina desde o último sábado (18)..."

Integra disponível em MPT 

Turma condena empresa a restabelecer cartão alimentação de empregado aposentado por invalidez (TRT 3ª Região)

"A verba de alimentação instituída por meio de negociação coletiva consiste em condição benéfica e, por isso, a interpretação da cláusula deve ser feita de forma estrita (artigo 114 do Código Civil). À luz desse entendimento, a 6ª Turma do TRT de Minas, julgou favoravelmente o recurso de um empregado e condenou uma mineradora a restituir e manter o benefício do cartão alimentação ao trabalhador após sua aposentadoria por invalidez, nos mesmos moldes em que vigorava antes do cancelamento. Caso contrário, terá de pagar a indenização substitutiva do benefício.
Na situação analisada pela Turma, o relator convocado Eduardo Aurélio Pereira Ferri, explicou que o benefício intitulado "Cartão Alimentação" foi instituído pelas normas coletivas, sendo disciplinado no Acordo Coletivo de Trabalho vigente ao tempo da aposentadoria do empregado..."

Íntegra disponível em TRT 3ª Região 

JT reverte justa causa aplicada a motorista que cochilou ao volante (TRT 3ª Região)

"A dispensa por justa causa decorre da prática de uma falta grave pelo empregado. O ato praticado tem que ser extremamente grave, de forma a inviabilizar a continuidade do vínculo de emprego, exatamente pela perda da confiança indispensável nesse tipo de relação.
Por se tratar da maior penalidade aplicada ao empregado e que deixa marcas profundas em sua vida profissional, para a caracterização da justa causa é necessária a existência simultânea de alguns requisitos, que devem ser comprovados pelo empregador de forma clara e indiscutível. Assim, o empregador deve demonstrar a culpa exclusiva do empregado, a gravidade de seu comportamento, o imediatismo na rescisão, para que não fique configurado o perdão tácito, o nexo de causalidade entre a falta grave e o dano causado ao empregador, além da singularidade e proporcionalidade da punição..."

Íntegra disponível em TRT 3ª Região

Empregada que não recebeu verbas rescisórias e guias TRTC será indenizada por danos morais (Fonte: TRT 3ª Região)

"O não pagamento das verbas rescisórias e entrega das guias correspondentes pode gerar, para a empregadora, o dever de indenizar o empregado por danos morais, tendo em vista o caráter alimentar desse crédito. Nesse sentido, foi o entendimento adotado pelo juiz André Luiz Gonçalves Coimbra, em sua atuação na Vara do Trabalho de Teófilo Otoni.
No caso analisado, o empregado alegou que, como não recebeu as verbas rescisórias e nem as guias para levantamento do FGTS, se viu em condições incertas, sem poder cumprir os compromissos financeiros assumidos, o que lhe causou sofrimento moral..."

Integra disponivel em TRT 3ª Região 

Empresa do Grupo Walmart deve regularizar jornada (Fonte: MPT)

"Liminar obriga a empresa a conceder intervalos para descanso aos empregados. MPT pede ainda dano moral de R$ 17 milhões
Natal – O supermercado Maxxi Atacado, empresa do grupo Walmart, está obrigado a regularizar a jornada e a conceder intervalos para descanso aos empregados, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A determinação é resultado de liminar concedida ao Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN), que está processando o mercado em R$ 17 milhões por dano moral coletivo.
Fiscalização do MPT comprovou, por meio da análise controle de ponto, que os funcionários do mercado cumpriam excesso de jornada, em alguns casos chegando a trabalhar até a madrugada. O Maxxi Atacado foi acionado depois de se recusar a assinar termo de ajuste de conduta.
“A empresa, valendo-se de sua posição econômica de destaque (integrante de um dos maiores grupos supermercadista do mundo), reiteradamente ignora a legislação trabalhista em todos os estabelecimentos do país, sendo objeto de recorrentes condenações na Justiça do Trabalho brasileira”, destacou o procurador regional do Trabalho Xisto Tiago de Medeiros Neto, que assinou a ação e é responsável pelo inquérito civil que apurou as irregularidades."

Fonte MPT

JBS de Naviraí é condenado por demissões discriminatórias (Fonte: MPT)

"Frigorífico pagará dano moral coletivo de R$ 300 mil por dispensar empregados que aderiram a greves
Campo Grande – A Justiça do Trabalho sentenciou o frigorífico JBS S.A, de Naviraí (MS), ao pagamento de dano moral coletivo de R$ 300 mil pela prática de demissões discriminatórias. A empresa foi processada pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) por dispensa em massa de grevistas e por divulgar informações desabonadoras e impedir o acesso de ex-empregados.
Foi comprovado que a empresa demitiu empregados que participaram da greve realizada em 2011 e que adotou procedimento para impedir o acesso de pelo menos um trabalhador às instalações do JBS. Em 2008, também houve, aproximadamente, 200 demissões motivadas pela greve.
Segundo a sentença do juiz do Trabalho Leonardo Ely, as condutas praticadas pela empresa são ilegais e atingem não só direitos individuais dos trabalhadores, mas também valores fundamentais da sociedade. “São atos discriminatórios que causam uma violação aos valores sociais que a Constituição Federal elegeu como prioritários para organizar a vida dos brasileiros..."

Íntegra disponível em MPT

Empresas deverão respeitar leis sobre trabalho de menores de idade (Fonte: MPT)

"Lanchonete e lava a jato assinaram TAC após fiscalização do MPT encontrar jovens exercendo atividades proibidas
Porto Velho – A Lanchonete Canaã e o Lava a Jato Montanha estão proibidos de contratar ou manter menores de idade em situação irregular. A determinação está presente em termo de ajuste de conduta (TAC) firmado junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O acordo ocorreu após fiscalização realizada em dezembro em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Polícia Federal (PF), Conselhos Tutelares, a Delegacia da Criança e do Adolescente, entre outros órgãos. Caso as cláusulas do TAC sejam descumpridas, estão previstas multas e outras penalidades.
Em audiência presidida pelo procurador do Trabalho Fabrício Gonçalves de Oliveira, a lanchonete e o lava a jato se comprometeram a deixar de contratar ou manter funcionários na faixa de 14 a 16 anos, exceto como aprendiz. Para empregados na faixa dos 16 a 18 anos, está proibida a atividade no período noturno e em locais insalubres e perigosos.
A lanchonete deverá pagar R$ 1 mil por cláusula do TAC descumprida caso sejam constatadas novas irregularidades. Entre elas estão as proibições do trabalho de criança e adolescente com uso de instrumentos perfurocortantes e de venda de bebidas alcoólicas a varejo. As obrigações foram determinadas com base no Decreto nº 6.481/08, que lista as piores formas de trabalho infantil.
As proibições previstas no TAC firmado pelo lava a jato atende o mesmo decreto e trata da manutenção, lavagem ou limpeza de veículos e suas consequências para trabalhadores menores de idade e dos artigos 405, I e 425 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que tratam da proibição de menores em locais insalubres e segurança do trabalho. Caso o TAC não seja cumprido, o lava a jato deverá pagar multa de R$ 1 mil por cláusula desrespeitada."

Fonte MPT

MPT pede condenação de empresa por dumping social (Fonte: MPT)

"Fábrica de cerâmicas é acusada de irregularidades no recolhimento de FGTS e no meio ambiente de trabalho
João Pessoa – O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campina Grande (PB) ingressou com ação civil pública contra a Cerâmica Barro Forte. A empresa é acusada de irregularidades no recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de empregados e no meio ambiente de trabalho. A ação, assinada pelo procurador do Trabalho Raulino Maracajá Filho, requer indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 300 mil. A empresa foi processada após demonstrar desinteresse em firmar termo de ajuste de conduta. 
Fiscalização da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) constatou que a empresa não recolhe os depósitos do FGTS de todos os seus empregados e já deixou de depositar o FGTS na conta dos trabalhadores na rescisão contratual sem justa causa. Além disso, também não vinha recolhendo a contribuição social de 10% incidente sobre o montante de todos os depósitos devidos ao FGTS.
Para Raulino Maracajá, a prática pode ser qualificada como “dumping social”, que é a vantagem indevida perante a concorrência. “A pertinência desses dispositivos no direito do trabalho é gritante, pois, normalmente, as agressões ao direto do trabalho acabam atingindo uma grande quantidade de pessoas.”
Segurança no trabalho – A inspeção da GRTE também constatou irregularidades no meio ambiente de trabalho, colocando em risco a saúde e segurança dos trabalhadores, assim como a ausência de exames periódicos."

Fonte MPT

Petrobras e ETX são condenadas por falta de segurança (Fonte: MPT)

"Estatal e terceirizada pagarão R$ 200 mil por problemas de saúde e segurança do trabalho em estação de produção no município de Carmópolis
Aracaju – A Petrobras e a terceirizada ETX Serviços de Perfuração e Sondagem de Petróleo Ltda. foram condenadas em R$ 200 mil por problemas de saúde e segurança do trabalho. As empresas foram processadas pelo Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) depois de um acidente grave com um trabalhador da ETX, que operava uma sonda de perfuração de Petróleo em estação de produção da Petrobras em Carmópolis (SE), em março de 2011. 
O valor da indenização é resultado de decisão do Tribunal Regional do Trabalho do estado (TRT-SE), que acatou recurso do MPT contra sentença da 9ª Vara do Trabalho de Sergipe e aumentou de R$ 50 mil para R$ 200 mil o dano moral coletivo. A decisão obriga ainda a ETX a garantir condições seguras de trabalho aos empregados e a Petrobras a fiscalizar e exigir de suas terceirizadas à melhoria das condições de segurança do meio ambiente de trabalho. 
A Petrobras também fica proibida de contratar prestadoras de serviço que apresentem irregularidades técnicas ou financeiras, além de não permitir que as empresas iniciem as atividades em Sergipe sem que seja elaborado e implantado Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e constituída uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
 Multa diária de R$ 1 mil será cobrada em caso de descumprimento. A ação foi conduzida pelos procuradores do Trabalho Emerson Albuquerque Resende e Vilma Leite Machado Amorim."

Fonte MPT

EL ESTADO DEL PODER CORPORATIVO – REFLEXIONES SOBRE EL PODER DE LAS CORPORACIONES (Fonte: Attac Madrid)

"El Informe Estado del Poder 2014 de TNI revela que en el último año, las empresas transnacionales (ETNs), especialmente los bancos y la industria de gas natural y petróleo, continuaron a beneficiarse extraordinariamente de la crisis económica y financiera mientras que los pueblos pagan el costo. A pesar de su responsabilidad por las crises financiera y ecológica, los paquetes de salvataje y de “austeridad” trabajan para beneficiar el 0,001% y restringir la renta y aumentar la presión sobre el 99%.
Nuestra investigación demostró que en los primeros nueve meses de 2013, los 25 multimillonarios más ricos aumentaron su riqueza en 85 mil millones de dólares, mientras que, en el sur global y en los EEUU y UE, más personas pierden su renta a través del desempleo o pérdida de subsistencia y soportan hambre y empobrecimiento. La centralización de poder también creció. Un estudio de 43 mil transnacionales mostró que menos de 1%, principalmente bancos, controlan las acciones de 40% de los negocios globales. Esto no es solamente injusto, pero también demuestra la vulnerabilidad extrema de nuestro sistema económico actual.
Las estadísticas muestran que nuestra inhabilidad de resolver la pobreza, la desigualdad, tener educación gratuita o investir en una transición verde no tiene su causa en la falta de dinero, pero en la cuestión de quien lo detiene. La riqueza actual de los 100 más ricos podría, por ejemplo, pagar por 1.111 años de los gastos públicos de Ruanda o 130 años de los costes de la adaptación al cambio climático..."

Íntegra disponível em Attac Madrid