terça-feira, 27 de setembro de 2016

Eike quis entregar repasses ao PSDB e a reação da Lava Jato foi devolver a lista (Fonte: Jornal GGN)

"Imagine a seguinte cena: um grande empresário brasileiro lê nos jornais que a Lava Jato chegou ao casal de marqueteiros que fez as campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e decide, espontaneamente, procurar a força-tarefa para explicar por que fez um repasse à dupla, em conta no exterior, no valor de R$ 5 milhões.

Para mostrar boa-fé, o magnata aproveita a oportunidade para entregar à Lava Jato uma lista de doações que ele fez de maneira "oficial" ou "privada" - sugerindo uso de caixa dois com direito a formulação de contratos de prestação de serviços.

Essas doações, segundo ele, foram feitas "republicanamente", com valores iguais a vários partidos e candidatos que o empresário sequer chegou a conhecer, como é o caso do senador Cristovam Buarque (PPS). E diz a frase mágica: se teve repasse de R$ 1 milhão ao PT, teve também ao PSDB. 

Qual a reação dos procuradores? Descartar a informação porque extrapola o campo de combate contra as gestões petistas e devolver a lista? Pois foi o que aconteceu no caso Eike Batista e Guido Mantega.

Em operação casada, a Lava Jato prendeu e soltou o ex-ministro da Fazenda nesta quinta (22), enquanto o Estadão, simultaneamente, publicou os vídeos da delação de Eike gravados pela própria força-tarefa..."

Íntegra: Jornal GGN

Mídia oculta a maior greve da história de luta dos bancários (Fonte: RBA)

"Blog do Miro – Nesta terça-feira (20), os bancários completaram 15 dias de paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhares do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), esta já é a maior greve da história da categoria em termos de abrangência. Balanço parcial indica que 13.071 agências estão fechadas – o que representa 56% do total de estabelecimentos em todo o país. Apesar desta prova de unidade e combatividade, a mídia rentista – que lucra fortunas com os anúncios publicitários dos bancos – evita dar maior destaque à mobilização. O registro é meramente formal, sem manchetes ou matérias mais aprofundadas. Alguns "calunistas", como Carlos Alberto Sardenberg, da TV Globo, até preferem afirmar que "a greve é política".

A força da greve decorre da intransigência e da arrogância dos banqueiros. Em oito rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou qualquer avanço na sua contraproposta de acordo coletivo. Ela ofereceu um mísero reajuste salarial de 7% – 2,39% abaixo da inflação oficial – e não deu garantias da manutenção do emprego. Os abutres financeiros alegam que o Brasil está em crise e que não há margem para aumento real de salário. O cinismo é descarado. Somente no primeiro semestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) chegou a R$ 29,7 bilhões. No mesmo período houve corte de 13.600 postos de trabalho.

"O aumento da folha de pagamento seria uma parte muito pequena em relação ao lucro dos banqueiros que dizem ter responsabilidade social. Isso num ano em que ainda tem o segundo semestre para arrecadar", afirma Roberto Osten, o Betão, presidente da Contraf-CUT. Para o sindicalista, a oligarquia financeira – que apoiou o "golpe dos corruptos" e aposta suas fichas na retirada de direitos trabalhistas pelo usurpador Michel Temer – está testando a força dos bancários. Ela pretende derrotar a greve para que sirva de exemplo para outras categorias de trabalhadores. O jogo é pesado. Betão cita o caso da retirada das faixas e cartazes da paralisação nas agências, numa tentativa de invisibilizar o movimento.

"Os banqueiros pretendiam fazer com que a população acreditasse que a nossa greve fracassou. Somado a isso, eles pressionam e constrangem para que alguns trabalhadores furem a greve. Os bancários e bancárias continuaram firmes e cada vez mais indignados com o desrespeito e com a truculência destas ações antissindicais dos bancos", afirma. Ele também crítica a postura da mídia patronal. "Alguns veículos de comunicação financiados pelos bancos têm dito que a nossa greve é político-partidária. A população não é boba e sabe que há mais de 30 anos nós fazemos campanha na mesma época. Quem diz que a greve é partidária, ou tem desconhecimento da história ou tem intenção de nos desmobilizar."..."

Fonte: RBA

Planalto vai restringir circulação de jornalistas a partir desta terça-feira (Fonte: Estadão)

"BRASÍLIA - A partir de terça-feira, 27, os jornalistas terão a circulação limitada dentro do Palácio do Planalto. Para circular no quarto andar, os profissionais de comunicação terão que ser acompanhados por funcionários da Secretaria de Comunicação. Até hoje, a limitação restringia-se apenas ao terceiro andar, onde fica o presidente da República. No quarto andar ficam os gabinetes dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).

De acordo com uma fonte, a proibição já estava sendo estudada, mas foi acelerada por conta de agendas importantes – como debates em torno da Reforma da Previdência – que os ministros terão pela frente. As reuniões acontecem no quarto andar e jornalistas abordam os participantes na saída. A ideia do governo ao afastar a imprensa é evitar a pressão de jornalistas sobre os ministros, o que estaria provocando a “antecipação de informações”.

No início da gestão do presidente Michel Temer a postura foi justamente a oposta e os profissionais de imprensa puderam por alguns dias circular inclusive no terceiro andar.  Depois da restrição de acesso ao andar em que fica o gabinete presidencial, agora a proibição foi será estendida..."

Íntegra: Estadão

Empate com Marta no Ibope abre chance de “voto útil” para Haddad (Fonte: Estadão)

"O “voto útil” dos ex-petistas com que Marta Suplicy (PMDB) contava para ajudá-la a ir ao segundo turno em São Paulo agora pode ser contra ela. O empate técnico com Fernando Haddad (PT) abriu uma nova possibilidade para o eleitorado que não quer um segundo turno entre João Doria (PSDB) e Celso Russomanno (PRB). O petista passou a ter chances teóricas de enfrentar o tucano, desde que Russomanno continue caindo nos próximos dias.

Se ficar caracterizado que Haddad tem mais chances de ir ao turno final contra Doria, o atual prefeito poderia roubar até 4 pontos de Marta. Se, ao contrário, as pesquisas indicarem que a candidata do PMDB tem mais chances, Marta poderia roubar até 6 pontos de Haddad. Para fazer essa conta basta cruzar a quantidade de eleitores que declaram intenção de voto em Marta ou Haddad e que não votariam em Russomanno de jeito nenhum.

Alguns dos eleitores de Marta podem acabar ajudando Haddad involuntariamente, porém. Faltando seis dias para irem à urna, apenas 28% dos eleitores da peemedebista sabem que seu número é o “15”, e 6% ainda acham que é o “13”. Russomanno tem o mesmo problema: só 30% sabem que seu número é o “10”. Embora o conhecimento do número deva aumentar bastante até domingo, Haddad sai de um patamar de conhecimento mais alto: 58% sabem que ele é o “13”. Assim como 63% sabem que Doria é “45”..."

Íntegra: Estadão

PATRUS: BRASIL TEM MINISTRO DA JUSTIÇA FORA DA LEI (Fonte: Brasil 247)

"O deputado e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias (PT-MG) constata que o Brasil tem um ministro da Justiça fora da lei. Em nota sobre o episódio do vazamento por Moraes da 35ª fase da Lava Jato, que prendeu Antonio Palocci, Patrus, que é advogado, diz "não há a menor sombra de dúvida" de que Moraes violou a lei e "abusou do poder político".

"A ditadura em marcha passou a exibir um elemento novo, tenebroso e escandaloso: o atual ministro da Justiça, já reconhecido protagonista de inúmeros atos antidemocráticos, travestiu-se agora, fora da lei, em arauto de operações policiais, em pregoeiro de ações de polícia a serviço de interesses eleitorais", escreve Patrus.

Ele acrescenta que não somente o ministro da Justiça "cometeu o crime de violação de sigilo funcional", mas também "abusou do poder político ao se valer da condição de Ministro de Estado da Justiça e, portanto, de superior hierárquico da Polícia Federal, para influenciar eleitores"..."

Íntegra: Brasil 247

Urge demitir o ministro da Justiça (Fonte: Blog do Juca)

"Na prisão de Antônio Palocci há duas surpresas: ter demorado tanto e a atuação do ministro da Justiça Alexandre de Moraes.

Ele a antecipou em Ribeirão Preto, cidade do detido, num comício eleitoral ao lado do candidato de seu partido, o PSDB, que perde nas pesquisas para o candidato do PDT. 

Que o ministro da Justiça seja informado de ações espetaculares é normal, mas que as antecipe é um absurdo.

Agora o ministro, que já advogou para o PCC e para Eduardo Cunha, o que talvez explique por que o deputado cassado ainda está solto, quer nos convencer que foi só força de expressão e coincidência.

Além do mais nos trata como imbecis.

Convenhamos que diante de tal ministro da Justiça, discutir arbitragem de futebol no Brasil passa a não ter nenhuma importância.

Terá Michel Temer a coragem de demiti-lo?..."

Fonte: Blog do Juca

Jornalista do Estadão e ministro da Justiça já sabiam da prisão de Palocci (Fonte: Debate Progressista)

"“A presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment, o ex-presidente Lula acaba de virar réu pela segunda vez, o cérebro político petista José Dirceu foi duplamente condenado, o eterno assessor econômico Guido Mantega está enrolado na Zelotes e foi preso (depois solto) ontem na Lava Jato. Ficou faltando alguém? Sim, falta Antônio Palocci.”

Ambos são conhecidos por terem relações com tucanos. Morais foi secretário de Geraldo Alckmin e Eliane é/foi casada com Gilnei Rampazzo, ex-marqueteiro do PSDB, e que participou da campanha de José Serra à presidência em 2010. Cantanhêde cobriu o tucano durante toda a eleição.

Em tempo: Alexandre Morais foi advogado de Eduardo Cunha, que – assim como a esposa – continuam “intocáveis” no âmbito da Lava Jato.

Adriana Justi no G1 – O ex-ministro Antonio Palocci foi preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, que foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta segunda-feira (26), em São Paulo. Ao todo, foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal..."

Prisão de Palocci e afirmação de Moraes politizam o jogo (Fonte: Os Divergentes)

"Dez entre dez jornalistas que cobrem a Lava Jato já sabiam há meses que em algum momento o ex-ministro Antônio Palocci seria preso. Em off, seu nome foi mencionado centenas de vezes pelas fontes ligadas à investigação. Mas vai ficar difícil para o governo explicar a afirmação do ministro tucano da Justiça, Alexandre Moraes, que neste domingo disse a integrantes do Movimento Brasil Livre que “esta semana tem mais”. Só que o Estadão estava perto e ouviu.

O que mais tem é, antes de tudo, declarações no estilo Tabajara como a de Moraes. A seis dias da eleição municipal, e na sequência de uma série de tiros da força tarefa contra o PT – a denúncia de Lula e a quase prisão de Guido Mantega -, vai ficar difícil evitar a politização do assunto. Deram bons argumentos ao PT e seus aliados.

A prisão de Palocci, com tudo o mais que aconteceu nos últimos dias, é péssima para o PT. Espera-se um fracasso retumbante nas urnas..."

Íntegra: Os Divergentes

TSE considera hipótese de poupar Michel Temer (Fonte: Blog do Josias)

"A equipe técnica do Tribunal Superior Eleitoral julga ter reunido provas suficientes para sustentar que o financiamento da campanha à reeleição de Dilma Rousseff e Michel Temer incluiu verbas desviadas do esquema criminoso da Petrobras. São evidências documentais e testemunhais suficientes para justificar a cassação da chapa que prevaleceu em 2014. Como Dilma já foi deposta, o mandato que está em jogo é o de Temer. E já começam a soar no TSE avaliações sobre a conveniência de poupar o substituto constitucional de Dilma.

O blog ouviu dois dos sete ministros que compõem o plenário do TSE. Um deles disse que o tribunal não pode ficar alheio à conjuntura. Acrescentou que, ao julgar o processo, os ministros “talvez tenham que fazer um juízo atenuatório, levando em conta as consequências” de uma interrupção da Presidência de Temer. O outro ministro declarou que “a eventual preservação do mandato do presidente substituto não seria nenhuma aberração jurídica.”..."

Íntegra: Blog do Josias