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sexta-feira, 1 de junho de 2012
Opositores da PEC enfrentam denúncias (Fonte: Brasil de Fato)
Centrais rejeitam proposta do governo para isenção de IR na participação nos lucros paga a trabalhadores (Fonte: Portal da FUP)
A proposta do governo prevê alíquotas de 0 a 27,5%. Até R$ 5 mil é zero; de R$ 5 a R$ 7 mil, 7,5%, de R$ 7 a R$ 8,5 mil, 15%; de R$ 8,5 a R$ 10 mil, 22,5%; e para quem recebe PRL de mais de R$ 10 mil, alíquota de 27,5%. Os sindicalistas consideraram o valor um retrocesso e entregaram uma contraproposta de isenção total do imposto para quem recebe até R$ 10 mil de PLR. A partir desse valor, a isenção seria escalonada.
Outro ponto que não agradou aos representantes das centrais é a proposta de que a isenção passe a valer apenas a partir do próximo ano. Segundo Nélson Barbosa, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, o governo não pode isentar a partir deste ano porque, segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, para ter desoneração tem de ter compensação, ou seja, o governo teria de aumentar algum outro imposto para garantir a receita.
O Secretário de Finanças da CUT, Vagner Freitas, disse que é bastante positivo o governo negociar com os trabalhadores esta reivindicação, porém, é preciso entender que, adiar esta desoneração para o ano que vem vai contra o interesse do próprio governo que está tomando medidas para aquecer a economia. "É correto aquecer a economia, em especial o mercado interno e todos os esforços nesse sentido estão sendo tomados por vocês. Portanto, para nós, não isentar este ano e partindo de um valor maior que R$ 5 mil, vai contra os interesses do governo. Se é séria a intenção do governo de aquecer o mercado interno, nossa proposta coloca milhões de reais no mercado brasileiro. É dinheiro na mão do trabalhador que vai para o consumo".
A contrapoposta da CUT prevê isenção total para quem ganha até R$ 10 mil e, para quem ganha acima de R$ 50 mil, alíquota de mais de 27,5%, progressivamente. "A progressividade é uma bandeira histórica da CUT. É uma questão de justiça tributária, quem ganha mais tem de pagar mais, especialmente no que se refere aos valores pagos pelas empresas a seus executivos como forma de bônus".
Os sindicalistas relataram que o governo calculou em R$ 1,4 bilhão a renúncia fiscal com a isenção do imposto de renda a partir de R$ 5 mil de PLR. Na avaliação de Vagner Freitas, uma isenção mais abrangente traria benefícios para a economia. “Se o governo quer ser sério com a política de aquecer o mercado e combater a crise, a isenção maior colocaria no mercado interno um valor muito maior de recursos”."
ANS muda regra de reajuste de plano de saúde para aposentado e demitido (Fonte: Estadão)
Cemig avalia Celpa e espera sinal da Iberdrola (Fonte: Valor)
Termelétrica movida a casca de arroz entra em operação comercial no RS (Fonte: Jornal da Energia)
A Dalkia Brasil, empresa do grupo francês EDF, anunciou a entrada em operação comercial da maior termelétrica brasileira com geração de energia a partir da casca do arroz. Localizada no município de São Borja, no Rio Grande do Sul, a UTE São Borja operava, até então, em fase de comissionamento. Agora, com o início da geração remunerada, a companhia pretende atingir 85 mil MW produzidos em 2012, correspondentes a capacidade total de operação durante um ano.
"A planta chegou aos 100% de operação, 12,33MWh, no início de maio", calcula Philippe Roques, diretor industrial da empresa, ao contar que na tarde desta quinta-feira (31/5) a unidade operava com uma carga de 9,5 MW/hora por conta de alguns ajustes que estão sendo feitos. A potência instalada é de 12,5MW.
O empreendimento, pertencente ao fundo alemão MPC Bionergie Brasilien GmbH & Co, deve consumir 100 mil toneladas de casca de arroz ao ano para operar. A estimativa é de que, do total de energia gerado, cerca de 10% seja utilizado para alimentação própria e o restante comercializado para a rede. A UTE de São Borja é a primeira planta de biomassa operada pela Dalkia no Brasil – no mundo, a empresa administra aproximadamente 280.
A casca do arroz é um insumo descartado em aterros, sem valor comercial, o que torna estratégica a escolha desta matriz, uma vez que o Rio Grande Sul é o maior produtor brasileiro do grão. "Trabalhamos em parceria com os pequenos produtores do entorno da usina", explica Philippe Roques. O executivo da Dalkia destaca que, além de contribuir para a economia local, o negócio é sustentável."
Extraido de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=10081&id_secao=5
Prisões revelam laços entre empresários e ditadura na Argentina) (Fonte: Rede Brasil Atual)
Por: Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo – A Justiça argentina decretou ontem (31) a prisão preventiva de sete ex-militares e policiais acusados de sequestrar, torturar e desaparecer com os corpos de seis militantes do Partido Comunista durante a ditadura (1976-1983). A ação repressiva ocorreu na localidade de Tumbaya, província de Jujuy, norte do país, durante os primeiros meses do regime – e oferece evidências da parceria entre empresários e militares para a eliminação de opositores políticos.
De acordo o diário Página 12, a reativação dos processos que apuram crimes de lesa-humanidade tem levado esperança aos defensores dos direitos humanos na província de Jujuy. Principalmente após a Justiça ter intimado o empresário Pedro Blaquier para prestar esclarecimentos sobre sua suposta colaboração com o regime, que, em sete anos, assassinou cerca de 30 mil pessoas, incluindo crianças e idosos. Os militares assumem responsabilidade sobre 8 mil mortes.
Blaquier é acusado de apoiar uma operação que sequestrou 400 pessoas em julho de 1976: 30 permanecem desaparecidas. Os sobreviventes alegam ter sido transportados em veículos da empresa de Blaquier, Engenhos Ledesma. A companhia nega envolvimento de seu presidente no episódio, que ficou conhecido como Noite do Apagão, e diz que Blaquier está com a saúde debilitada: tem 84 anos e sofre de problemas cardíacos e pulmonares.
Por isso, a Justiça ainda não decidiu se o empresário poderá depor. O simples fato de ter sido intimado, porém, já é uma vitória para quem perdeu filhos e amigos durante o regime. "Esse interrogatório será histórico, não apenas porque permitirá elucidar uma das causas mais emblemáticas de direitos humanos em Jujuy, mas também porque permitirá revelar os laços entre o poder econômico e os repressores", analisa Inés Peña, presidenta da Mães e Familiares de Presos Desaparecidos de Jujuy. "O poder econômico também foi a ditadura.""
ANS: mudanças para aposentados e demitidos (Fonte: O Globo)
A partir de hoje passam a valer novas regras para a manutenção de demitidos e aposentados nos planos de saúde, informou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Só terão direito a continuar com o benefício ex-empregados que tenham contribuído no pagamento da mensalidade do plano de saúde empresarial. Especialistas na área dizem que as novas regras aperfeiçoam as resoluções sobre o assunto, mas o consumidor deve refletir muito antes de resolver ficar no mesmo plano pois há também desvantagens, como o reajuste devido à sinistralidade, o que pode aumentar muito o valor da mensalidade.
Fitch Ratings vê Cemat à beira do calote; Celpa já é considerada "lixo" (Fonte: Jornal da Energia)
Por Luciano Costa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings anunciou nesta quarta-feira (30/5) a mudança da nota da distribuidora de energia elétrica Cemat, que atende o Mato Grosso. As avaliações que medem a probabilidade de inadimplência da companhia (IDRs) e o rating nacional de longo prazo da concessionária passaram de C para RD, o que significa que, na prática, a empresa já é vista como parcialmente inadimplente. A nota está apenas um patamar acima da classificação D, que representa "lixo" ou empresa em situação de inadimplência total com seus compromissos.
A nova visão da Fitch sobre a Cemat é resultado de "alteração das condições de algumas obrigações financeiras" da companhia, incluindo a segunda e a quarta emissões de debêntures. A agência afirma que a distribuidora, que pertence ao Grupo Rede, tomou atitudes que refletem "uma reestruturação de dívida". E que, "embora os investidores tenham concordado com as novas condições" das debêntures, "estas resultaram em uma mudança significativa das condições contratuais originais, com o intuito de evitar um evento de inadimplemento".
No dia anterior, 29 de maio, a Fitch já havia rebaixado o rating da segunda e da quarta emissões de debêntures da Cemat para D, o que representa "lixo" para os investidores. A explicação, na ocasião, foi a mesma: a agência entendeu que as mudanças nos papéis, como revisão de vencimento, foram "resultado de uma renegociação forçada entre a Cemat e seus credores" para evitar um calote.
No comunicado desta quarta (30), a Fitch também aponta as notas atribuídas à Celpa, outra distribuidora da Rede Energia, que entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia, que atende o Pará, teve classificações de probabilidade de calote (IDRs) em moeda estrangeira e local colocados como D. O rating nacional de longo prazo da companhia também ficou com a pior nota possível.
Já no caso da Rede Energia, a controladora dessas companhias, as notas são C, o que significa que "a inadimplência é iminente" ou que os compromissos financeiros problemáticos ou inadimplentes apresentam "potencial de recuperação que vai de abaixo da média para pobre".
A Rede Energia também viu seus auditores independentes, da KPMG, se negarem a tecer opiniões sobre suas demonstrações financeiras de 2011. O motivo da renúncia foi a atual situação da companhia, que colocaria em dúvida a viabilidade de continuação do negócio."
Extraido de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=10074&id_secao=17
TRT-MA mantém pagamento de auxílio-alimentação a aposentado da Caixa (Fonte: TRT 16ª Reg.)
A Segunda Turma julgou recurso ordinário interposto pela Caixa contra sentença da Sexta Vara do Trabalho (VT) de São Luís, que a condenou a restabelecer o pagamento de ticket-alimentação a um aposentado nos mesmos valores pagos ao pessoal da ativa, sob pena de multa diária de R$ 100, até o limite de R$ 30 mil; além de pagar as diferenças vencidas do benefício, relativas ao período em que a verba foi suprimida, com base no mesmo valor que era pago na época da supressão e seus posteriores reajustes.
Para a Caixa, o auxílio-alimentação sempre teve caráter indenizatório, com a única finalidade de propiciar ao trabalhador uma alimentação de qualidade. A empresa pública alegou que com a aposentadoria houve a extinção do contrato de trabalho e de qualquer responsabilidade em relação ao futuro para com o ex-empregado.
Ainda, conforme a Caixa, o posicionamento do TST apenas não admite a supressão do auxílio-alimentação àqueles ex-empregados que já eram aposentados e recebiam normalmente o benefício quando da sua supressão em fevereiro de 1995. No processo analisado, alegou a empresa, o trabalhador aposentou-se em abril de 2010 e nunca chegou a receber o benefício na condição de ex-empregado, sendo indevido o pagamento da verba.
O relator do recurso, desembargador James Magno Araújo Farias, seguiu a jurisprudência do TST (Súmulas 51 E 288) e o que prevê a CLT, no artigo 468, ao votar pela manutenção da decisão do juízo da Sexta VT de São Luís. No entendimento do relator, a Caixa concedeu o auxílio-alimentação aos seus empregados, de forma habitual, em data anterior à superveniência da lei que regulamentou o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), instituído pela Lei nº 6.321, de 14.04.1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14.01.1991.
Para ele, com o advento do PAT, a adesão ao regime jurídico por ele imposto, em tese, só seria lícita relativamente aos funcionários admitidos após a entrada em vigor dessa legislação, conforme previsto na Súmula 51 do TST.
Segundo o desembargador James Magno Farias, o benefício concedido "por mera liberalidade do empregador, pela habitualidade e constância de seu pagamento, passou a assumir natureza salarial, com integração definitiva no orçamento mensal dos beneficiários, não devendo ser passível de supressão, uma vez que erigido à categoria de cláusula benéfica e assim incorporada nos contratos de trabalhos dos empregados beneficiados com o recebimento desta verba", ressaltou.
O desembargador destacou que a Súmula 241, do TST, pacificou entendimento no sentido de que o auxílio-alimentação, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração dos empregados para todos os efeitos legais.
O desembargador James Magno Araújo ressaltou que a Caixa é empresa pública e se sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações trabalhistas. Portanto, o pedido do processo analisado deve ser examinado segundo as regras do Direito do Trabalho contidas no artigo 468 da CLT, que diz somente ser lícita a alteração nos contratos individuais de trabalho por mútuo consentimento das partes e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado.
"Desta forma, é indiscutível a natureza salarial da verba auxílio-alimentação, a qual, pela habitualidade e constância de sua concessão através dos anos, acabou por se incorporar de forma definitiva ao orçamento doméstico do empregado, sendo insuscetível de supressão unilateral, sob pena de indiscutível alteração unilateral do contrato de trabalho, e violação ao artigo 468 consolidado", concluiu.
O julgamento do recurso ocorreu no dia 24.04.2012, e o acórdão (decisão de segunda instância) foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 02.05.2012."
Extraido de http://www.trt16.jus.br/site/index.php?noticia=25839
Uso do FAT para qualificação caiu 46% no ano passado (Fonte: Valor Econômico)
O ritmo está mais fraco em 2012. Até ontem, o Codefat empenhou R$ 6 milhões com a qualificação de mão de obra nos primeiros cinco meses do ano, e apenas R$ 125,3 mil foram efetivamente pagos - a dotação autorizada pelo conselho para essas despesas em 2012 é de R$ 162,9 milhões. Além dos recursos do FAT, o próprio Ministério do Trabalho desenvolve ações para a qualificação profissional. Para 2012 são R$ 348 milhões previstos com programas de qualificação, e, até ontem, apenas R$ 48,6 milhões foram empenhados. Destes, R$ 984,9 mil foram efetivamente pagos.
Governo estuda alíquota maior para imposto sobre PLR acima de R$ 20 mil (Fonte: Valor Econômico)
Telefónica oscila, mas não afunda (Fonte: Valor Econômico)
OIT estima 60 milhões de empregos verdes (Fonte: O Globo)
Em Belém, “Puta Dei” luta pelos direitos das prostitutas do Pará (Fonte: Terra)
No dia 2 de junho de 1975, 150 prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, na França, para protestar contra o cerco a liberdade que sofriam.
Segundo os organizadores do evento, de lá para cá, o movimento se fortaleceu, teve avanços e conquistas, mas ainda sofre com os preconceitos e a falta de informação.
Após 37 anos do protesto que marcou a trajetória da classe trabalhista, mulheres de todo o mundo comemoram o Dia Internacional da Prostituta, uma data para reforçar o combate aos estigmas que estas profissionais sofrem diariamente.
Preliminares
As atividades do Puta Dei começam às 9 da manhã e se estendem até a noite percorrendo o trajeto do “Quadrilátero do Amor” – área do tradicional bairro da Campina, que marcou tempos áureos da capital paraense formando o quadrado compreendido entre as ruas Padre Prudêncio, 1º de Março, Riachuelo e General Gurjão.
Cada ação da programação visa fortalecer o debate sobre a profissão e, principalmente, quebrar tabus que impedem e distorcem um tratamento real sobre as questões da classe.
Blog das Esquinas
Logo pela manhã, no Corredor Polonês, após um exercício corporal de apresentação, um workshop de comunicação apresenta o processo de construção do “Blog das Esquinas”.
Resultado de uma bolsa do edital Fundo Brasil, do governo federal, a página virtual pretende ser um canal entre a classe e veículo de comunicação com a sociedade, propondo uma nova forma de tratar sobre o assunto, além dos estereótipos reforçados pela grande mídia.
Ato Puta Dei
Pela parte da tarde, o Ato Puta Dei, realizado na sede da Gempac, vai reunir articuladores locais e nacionais da Rede de Prostitutas do Brasil em uma mesa que discutirá a legalização da profissão.
Do encontro, que será transmitido em rede e contará com a participação virtual de convidados, deve sair uma ata a ser apresentada em audiência pública na Assembléia Legislativa do Pará.
Antes do Puta Dei, o Cine Gempac, cineclube que atua na sede física da entidade, vai apresentar uma sessão de pornochanchada para esquentar a programação.
Oficina de Orgasmos e Corrida das Calcincas
No fim da tarde, a Corrida de Calcinhas, atividade já tradicional do movimento nacional de prostitutas(inspirado na corrida realizada pelo movimento de prostitutas da Paraíba), toma as ruas da Campina, com saída da frente do Teatro Cuíra.
Ali também será realizada uma oficina inusitada sobre orgasmo, fruto de uma preocupação latente da prostituta Cinderela, cujos anos de atuação no mercado mostrou como poucos gozam da plenitude do sexo.
No início da noite, intervenções teatrais com os grupos Madalenas e Perifeéricos tomam a rua, numa movimentação de cortejo até a Gempac, onde a programação se encerra com a Noite de Gala, que conta com a participação dos músicos Allan Carvalho e Luiz Girard e djs.
Zona de Direitos
Propor novas formas de refletir sobre o trabalho das prostitutas e compreender, principalmente, que a legalização da profissão pode por fim a uma série de incertezas e inseguranças que assolam estas trabalhadoras.
Para Leila Barreto, secretária da Gempac, a programação arrojada é o verdadeiro e mais íntimo reflexo do cotidiano destas profissionais.
- Estamos cansados da institucionalização de nossos sonhos, uma volta à identidade das esquinas e dos espaços que nos legitimem. Nossa programação quer instigar a reflexão, discutir a realidade e trazer para este universo algo lúdico, que é o que nos envolve no dia-a-dia mesmo.
Segundo Leila Barreto, as atividades que foram propostas no projeto aprovado pelo Fundo Brasil, como o lançamento do blog, assim como a mostra sonora Zona de Direitos, resultado de uma curadoria sobre as notícias relacionadas a prostituição ao longo destes 20 anos de atuação da entidade, e que será lançada no Puta Dei, são tentativas de trazer novo olhar sobre as prostitutas.
- Agora é só deixar os pudores em casa e tomar as ruas do Quadrilátero do Amor, pois sábado vai ser um puta dia – acrescenta Leila Barreto.
Serviço: Puta Dei. Sábado, 2 de junho, a partir das 9 horas até a noite. Local: Gempac (esquina da Rua General Gurjão c/ Padre Prudêncio), Corredor Polonês (General Gurjão, 253) e Teatro Cuíra (esquina da Riachuelo c/ 1º de Março) – Campina. Entrada Franca.
Parceiros e apoio: Proex – Ufpa, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Teatro Cuíra, Coisa de Negro, Corredor Polonês, Comitê Arte Pela Vida, Mocambo, Omar e Equipe Cabelo e Maquiagem e Viconvi."
Extraído de http://terramagazine.terra.com.br/blogdaamazonia/blog/2012/06/01/em-belem-puta-dei-luta-pelos-direitos-das-prostitutas-do-para/
Emprego e renda dos trabalhadores melhoram no primeiro trimestre (Fonte: Gazeta do Povo)
Processo Eletrônico expõe precariedade de acesso à rede no Nordeste (Fonte: Portal da OAB)
TRF condena fazendeiro do Pará por trabalho escravo (Fonte: Brasil de Fato)
Ministério da Previdência normatiza aposentadoria por invalidez (EC 70/2012) (Fonte: Ministério da Previdência)
Saneamento é o sexto problema apontado por brasileiros (Fonte: Tratamento de Água)
Extraído de http://www.tratamentodeagua.com.br/R10/Noticia_Detalhe.aspx?codigo=24673
Água potável de 16 capitais está contaminada (Fonte: Tratamento de Água)
Vista suspende julgamento de questão de ordem sobre repercussão geral (Fonte: STF)
Bancária relata experiência do Brasil para sindicalistas norte-americanos (Fonte: Brasil Atual)
Rita lembrou a resistência da sociedade à ditadura (1964-85) e o surgimento de líderes sindicais que marcariam presença na história brasileira – Luiz Inácio Lula da Silva, retirante nordestino que fez carreira em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, foi o centro da fala. Na reta final da ditadura, retomada a organização sindical, com participação de setores acadêmicos e da Igreja Católica, funda-se o Partido dos Trabalhadores (PT). “A fundação do PT não era suficiente para a transformação social que queríamos, começamos então a discutir a unidade dos sindicatos em uma grande central. Em 1983 criamos a CUT”, afirmou. “Que nasce com princípios de liberdade e autonomia sindical, que nasce independente de governo, estado, partido político e agrupamentos políticos. A CUT abriga todas as lutas sociais, mulheres, negros, jovens, meio ambiente. Nos organizamos vertical (sindicatos, federações e confederações) e horizontalmente objetivando a unidade dos trabalhadores, promovendo a organização inter categorias.”
O SEIU se organiza no território norte-americano, no Canadá e em Porto Rico, reunindo trabalhadores de serviços de saúde e também os funcionários de serviços em propriedades, com mais de 225 filiados. A participação da brasileira na Convenção faz parte do crescimento do intercâmbio entre os sindicatos brasileiros, notadamente a CUT, com os sindicalistas norte-americanos.
Em abril estiveram em São Paulo e no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representantes da UAW (sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico), da AFL-CIO (central sindical norte-americana). Esse intercâmbio sindical entre Brasil e Estados Unidos ganhou novo formato a partir de duas realidades quase opostas. Os trabalhadores norte-americanos sofrem os efeitos da recessão, do desemprego e do endividamento resultantes da crise bancária de 2008. E, no lado oposto, mesmo com a crise mundial, o crescimento econômico brasileiro, o regime de quase pleno emprego e programas contra a miséria.
Há nos Estados Unidos relação direta entre o empobrecimento da classe média e o enfraquecimento da atuação dos sindicatos, resultado de perseguição, falta de liberdade e preconceito contra os sindicatos e sindicalistas. Em oposição, o Brasil sai de uma ditadura, para para o regime democrático, e elege governos dos trabalhadores. "É impressionante o carinho que recebi após o discurso, como a história do Brasil é forte nos países que visito", disse Rita Berlofa. "É uma pena que o debate midiático e os partidos de oposição dentro do Brasil ignorem essa realidade", completa."
Extraído de http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2012/05/bancaria-relata-experiencia-do-brasil-para-sindicalistas-norte-americanos?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Mundo tem 20,9 milhões de vítimas de trabalho forçado, diz OIT (Fonte: @blogdosakamoto)
A organização, ligada às Nações Unidas, não divulga o cálculo por país mas por macrorregiões. A margem de erro é de 7%, ou seja, a estimativa – considerada conservadora por seus realizadores – vai de 19,5 milhões a 22,3 milhões. Alguns dados do estudo:
- Do total, 18,7 milhões (90%) são explorados no setor privado. Destes, 4,5 milhões (22%) são vítimas de exploração sexual forçada e 14,2 milhões (68%) de exploração do trabalho forçado em atividades econômicas, como agricultura, construção civil, trabalho doméstico ou industrial;
- Outros 2,2 milhões (10%) estão sujeitos a formas de trabalho forçado impostas pelo Estado, como o que ocorrem em algumas prisões ou em forças armadas rebeldes ou exércitos nacionais;
- A incidência por mil habitantes é maior na Europa Central, no Leste Europeu e na região da Comunidade de Estados Independentes (ex-União Soviética), com 4,2 casos/mil habitantes e na África, com 4/mil. É mais baixa nos países com economias desenvolvidas e na União Européia (1,5/mil);
- Em termos absolutos, a região da Ásia e Pacífico apresenta o número mais alto de trabalhadores forçados no mundo: 11,7 milhões (56% do total). O segundo maior número é registrado na África, com 3,7 milhões (18%), seguido pela América Latina, com 1,8 milhão de vítimas (9%). Nas economias desenvolvidas e na União Européia existem 1,5 milhão (7%) de trabalhadores forçados, enquanto que nos países da Europa Central e Leste Europeu e na Comunidade de Estados Independentes são registrados 1,6 milhão (7%) de pessoas. No Oriente Médio, o número de vítimas é estimado em 600.000 (3%);
- Há 9,1 milhões de vítimas (44%) que se deslocaram, seja dentro de seus países ou para o exterior. A maioria, 11,8 milhões (56%), está submetida a trabalho forçado em seus países de origem ou residência. Os deslocamentos entre fronteiras estão estreitamente vinculados com a exploração para fins sexuais.
Em nota divulgada pela OIT, a diretora do Programa Especial de Ação para Combater o Trabalho Forçado, Beate Andrees, afirma que "tivemos progresso ao assegurar que a maioria dos países tenha uma legislação que penalize o trabalho forçado, o tráfico de seres humanos e as práticas análogas à escravidão". Contudo, segundo ela, "ainda é complicado ter êxito em processos judiciais contra indivíduos que causam tal sofrimento a tantas pessoas".
Para ilustrar, no Brasil, há cerca de quatro dezenas de casos que resultaram em condenações criminais por conta de trabalho escravo contemporâneo em um universo de mais de 3 mil fazendas fiscalizadas por denúncias relativas a esse crime e 42 mil trabalhadores libertados desde 1995. Não há informação de empregador que tenha cumprido pena na cadeia após sentença transitada em julgado.
De acordo com a OIT, a metodologia utilizada pela instituição, em 2005, para estimar que o mundo tinha, ao menos, 12,3 milhões de pessoas submetidas ao trabalho forçado foi revista e melhorada. O dado anterior por exemplo, tinha margem de erro de 20%, em comparação aos 7% da estimativa divulgada hoje. Por isso, não é possível afirmar que o número de escravos aumentou.
"Produzimos estas novas estatísticas em nível regional e mundial utilizando uma grande variedade de fontes secundárias, complementadas pelos resultados de nossos estudos nacionais realizados em colaboração com contrapartes locais, o que nos permite extrapolar dados provenientes de meios de comunicação ou de outras fontes indiretas. No entanto, ainda estamos longe de uma situação ideal na qual os países possam realizar suas próprias medições. A OIT poderá apoiar o fortalecimento das capacidades necessárias para cumprir esta difícil tarefa", afirma Andrees.
Em 2001, a Comissão Pastoral da Terra, organização ligada à Igreja Católica e uma das mais importantes no combate ao trabalho escravo no país, propôs 25 mil como o número mínimo de trabalhadores rurais que, anualmente, eram submetidos à escravidão na Amazônia brasileira. Essa estimativa resultava de interações entre os números anuais de pessoas encontradas pela fiscalização, a observação do fluxo de trabalhadores migrantes e a uma análise da instituição de que para cada pessoa libertada outras três continuariam em cativeiro. A preocupação da CPT foi de alertar a sociedade com um número que sinalizasse a relevância numérica do problema sem cair num exagero insustentável cientificamente.
Na falta de outra, a estimativa foi aceita e utilizada por várias entidades. Em 2003, o governo brasileiro endossou o número ao colocá-lo no Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Em 2004, uma delegação brasileira nas Nações Unidas reconheceu também o número de 25 mil como estimativa mínima e, posteriormente, a própria Organização Internacional do Trabalho. Outra estimativas apareceram, como a de 40 mil ou 100 mil trabalhadores nessas condições, mas nenhuma delas foi utilizado pelas principais entidades estatais ou da sociedade civil que atuam no combate a esse crime.
Apesar do esforço estatístico trazido pela Comissão Pastoral da Terra, ele não seguiu normas científicas ou passou por uma atualização. A Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), que reúne instituições públicas e da sociedade civil para monitorar as políticas públicas contra esse crime no país, parou de utilizar a estimativa da CPT e qualquer outra em 2007.
No ano passado, a OIT ofereceu ao Brasil apoio técnico para o desevolvimento de uma estimativa do número de escravos no país. Os custos de tal levantamento estão sendo analisados pela Conatrae e o governo brasileiro.
Por outro lado, devido às informações dos trabalhadores colhidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego no momento do resgate, há um perfil traçado de quem é a vítima no Brasil. Por exemplo, no caso de exploração econômica, entre 2003 e 2009, os libertos foram homens (95%), entre 18 e 44 anos (82%), analfabetos ou com até quatro anos de estudo (68%), oriundos de Estados como o Maranhão e o Pará."
Senado italiano aprova reforma trabalhista precarizante: "En la crisis, los trabajadores pagan el pato" (Fonte: Página/12)
La norma tiene como objetivo facilitar a las empresas el despido de los trabajadores cuando las condiciones económicas empeoren e incentivar a los patrones a ofrecer más puestos de trabajo fijos en lugar de contratos precarios y temporales. De esta manera, las empresas podrán alegar como argumento de despido de trabajadores una supuesta mala situación económica. La nueva ley fue fuertemente criticada por los sindicatos y las centrales obreras y provocó desacuerdos dentro de la coalición de centroizquierda y de derecha que apoya al tecnócrata Monti en el Parlamento desde su asunción a fines del año pasado por presión de los mercados.
Sin embargo, en el durísimo debate parlamentario, los sindicatos y el Partido Demócrata (de centroizquierda) lograron introducir un cambio que otorga a los tribunales la facultad de ordenar a las empresas que readmitan a los trabajadores despedidos en determinadas circunstancias. En tanto, el partido Pueblo de Libertad fundado por el ex primer ministro Silvio Berlusconi, el antecesor de Monti, y los grupos de presión empresariales consiguieron imponer ciertos límites para los contratos laborales a tiempo parcial y los temporales, que profundizaron el carácter flexibilizador de la nueva norma.
Mientras se salvaban los bancos y los gerentes que los fundieron recibían altísimas indemnizaciones o bonificaciones, Portugal aprobó reformas similares en enero y España en febrero, como parte de una ola de ajustes efectuados por los países del sur de la Zona Euro que tratan de cumplir con las exigencias de la Unión Europea y el Fondo Monetario Internacional para salir de una profunda crisis económica."
Extraido de http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-195361-2012-06-01.html
Hollande recorta las remuneraciones de altos ejecutivos de empresas estatales (Fonte: La Jornada)
Periódico La Jornada
Viernes 1º de junio de 2012, p. 34
París, 31 de mayo. El gobierno del presidente Francois Hollande emprendió el ataque contra las altísimas remuneraciones en las grandes empresas francesas de propiedad estatal, en cumplimiento de una de sus promesas de campaña.
El gobierno francés anunció hoy que se opone a la atribución de una importante prima de partida del presidente de la firma de aeronáutica y de defensa Safran, en la que el Estado tiene 30 por ciento de los derechos de voto. El "paracaídas dorado" del directivo Jean-Paul Herteman fue rechazado inmediatamente después por la asamblea general de accionistas.
De la misma manera, el gobierno indicó que, en nombre de la "decencia salarial", votará contra el pago de una prima de no competencia de 400 mil euros a Pierre-Henri Gourgeon, ex jefe de la compañía Air France/KLM, en la que el Estado es accionista minoritario (15 por ciento). Se espera que los accionistas hagan esta votación en breve.
Hollande, quien asumió como presidente de Francia el 15 de mayo, ha multiplicado las medidas simbólicas sobre los salarios de los dirigentes políticos y los patrones de empresas. La palabra clave del nuevo ejecutivo francés es el "ejemplo".
El nuevo gobierno dio el tono ya el 17 de mayo al anunciar una reducción de 30 por ciento del salario del jefe de Estado y de los ministros.
La misma política es adoptada para los salarios de las empresas del sector público o de las que el Estado es accionista.
En espera de una ley (después de las legislativas previstas para el 10 y el 17 de junio), el ministerio de Economía indicó hoy que el gobierno tomará dentro de 15 días las "medidas conservadoras necesarias" para evitar los excesos en materia de remuneración de los altos directivos de empresas públicas.
"La reducción de la jerarquía de los salarios dentro de las empresas públicas, de 1 a 20" se hará rápidamente, recalcó el ministro de Finanzas, Pierre Moscovici, tras evocar la "moralización de los dirigentes de empresas".
Es decir, que la remuneración de un patrón no podrán sobrepasar un monto 20 veces superior al salario más bajo pagado en su empresa.
La limitación de los sueldos de los altos directivos es una medida sumamente popular, aprobada por cuatro de cada cinco franceses, según un reciente sondeo, en el actual contexto de crisis y de rigor presupuestario.
No obstante, el alcance de la medida podría limitarse a algunos patrones de los grupos en los que el Estado posee más de la mitad del capital, como Aeropuertos de París, Areva (nuclear), Correos, Francesa de Juegos (juegos de azar), la SNCF (Sociedad Nacional de Ferrocarriles) y EDF (energía).
Y entre ellos las situaciones son muy diversas: el sueldo del presidente de la SNCF, Guillaume Pepy, estaría por debajo del límite, según una fuente bien informada. En cambio, el de EDF, Henri Proglio, ya en la mira a raíz de su proximidad con el ex presidente conservador Nicolas Sarkozy, sería muy superior (64 veces el salario de base).
En los consejos de administración mixtos (Estado y sector privado), todo deberá ser negociado. Tal será el caso de GDF Suez (energía), Renault (automóvil), EADS (aeronáutica) o Air France-KLM.
"Yo creo en el patriotismo de los dirigentes, que pueden comprender que la crisis exige la ejemplaridad de las elites políticas y económicas", declaró el primer ministro Jean-Marc Ayrault.
Pero no pareciera que tal patriotismo esté garantizado: el presidente de Air France-KLM, Jean-Cyril Spinetta, indicó este jueves que sin duda la prima otorgada a Gourgeon será rechazada, pero, dado que éste ya la ha cobrado, eso no implica que el interesado la devuelva.
Pierre-Henri Gourgeon no pudo ser contactado el jueves por Afp, pero uno de sus allegados estimó que "no tiene interés en renunciar a esa prima" que es "jurídicamente inatacable"."
Extraido de http://www.jornada.unam.mx/2012/06/01/mundo/034n1mun
Salário real médio do trabalhador atinge maior valor para março desde 2002, segundo pesquisa Ipea (Fonte: Planalto)
Emprego e renda dos trabalhadores melhoram no primeiro trimestre (Fonte: Gazeta do Povo)
Os números abrangem as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife e a pesquisa avaliam o desempenho do mercado de trabalho no primeiro trimestre deste ano segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação entre os primeiros trimestres de 2012 e 2011, os dados revelam que o rendimento dos trabalhadores por conta própria cresceu 4,8%, enquanto o dos empregados do setor público, 3,5%, e do setor privado, 4,3%. A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação.
Expectativa das famílias continuará alta
Ainda de acordo com o Ipea, o Índice de Expectativa das Famílias (IEF) sobre o desempenho socioeconômico do País dos próximos 12 meses continua alto apesar de ligeiro declínio constatado em abril. De acordo com pesquisa, o desemprego e a informalidade recuaram e a perspectiva é de continuidade deste quadro nos próximos meses.
A população ocupada cresceu 1,8%, em média, no primeiro trimestre deste ano, em comparação a igual período de 2011, enquanto os empregos com carteira assinada evoluíram 4,4%, o que equivale a cerca de 482 mil novos contratos formais. Os empregados sem carteira apresentaram retração de 5,4%. Já os ocupados por conta própria cresceram 1,1% .
O nível de informalidade no trabalho foi 34,1%, revelando queda de 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado.
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Íntegra disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1260845&tit=Emprego-e-renda-dos-trabalhadores-melhoram-no-primeiro-trimestre