“O que efetivamente foi aprovado pelo conselho: CONCEITO BOM, o que representa 1% do valor do EBITDA para ser distribuído para os empregados com cerca de R$ 13,3 milhões . Apesar das regras estarem funcionando há alguns anos para o pagamento da PLR dos trabalhadores da Coelba, esperava-se mais respeito e sensibilidade da Neoenergia e dos conselheiros dos acionistas majoritários nas questões que envolvem os trabalhadores. A empresa em 2010 superou os números anteriores seja na Receita Operacional Líquida, no EBITDA e o próprio Lucro líquido, de onde saem os dividendos para os acionistas. Mas, o que se viu na última reunião do Conselho de Administração da Coelba foi um total descaso ao pleito do nosso conselheiro eleito, Marcelo Marinho, que solicitou a adição de mais dinheiro à PLR, alegando o crescimento fantástico da Empresa, e no momento que isso ocorre a parte dos trabalhadores no lucro diminui. O Sinergia, juntamente com o conselheiro eleito, tinha articulado tanto com a direção da Neoenergia como com os acionistas essa discussão, e na hora "H" foram incapazes de abrir a boca na defesa dos interesses dos empregados. A filosofia do presidente da Neoenrgia, Marcelo Correia, que estava presente na reunião é: tudo para os acionistas majoritários e para os seus empregados a "lei". Não se importando com o esforço e compromisso dos coelbanos para atingir os tais objetivos e metas, definidos pela empresa. É assim que se quer mais produção? Os trabalhadores estão cansados de receber uma remuneração pífia, quando comparada com outras empresas do porte da Coelba e se sentem humilhados, porque sabemos que empresas menores têm salários maiores que os coelbanos. Para quem não percebeu ainda, basta ver a política do salário variável, apregoada pelo RH da empresa. Como o nome já diz, pode aumentar ou diminuir, portanto alertamos que PLR NÃO é salário, pois não tem perenidade, não sofre encargos e ainda está sujeito a manobra dos patrões. Ainda na reunião, nos negaram um direito claro dos coelbanos, uma diferença da PLR 2009 que fora distribuída para os acionistas e desprezaram e omitiram o que cabe aos trabalhadores (cerca de R$ 1,3 milhões), devido a alterações contábeis alterações imposta pela legislação especifica através do IFRS que são as Normas Internacionais de Contabilidade, com efeitos retroativos a 2009 tanto o lucro como o Ebitda foram alterados para maior. Portanto nada mais justo de que os trabalhadores recebam essa diferença uma fez que por conta dessa alteração os acionistas irão receber a parte deles em forma de dividendos. Depois do festival de NÃOS, acenaram com a possibilidade de discussão com o Sinergia dos objetivos 2011, já que notaram que existe uma contradição entre esses objetivos, os fantásticos lucros da Empresa e o que se vem pagando de PLR aos trabalhadores. A direção do sindicato não aceita esse descaso e irá até as últimas consequências para recuperar os direitos dos trabalhadores, inclusive já está articulando conversa com os acionistas majoritários através dos nossos parlamentares na Câmara Federal. Nesta terça-feira,29, a direção executiva do Sinergia se reúne para avaliar as assembleias da última sexta-feira e encaminhar nosso posicionamento para a grande assembleia convocada para a próxima quarta-feira, dia 30 de março, em todo o estado da Bahia.”
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