"São Paulo – Nesta segunda-feira (29), a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sediará audiência pública sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que libera a terceirização ilimitada, inclusive nas atividades-fim das empresas. O evento tem previsão de início para as 10h. No mesmo dia e horário, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) também faz audiência pública para debater o tema.
A audiência, que será presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), integra uma agenda nacional promovida por aquela comissão de parlamentares, com o objetivo de dialogar com a população sobre as consequências que o PLC 30/15 pode acarretar para o conjunto da classe trabalhadora.
A iniciativa conta com apoio do Fórum Permanente em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, integrado pela CUT e pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entre outras organizações.
A primeira audiência foi realizada no dia 29 de maio, em Minas Gerais. Ontem (26), foi a vez da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Outros estados também integram o calendário nacional até o final de julho. Uma carta será redigida pelo Fórum, a partir das propostas surgidas nas audiências e nas plenárias livres a serem organizadas..."
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
Mercosul propõe plano estratégico de proteção de emprego (Fonte: MPT)
"Proposta, que inclui ainda a política do trabalho decente, foi aprovada em reunião liderada pelo ministro do Trabalho do Brasil, Manoel Dias.
Apresentada pelo Brasil na reunião de ministros do Trabalho e Emprego do Mercosul que ocorreu na sexta-feira (26), na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília, a proposta de elaboração do Plano Estratégico de Emprego e Trabalho Decente do bloco econômico definiu o surgimento de uma nova etapa nas relações laborais latino-americanas. Segundo o ministro brasileiro da pasta, Manoel Dias, "o documento visa reunir a legislação disponível nos cinco países integrantes para ampliar e equiparar a proteção do emprego na região".
Aprovadas no dia 25, pelo Grupo de Alto Nível de Emprego do Mercado Comum do Sul (GANEmple) em reunião dos Órgãos Sociolaborais, também em Brasília, a proposta começará a ser elaborada no segundo semestre, com previsão de entrega em 12 meses. O assessor especial de Relações Internacionais do MTE, Mário Barbosa, adianta que o Plano terá como referência a Estratégia Mercosul de Crescimento do Emprego, definida no âmbito das duas edições da Conferência Regional de Emprego e Trabalho Decente, realizadas em 2004 e 2010.
“A preocupação central é dispor de um instrumento político de preservação e geração do emprego, além do desenvolvimento de políticas públicas regionais articuladas, incluindo as áreas de economia, produção, finanças e educação", pontuou Barbosa. "A preocupação é com políticas sociais para a área laboral”, completou. De acordo com assessor do MTE, além de reunir os instrumentos legais já disponíveis, o Plano quer ser referência para construção de novas ações locais consistentes. “A ideia é que seja uma proposta para quatro anos, considerando também os temas transversais de juventude, raça, etnias e gênero, bem como, ações que envolvam a formação profissional, serviços públicos de geração de emprego e normativas que possam facilitar a retirada de obstáculos para alivre circulação dos trabalhadores”, ressaltou.
Para a elaboração da medida articulada por Manoel Dias, serão considerados instrumentos como o Acordo Multilateral de Seguridade Social, o Acordo de Residência para Trabalhadores Nacionais do Mercosul, além dos planos regionais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, de Inspeção do Trabalho e de Facilitação da Circulação de Trabalhadores."
Íntegra MPT - Ministério do Trabalho e Emprego
Apresentada pelo Brasil na reunião de ministros do Trabalho e Emprego do Mercosul que ocorreu na sexta-feira (26), na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília, a proposta de elaboração do Plano Estratégico de Emprego e Trabalho Decente do bloco econômico definiu o surgimento de uma nova etapa nas relações laborais latino-americanas. Segundo o ministro brasileiro da pasta, Manoel Dias, "o documento visa reunir a legislação disponível nos cinco países integrantes para ampliar e equiparar a proteção do emprego na região".
Aprovadas no dia 25, pelo Grupo de Alto Nível de Emprego do Mercado Comum do Sul (GANEmple) em reunião dos Órgãos Sociolaborais, também em Brasília, a proposta começará a ser elaborada no segundo semestre, com previsão de entrega em 12 meses. O assessor especial de Relações Internacionais do MTE, Mário Barbosa, adianta que o Plano terá como referência a Estratégia Mercosul de Crescimento do Emprego, definida no âmbito das duas edições da Conferência Regional de Emprego e Trabalho Decente, realizadas em 2004 e 2010.
“A preocupação central é dispor de um instrumento político de preservação e geração do emprego, além do desenvolvimento de políticas públicas regionais articuladas, incluindo as áreas de economia, produção, finanças e educação", pontuou Barbosa. "A preocupação é com políticas sociais para a área laboral”, completou. De acordo com assessor do MTE, além de reunir os instrumentos legais já disponíveis, o Plano quer ser referência para construção de novas ações locais consistentes. “A ideia é que seja uma proposta para quatro anos, considerando também os temas transversais de juventude, raça, etnias e gênero, bem como, ações que envolvam a formação profissional, serviços públicos de geração de emprego e normativas que possam facilitar a retirada de obstáculos para alivre circulação dos trabalhadores”, ressaltou.
Para a elaboração da medida articulada por Manoel Dias, serão considerados instrumentos como o Acordo Multilateral de Seguridade Social, o Acordo de Residência para Trabalhadores Nacionais do Mercosul, além dos planos regionais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, de Inspeção do Trabalho e de Facilitação da Circulação de Trabalhadores."
Íntegra MPT - Ministério do Trabalho e Emprego
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