terça-feira, 4 de outubro de 2016

TEMER: FUGA DO ELEITOR ESTIMULA REFORMA POLÍTICA (Fonte: Brasil 247)

"Em visita oficial ao Paraguai, o presidente Michel Temer afirmou que a quantidade recorde de votos nulos e em branco nas eleições municipais do último fim de semana mostram a "necessidade indispensável" de passar uma reforma política no Congresso. 

Só em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, 34% dos eleitores aptos a votar não foram às urnas ou votaram em branco ou nulo.

Temer vem dando sinais de que pretende usar o resultado nas urnas para tentar avançar com as reformas políticas no parlamento. 

"Devo registrar uma preocupação: acabei de verificar um número imenso de abstenções, votos em branco e nulos , o que revela o que ouso dizer a indispensável necessidade de uma reforma política do país", disse Temer. "Algo que penso que o Congresso Nacional deve cuidar com muita propriedade", diz reportagem da Folha de S.Paulo..."

Fonte: Brasil 247

CÂMARA PODE VOTAR HOJE PROJETO QUE REDUZ PARTICIPAÇÃO DA PETROBRAS NO PRÉ-SAL (Fonte: Brasil 247)

"Depois de concluída a eleição municipal em primeiro turno, a maioria dos 513 deputados retornou à Brasília ontem (3) para a retomada dos trabalhos legislativos. Na sessão extraordinária na noite de segunda-feira destinada a discutir o Projeto de Lei (PL) 4.567/16 do Senado, que retira a obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora de todos os blocos de exploração do petróleo do pré-sal no regime de partilha de produção, compareceram à Câmara 314 deputados.

Mesmo com um quórum suficiente, os deputados se limitaram à discussão do projeto e adiaram para amanhã a análise da proposta, que já foi aprovada pelos senadores. De autoria do senador licenciado e ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), o projeto acaba com a obrigatoriedade existente hoje na lei sobre a exploração do pré-sal. Atualmente, a legislação estabelece o regime de partilha e prevê a participação da Petrobras nos consórcios destinados à exploração dos blocos com um mínimo de 30%.

Durante as discussões, deputados de partidos de oposição se revezaram nas criticas ao projeto. Líder do PSOL, o deputado Ivan Valente (SP) usou argumentos de que o texto é “inconstitucional” e “privatizante”. Ele também disse que a proposta vai reduzir investimentos nas áreas de saúde e de educação..."

Fonte: Brasil 247

Seminário O Desmonte da Eletrobrás e os trabalhadores


Terça, 18 de outubro de 2016, 17h às 20h

Seminário: Luta contra a privatização e precarização na Petrobras e subsidiárias


17:15

Os ataques aos trabalhadores e à soberania nacional pelo governo golpista

Maximiliano Nagl Garcez
Advogado de entidades sindicais; 
Diretor para Assuntos Legislativos da ALAL - Associação Latinoamericana de Advogados Laboralistas

17:30

A precarização e a violação às leis trabalhistas na Petrobras e subsidiárias

Sidnei Machado
Advogado de entidades sindicais; 
Professor da UFPR

17:45

As privatizações na Liquigas, BR Distribuidora e demais empresas: a visão do movimento sindical

José Maria Rangel
Pres. Federação Única dos Petroleiros

Ligia Deslandes
Pres. Sitramico-RJ

Clovis Francisco Nascimento Filho
Pres. Fisenge - Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros

Olímpio Alves dos Santos
Pres. SENGE-RJ

Anielly Damião
CUT-RJ; 
Secretária Adjunta de Cultura da CUT Nacional

18:45

Coffee break

19:00

As ilegalidades e inconstitucionalidades nas privatizações preparadas pela Petrobras

João Fontoura
Advogado atuante contra privatizações; 
Professor da Univille

19:20

 Debate

20:00

Encerramento





Quarta, 19 de outubro de 2016, 8h30 às 12h30

Seminário: O Desmonte da Eletrobras e os Trabalhadores

8:30

O ataque do governo golpista aos direitos trabalhistas e a volta das privatizações

Maximiliano Nagl Garcez
Advogado de entidades sindicais;
Diretor para Assuntos Legislativos da ALAL - Associação Latinoamericana de Advogados Laboralistas

Sidnei Machado
Advogado de entidades sindicais;
Professor da UFPR

9:15

Eletricitários e patrimônio público sob ataque na visao do movimento sindical

Ernesto Germano Parés
 Jornalista;
Representante ASEF

Representante Fisenge
Representante SENGE-RJ

10h30

Inconstitucionalidades e ilegalidades nas privatizações de Temer

João Fontoura
Advogado atuante contra privatizações;
Professor da Univille

11h00

Violações a direitos trabalhistas no setor elétrico

Diego Bochnie
Advogado de entidades sindicais e ex-eletricitário

11:30

Debate

12:30 

Encerramento

LINDBERGH PODE PRESIDIR O PT PARA RENOVAR O PARTIDO (Fonte: Brasil 247)

"Após a expressiva derrota nas eleições municipais do último fim de semana, quando perdeu mais de 50% das prefeituras sob seu comando, o PT estuda antecipar a escolha do novo líder do partido, prevista inicialmente para 2017. Nos bastidores, o ex-presidente Lula e outros dirigentes vêm pedindo uma "cara nova" para renovar a imagem da sigla. O nome do senador Lindbergh Farias (RJ) tem ganhado força. 

Reportagem na Folha de S.Paulo indica que conselheiros próximos a Lula são contrários à ideia, defendida por algumas lideranças petistas, de que o ex-presidente deva assumir também o comando do partido. Eles argumentam que Lula deve se concentrar em sua defesa na Lava Jato e na elaboração de um novo projeto para a esquerda no Brasil. 

"Lula, que já defendeu o nome do ex-ministro Jaques Wagner (Casa Civil) para o posto, mas desistiu diante da negativa do aliado, tem dito que é preciso "renovar" a direção petista o quanto antes para "reconectar" o PT com outros campos da esquerda, como movimentos sociais, sindicais e partidos políticos.

Diante do cenário sombrio e ainda sem nenhuma grande estratégia definida para o futuro, a cúpula petista convocou uma reunião da executiva nacional para quarta-feira (5), em Brasília, com objetivo de discutir as eleições internas e os rumos diante da maior crise enfrentada pela legenda.

Mesmo com as sinalizações negativas de Lula, dirigentes petistas vão insistir na tese de que o ex-presidente deve assumir o comando do partido, defendendo que esse é um "momento excepcional."

Além de Lindbergh Farias e do próprio Lula, circula também o nome de Jacques Wagner, ex-governador da Bahia, como possibilidade de liderança..."

Fonte: Brasil 247

FHC TIRA CRÉDITO DE ALCKMIN POR VITÓRIA DE DORIA (Fonte: Brasil 247)

"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso minimizou os créditos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela vitória de João Doria em primeiro turno para prefeito de São Paulo.

Em declaração à colunista Sonia Racy, do Estadão, FHC disse que a eleição de Doria era uma "vitória pessoal". "Como eu disse ao Doria antes das eleições, é certo que o apoio dos políticos conta muito para armar as candidaturas. Mas para a vitória, conta o desempenho. Ganhar no primeiro turno é sempre uma vitória pessoal, embora beneficie o partido", declarou.

Fernando Henrique foi contra a candidatura de Doria no PSDB. Nas prévias entre o empresário e Andrea Matarazzo, o ex-presidente ficou do lado do vereador, que acabou deixando o partido acusando Doria de ter comprado votos para vencer a disputa interna..."

Fonte: Brasil 247

Vitória tucana terá custos para Temer (Fonte: Brasil 247)

"A Lava Jato, a criminalização da política e a demonização do PT surtiram os efeitos esperados: abstenção e voto nulo batendo candidatos que vão ao segundo turno, derrota aplasmante do PT, avanço das forças conservadoras e uma vitória inegável do PSDB. O PMDB ficou praticamente onde sempre esteve: com muitas prefeituras no interior e presença tênue nos grandes centros urbanos. Segundo as leis da política, a vitória tucana afetará a relação com os peemedebistas e com o governo Temer. Nas vésperas do pleito foram nítidos os movimentos no sentido de que, liquidada a força político-eleitoral do PT, a Lava Jato vai centrar fogo no PMDB como sócio do petrolão. E com isso, podem ser abertas as portas para o descarte de um governo que, cinco meses após a posse, não estabilizou a política nem aprumou a economia. As mesmas justificativas usadas para derrubar Dilma podem ser reembaladas numa operação contra Temer.

Segundo as leis da política, o vitorioso pode cantar de galo no terreiro e cobrar faturas políticas. Embora a vitória tucana tenha fortalecido especialmente o grupo do governador Alckmin, o partido, que já vinha claudicando no apoio a Temer, agora vai elevar o tom de suas cobranças em relação à agenda neoliberal que o governo promete mas não consegue executar tal como esperado pelos que apoiaram o golpe do impeachment.

E como a sintonia entre o PSDB e a Lava Jato é fina, as coisas continuarão acontecendo em paralelas perfeitas. Na semana que antecedeu a eleição de domingo houve sinais claros de inflexão da Lava Jato, ou do comando que paira sobre ela, que inclui as grandes mídias. O PMDB entrou no foco. A revista Época publicou uma matéria de capa colocando o partido de Temer como sócio graúdo do PT no esquema da Petrobrás. A revista Veja trouxe Renan Calheiros na capa, informando que, depois de Cunha,  será a vez dele. É claro que Lula e outros petistas continuarão sendo bombardeados, segundo o objetivo de torná-lo inelegível. Mas se vier fogo pesado contra o PMDB, muita coisa pode acontecer.

A mais importante delas seria a decisão tucana de abreviar o governo Temer alegando, como vem dizendo FH, que ele não liderou o processo e não entendeu que “tem a história nas mãos”.  Mas como presidentes não podem ser derrubados sob o argumento de que governam mal, , o golpe viria com outra vestimenta jurídica: a ação no TSE, apresentada pelo PSDB, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

Já houve muito esforço analítico tentando demonstrar a implausibilidade de que a ação termine com a impugnação, logo com o afastamento, de Michel Temer. Mas a hipótese continua existindo no horizonte, a serviço do projeto tucano. Se o PSDB tivesse real interesse em demonstrar que não cogita do afastamento de Temer, tomaria pelo menos a providência de pedir a retirada da ação da qual é autor. Argumentos existiriam, como o de que as finanças da campanha foram coordenadas pelo PT, afetando Dilma, que já perdeu o mandato, mas não o candidato a vice, que já alegou não ter tido participação na arrecadação. E como o julgamento ficou para o ano que vem, segundo anunciou o presidente do TSE, Gilmar Mendes, se Temer cair em 2017, teremos a eleição indireta de um presidente tampão que governaria até primeiro de janeiro de 2019. Tampão, mas com direito à reeleição. E nesta hora, quem saiu mais forte das ruas terá voz mais ativa no processo. O candidato pode até não ser um tucano filiado e emplumado mas teria que ter o beneplácito dos ganhadores de domingo.

Podem ser outros, entretanto, os rumos do novo capítulo que começa agora na história da crise política que não terminou com o impeachment de Dilma. Pode ser que o PSDB resolva apenas “sangrar” o Temer, para usar o verbo que sempre brandiram contra petistas em maus lençóis. Mas, em qualquer hipótese, certo é que o PSDB terá protagonismo maior, realçado pelas vitórias que colheu..."

Fonte: Brasil 247

PARTIDOS E MOVIMENTOS SOCIAIS FARÃO ATO CONTRA ‘PEC DA MALDADE’ (Fonte: Brasil 247)

"Lideranças do PT, PCdoB, PDT, Psol e Minoria realizam nesta quarta-feira, 5, um ato público na Câmara Federal contra a proposta de emenda à Constituição 241/16, conhecida como a "PEC da maldade".

A PEC limita por 20 anos os gastos públicos da União, inclusive em áreas essenciais como saúde e educação, além de desestruturar o Estado brasileiro e acabar com a proteção social. "Precisamos derrotar essa proposta que destrói as conquistas sociais e trabalhistas do povo brasileiro", afirmou o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA).

Segundo Florence, a proposta "desastrosa" congela os investimentos do País pelos próximos 20 anos, uma vez que os gastos serão corrigidos apenas pela inflação, foi encaminhada ao Congresso ainda quando o presidente golpista Michel Temer era interino. "Essa PEC é a típica iniciativa do golpe, que em nome de uma meta fiscal estabelece um limite de gastos não apenas para as despesas, mas também para investimentos, o que irá prejudicar brutalmente setores fundamentais como saúde, educação e assistência social", criticou Florence.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG), coordenador da Bancada do PT na comissão especial que analisa a "PEC da maldade", tem lutado incansavelmente contra a proposta. Ele destacou a necessidade de se esclarecer a população sobre o desmonte que essa proposta faz. "É preciso estar atento e não se deixar enganar pelos argumentos do governo e de sua base aliada de que essa PEC não reduzirá os gastos públicos em saúde e educação. Ninguém se deixe enganar: é trapaça. É golpe - e eles querem consumá-lo depressa, com votações a partir da próxima semana", afirmou.

O coordenador do PT na comissão especial citou ainda que o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde mais a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social preveem que se a "PEC da Maldade" for aprovada, as perdas acumuladas para os três setores nos próximos nove anos serão de R$ 345 bilhões.

Manifestação – O Ato "Diga Não à PEC 241" será realizado no auditório Nereu Ramos na quarta-feira, das 10 às 13h. Além de senadores e deputados, a manifestação contará com a participação de integrantes da Frente Brasil Popular, de movimentos sociais, de centrais sindicais, de movimentos estudantis e da comunidade médica e acadêmica..."

Fonte: Brasil 247

AÉCIO DUVIDA QUE ALCKMIN DEIXE PSDB SE NÃO FOR CANDIDATO (Fonte: Brasil 247)

"O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG) determinou que aliados não alimentem mais a disputa com o governador Geraldo Alckmin sobre quem será o candidato do PSDB ao Planalto em 2018.

Segundo a jornalista Natuza Nery, da coluna Painel, entretanto, Aécio duvida que Alckmin, que saiu fortalecido com a eleição de João Doria em primeiro turno para a Prefeitura de São Paulo, saia do partido caso não leve a indicação. "Ele não vai querer virar Marta Suplicy", diz um interlocutor do mineiro, segundo Nery.

A colunista aposta também que Aécio só concorda com a realização de prévias porque tem o amplo domínio da sigla, o que hoje o levaria à vitória na disputa interna..."

Fonte: Brasil 247

IBOPE: 73% NÃO APROVAM GOVERNO TEMER (Fonte: Brasil 247)

"O governo de Michel Temer não tem aprovação de 73% dos brasileiros, aponta pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta terça-feira 4.

O levantamento aponta que 39% dos brasileiros consideram a gestão de Temer ruim ou péssima, além de 34% que a consideram regular. Apenas 14% no País avaliam o governo com ótimo ou bom.

O percentual de desaprovação (39%) é o mesmo da pesquisa divulgada em junho, ou seja, nada mudou em quatro meses, mesmo depois da efetivação de Temer como presidente, após o impeachment de Dilma Rousseff.

Para 31%, o governo Temer é pior do que o de Dilma Rousseff. E em relação à confiança no presidente, 26% responderam confiar e 68% não confiar. Esses índices pioraram em relação à última pesquisa.

A amostra foi realizada entre 20 e 25 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios.

Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

Governo Temer é reprovado por 39% dos brasileiros; 14% aprovam

Yara Aquino – O governo de presidente Michel Temer foi avaliado como ruim ou péssimo por 39% dos brasileiros entrevistados na pesquisa CNI/Ibope, em setembro. O percentual de pessoas que consideram o governo de Michel Temer regular é de 34% e os que avaliaram como ótimo ou bom somam 14%. Outros 12% não sabem ou não responderam. O levantamento foi divulgado hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A última pesquisa CNI/Ibope, realizada em junho, avaliou o governo ainda interino de Temer após pouco mais de um mês de gestão. O governo interino foi considerado ruim ou péssimo por 39% da população, ótimo ou bom por 13% e regular por 36%. Entre os que não sabem ou não responderam o percentual foi de 13%.

Entre os entrevistados, 28% aprovam a maneira do presidente Temer governar e 55% desaprovam. Na pesquisa anterior esses percentuais foram de 31% e 53%, respectivamente. Em relação à confiança, 26% confiam no presidente Temer e 68% não confiam. Na pesquisa anterior, 27% declararam confiar no presidente Temer e 66% não.

Na última pesquisa CNI/Ibope que avaliou o governo da então presidenta Dilma Rousseff, em março deste ano, 69% dos entrevistados consideraram o governo da petista ruim ou péssimo.

A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 25 de setembro com 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos..."

Fonte: Brasil 247

SEM VOTO E COM RACHA INTERNO, REDE SAI DERROTADA DA ELEIÇÃO (Fonte: Brasil 247)

"A primeira participação eleitoral do partido Rede Sustentabilidade, cuja grande estrela política é Marina Silva, frustrou expectativas nas urnas e provocou divergências públicas na legenda. Chefiados pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares, sete dos fundadores deixaram o partido, que eles dizem estar sem rumo.

Em carta aberta nesta segunda-feira 3, Soares criticou o autoritarismo de Marina e afirmou que a Rede deve ter uma "inflexão para o centro político, indiscutivelmente conservador" em 2018, quando a ex-senadora poderá disputar novamente a presidência.

A Rede lançou candidatos em 820 cidades, mas só conseguiu eleger os prefeitos de cinco municípios, sendo Cabo Frio (RJ), com 186 mil habitantes, o maior deles. O partido só está no segundo turno em uma capital, Macapá (AP). Entre os 3.449 candidatos a vereador da legenda, apenas 180 tiveram êxito. "Nenhum deles em grandes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte — câmaras onde calculavam obter entre um e dois vereadores, que trariam projeção à agenda do partido", conforme reportagem de O Globo.

"A aposta era que Marina Silva, que em 2014 obteve 22 milhões de votos, atraísse um apoio massivo para a legenda. Não funcionou. Em sua nota pós-eleitoral, a própria direção da Rede reconheceu que seu resultado não é "numericamente relevante".

— Havia uma expectativa grande de que Marina saísse do pleito melhor do que entrou. Mas ela sai menor por causa da confusão de seu posicionamento político — explica um consultor político da Rede.

A derrocada nas urnas começou a se formar em abril, quando a ex-senadora mudou repentinamente de posição e passou a apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, dividindo opiniões dentro do partido. Dos quatro deputados federais da Rede, dois votaram pelo afastamento da petista e dois foram contrários. O único senador do partido também discordou de Marina. A inconsistência de posicionamento abriu flancos para críticas tanto da esquerda quanto da direita."

Outro novato, Novo foi melhor

Outra novidade, o partido Novo acabou com um desempenho bem mais expressivo nas urnas. Enquanto a Rede Sustentabilidade teve apenas 43 mil votos para vereador em São Paulo, o outro neófito arrebatou quase 141 mil e conseguiu eleger um vereador. A legenda obteve ainda cadeiras em outras quatro capitais: Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio..."

Fonte: Brasil 247

Patrus Ananias alerta: Governo diz que PEC 241 não reduzirá gastos em Saúde e Educação. É trapaça! (Fonte: Viomundo)

"Lideranças do PT, PCdoB, PDT, PSol e Minoria no Congresso Nacional realizam nesta quarta-feira (5) um grande ato público, na Câmara, contra a proposta de emenda à Constituição 241/16, conhecida como a “PEC da maldade”.
A PEC limita por 20 anos os gastos públicos da União, inclusive em áreas essenciais como saúde e educação, além de desestruturar o Estado brasileiro e acabar com a proteção social.

“Precisamos derrotar essa proposta que destrói as conquistas sociais e trabalhistas do povo brasileiro”, afirmou o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA).

O líder do PT fez questão de lembrar que essa proposta “desastrosa”, que congela os investimentos do País pelos próximos 20 anos, uma vez que os gastos serão corrigidos apenas pela inflação, foi encaminhada ao Congresso ainda quando o presidente golpista Michel Temer era interino.

“Essa PEC é a típica iniciativa do golpe, que em nome de uma meta fiscal estabelece um limite de gastos não apenas para as despesas, mas também para investimentos, o que irá prejudicar brutalmente setores fundamentais como saúde, educação e assistência social”, criticou Florence.

Para Afonso Florence, é preciso alertar a população para a gravidade desta proposta. “Vamos obstruir e fazer tudo que for possível para impedir a sua aprovação, mas é preciso que a população também se mobilize e se manifeste contra a PEC 241”, defendeu.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG), coordenador da Bancada do PT na comissão especial que analisa a “PEC da maldade”, tem lutado incansavelmente contra a proposta. Ele destacou a necessidade de se esclarecer a população sobre o desmonte que essa proposta faz..."

Íntegra: Viomundo

“Isso é muito perigoso para a democracia”, diz Padilha, depois que abstenções, nulos e brancos “batem” Doria; novo formato de campanha fortalece antipolítica (Fonte: Viomundo)

"São Paulo – Mesmo eleito no primeiro turno a prefeito de São Paulo, com 34,72% dos votos válidos, o candidato João Doria (PSDB) perdeu ontem (2) para a soma dos votos brancos, nulos e abstenções, que totalizaram 34,84% dos votos válidos. Doria teve 3.085.187 votos, enquanto os votos em branco, nulos e abstenções somaram 3.096.304. Isso significa que um terço do eleitorado paulistano optou por não votar em nenhum candidato, um percentual recorde em eleições na cidade – na eleição de 2012, esse percentual foi de 28,89%.

Para o ex-ministro e atual secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, o grande número de abstenções e votos brancos e nulos é um fator preocupante, relacionado ao que define como o crescimento da antipolítica. “Ganha no primeiro turno um candidato que fez questão de dizer que não tem nada a ver com a política, que não é da política. A impressão que dá, é que o sentimento contra a política é o que sai vitorioso na cidade de São Paulo, e isso é muito perigoso para a democracia”, disse Padilha, instantes após a entrevista coletiva do prefeito Fernando Haddad no diretório municipal do PT.

Padilha acredita que esse sentimento de antipolítica exigirá do PT, das organizações do campo da esquerda e dos movimentos sociais, a construção na cidade de São Paulo de um espaço de mobilização e resistência. “Uma cidade como São Paulo, com tantas injustiças, tantas desigualdades, tanto preconceito, não pode ser mais justa se não houver um intenso debate político sobre isto, fundamentalmente fortalecendo o exercício da política.”..."

íntegra: Viomundo

Juvandia Moreira, 29º dia de greve: Bancos querem impor reajuste abaixo da inflação para quebrar nossa espinha dorsal e servirmos de exemplo (Fonte: Viomundo)

"Nesta terça-feira (04/10), a greve dos bancários completa 29 dias.

É uma das mais longas da categoria, que tem 520 mil trabalhadores em todo o Brasil.

Eles reivindicam reajuste salarial de 14,78%: 9,31% referentes à inflação acumulada (de 1º de setembro de 2015 a 30 de agosto de 2016) mais 5% de aumento real.

Já aconteceram dez rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

A última foi na quarta-feira, 28 de setembro. A proposta é considerada muito insuficiente para a categoria.  Os 7% de reajuste oferecido representam perda de 2,39%.

O Comando dos Bancários está de plantão, em São Paulo, aguardando uma nova proposta da Fenaban.

“Apesar de ser o setor mais lucrativo, os bancos tentando estão tentando nos impor um reajuste abaixo da inflação.  Justamente na direção de redução do custo do trabalho, que é a proposta do governo Temer”, denuncia em entrevista ao Viomundo Juvandia Moreira,  presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando.

“Os bancos participaram da articulação do impeachment, hoje integram o governo golpista. O Itaú [Ilan Goldfajn, economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco] está simplesmente na presidência do Banco Central”, acrescenta.

Somente no primeiro semestre de 2016, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander tiveram lucro líquido de R$ 29,7 bilhões.

Na sexta-feira (30/09), segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 13.358 agências (57% do total) e 34 centros administrativos pararam no País.

Especificamente na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo (é o maior, com 142 mil trabalhadores), 833 agências e 15 centros administrativos pararam. Estima-se que mais de 39 mil aderiram..."

Íntegra: Viomundo

Grande vencedora nas urnas foi a aversão à política, por Vanessa Grazziotin (Fonte: GGN)

"Jornal GGN – Em seu artigo de hoje, para a Folha, Vanessa Grazziotin aborda este fenômeno dos votos desperdiçados pelo povo brasileiro. Na visão da senadora do PCdoB, quem saiu ganhando nestas eleições foi a aversão à política. E essa aversão tem nome e sobrenome e mora na promoção ao golpe parlamentar que o país foi vítima.

Para ela, nenhum partido político saiu vitorioso, já que as urnas expressaram uma aversão geral pela política e os votos foram destinados àqueles que se autoproclamaram “apolíticos”. A prova está no resultado dos votos inválidos, que em São Paulo alcançou a marca de mais de 30%. E destaca que este é um fato inédito no país.

Para Vanessa Grazziotin o xadrez é simples: promoveram a desmoralização dos partidos de esquerda jogando a eles o ônus da corrupção do país. Junte-se a isso terem aproveitado de uma crise cíclica do capitalismo, que atingiu em cheio o Brasil, para tomar o governo de assalto, alcançando aquilo que não conseguiram nas últimas quatro eleições..."

Fonte: GGN

Contra mudanças no pré-sal, petroleiros ocupam Câmara dos Deputados (Fonte: GGN)

"Jornal GGN - Petroleiros e integrantes de movimentos sociais estão acampados na Câmara dos Deputados, em Brasília, em protesto contra alterações nas regras de exploração de pré-sal, prevista em projeto de lei que deverá ser votado hoje no Congresso.

De autoria de José Serra (PSDB), senador licenciado e atual ministro das Relações Exteriores,  a proposta já passou no Senado e tira o direito de participação mínima em 30% das jazidas do pré-sal, também acabando com a posição privilegiada da estatal como operadora única dos campos de petróleo.O ato é organizado pela Federação Única dos Petroleiros e conta com o movimento sociais e de centrais sindicais. 

Em entrevista,  José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP afirmou que o governo Temer tem pressa em aprovar o projeto para atender aos interesses das grandes companhias multinacionais do petróleo.

Há uma semana, Temer se reuniu com Ben Van Beurden, presidente da Shell, que disse que há um “clima propício para os investimentos no Brasil”, afirmando também que pretende fazer com que a multinacional seja um dos maiores investidores diretos no Brasil na próxima década..."

Fonte: GGN

Com Doria, lógica da especulação imobiliária voltará a reinar em São Paulo (Fonte: RBA)

"São Paulo – A lógica de especulação do mercado imobiliário vai voltar a reinar sobre a cidade de São Paulo com a eleição de João Doria Júnior (PSDB) para a prefeitura. Na avaliação da professora Erminia Maricato, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o tucano é da mesma linhagem política dos ex-prefeitos José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD), cujas gestões se caracterizaram pela operações urbanas responsáveis por expulsar os mais pobres para áreas periféricas e cristalizar desigualdades sociais em bairros e cidades dormitórios.

Erminia prevê ainda a retomada do modelo de gestão voltado grandes obras, tudo colaborando para que a administração da cidade seja um balcão de negócios. “Não tenho a menor dúvida disso”, afirma, “é a máquina do crescimento tomando conta da cidade. Você vai ter o aeroporto de Parelheiros, que está em área de proteção dos mananciais, e que conseguimos segurar porque não era prioridade para a cidade”.

A professora estuda o problema da desigualdade na região metropolitana de São Paulo, que congrega 39 municípios. “Eu estou com alguns mapas sobre a concentração de negros, de famílias monoparentais, de crianças e adolescentes e se você pega o preço do metro quadrado, que é o grande negócio da cidade, seja de imóveis e ou de terrenos, você vê onde está a população negra, a maior parte de crianças e adolescentes e onde estão as famílias monoparentais chefiadas por mulheres”, diz. Segundo ela, o tempo que as pessoas levam para chegar ao trabalho e ao estudo é expressão de que as instituições históricas de Casa-Grande e Senzala – clássico de Gilberto Freyre sobre a antropologia da desigualdade no país – estão mais vivas do que nunca.

“Estão nas áreas mais baratas, com baixa escolaridade, baixa renda e predominância da população negra”, afirma. A lógica de expulsar as pessoas se dá sobretudo, diz a professora, com as operações urbanas e os investimentos públicos do período em que a cidade foi governada por Serra e Kassab (de 2005 a 1012). Ela diz que um caso sintomático da lógica da expulsão dos pobres está na operação urbana Água Espraiada. “Quando as áreas que a população pobre mora ganham importância, aí sim você tem a expulsão da população – é impossível pensar uma cidade sem as favelas, mas elas não podem existir nas áreas valorizadas pelo mercado imobiliário”, afirma.

Ermínia destaca que o prefeito Fernando Haddad (PT) fez uma boa administração porque conseguiu até certo ponto desmobilizar o que ela chama de “máquina do crescimento”. Ela diz que “a máquina são esses interesses que fazem da cidade um negócio” e cita também projetos como o Expo 2020, evento ao qual São Paulo concorreu para ser sede – acabou perdendo para Dubai; o Arco do Futuro, que pode entregar áreas de entorno da marginal Tietê para a especulação imobiliária; e o projeto de um túnel na avenida Roberto Marinho, que o ex-prefeito Gilberto Kassab deixou licitado, mas não foi realizado.

Uma particularidade desse projeto é que apesar de orçado em R$ 3 bilhões, não prevê que o túnel possa ser usado pelo transporte coletivo, o que só reforça a cultura do uso do automóvel na cidade. “A máquina do crescimento foi desmontada por quatro anos e agora, com esse sujeito que fala que vai governar a cidade como se fosse uma empresa, ele vai retomar essa máquina”, diz Erminia.

Mas ela também não poupa a gestão de Haddad de críticas, sobretudo ao aspecto da comunicação, que segundo Erminia “foi um desastre”. Isso ocorreu porque muitas das realizações de Haddad estão na “cidade invisível”, enquanto as grandes obras inserem-se no contexto da “cidade visível”.

“A cidade onde as creches foram construídas, onde os CEUs foram construídos, onde houve muito ponto de cultura incentivado, essa cidade é invisível. Para a mídia como um todo e para a representação ideológica de São Paulo, essa cidade não existe. Eu mesma tive dificuldade em perceber o que estava acontecendo”, destaca a professora. “Mas quando você faz uma ponte estaiada sobre o rio Pinheiros, ou ampliação das marginais do Rio Tietê, essas obras na cidade visível, na cidade que bate panela, são da renda alta. É a cidade em que a gente fala, isto é, São Paulo. O resto não é São Paulo”, critica.

“Houve o desmonte da máquina do crescimento, mas houve uma invisibilidade e os pobres não viram e não reconheceram isso. Você tem 15 CEUs para serem inaugurados, três hospitais para serem inaugurados, agora, é uma derrota da política que foi consequência dessa campanha de destruir a democracia no país.”..."

Fonte: RBA

Greve dos bancários chega ao 29º dia à espera de negociação (Fonte: RBA)

"São Paulo – Prestes a completar um mês –  chegou ao 29º dia hoje (4), a greve nacional dos bancários manteve-se com bom nível de adesão (56%), segundo os representantes da categoria. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), até esta ontem (3) 13.245 agências e 29 centros administrativos interromperam as suas atividades. Mas não houve retomada das negociações, após a rejeição de proposta apresentada na semana passada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

A proposta previa um acordo de dois anos. Em 2016, seria pago um reajuste de 7%, abaixo da inflação acumulada, mais abono de R$ 3.500. Para 2017, haveria aumento real (acima da inflação) de 0,5%. Ontem, bancários fizeram assembleias pelo país para avaliar o movimento.

Em entrevista ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o governo Temer é um "protagonista oculto" da tentativa do setor financeiro de rebaixar salários. "Não é verdade que os bancos não podem pagar a inflação. Os bancos estão se somando ao governo para derrotar a política de reposição salarial, que é a intenção deste governo golpista para todas as categorias", afirmou Vagner, que é bancário de origem. "Mais ou menos como foi em 1994, na greve dos petroleiros, quando o sindicato da categoria fez a primeira greve na era FHC e o governo impediu a Petrobras de dar o reajuste, exatamente para manter o arrocho salarial que pretendiam para todos os trabalhadores", acrescentou o dirigente.

"Fica claro para os bancários e bancárias que os bancos estão orientados por gente fora da mesa da negociação, que seguem diretrizes de um plano de ajuste fiscal que pretende achatar salários", comenta o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. Em São Paulo, a assembleia na quadra dos bancários, na região central da cidade, terminou pouco depois das 19h.

A presidenta do sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, vice da Contraf-CUT e integrante da coordenação do Comando Nacional dos Bancários, voltou a destacar a importância da mobilização em um cenário de ameaça de retirada de direitos em nível nacional. "Os trabalhadores cobraram dos bancos proposta condizente aos seus altos lucros. Não vamos aceitar proposta rebaixada e queremos o fim das demissões."..."

Fonte: RBA

Governo influencia Lava Jato a rejeitar novas delações contra Temer, diz reportagem (Fonte: GGN)

"ornal GGN - Membros da Polícia Federal que atuam na Lava Jato em Curitiba disseram à reportagem da Folha de S. Paulo, segundo publicação desta terça (4), que não querem que a operação celebre novos acordos de delação premiada.

A justificativa da corporação é que já foram firmados muitos contratos de cooperação - 66 desde o início da investigação - e que se esse número crescer com as mais 50 delações da Odebrecht em negociação, a sociedade sentirá o peso da impunidade pairando no ar.

Contudo, em caráter sigiloso, pessoas ligadas a Odebrecht afirmaram ao jornal que a essa nova postura da PF pode estar ligada a uma operação nos bastidores, patrocinada pelo atual governo, para evitar mais danos à cúpula do PMDB, partido do presidente Michel Temer.

"(...) a posição da PF contra delação premiada teria relação com algum movimento do governo de Michel Temer, já que integrantes da cúpula do PMDB, incluindo o presidente, são mencionados no acordo com a empreiteira. A PF, porém, nega qualquer diálogo ou influência do governo", publicou a Folha.

No final de setembro, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes se envolveu em uma polêmica ao antecipar, durante um evento político de seu partido, o PSDB, que a Polícia Federal prenderia o ex-ministro Antonio Palocci.

O vazamento de informação sigilosa para agradar aliados políticos abriu nova crise entre Moraes e Temer, que o chamou para prestar esclarecimentos. Patrocinado por Geraldo Alckmin (PSDB), Moraes resiste no cargo que assumiu em maio, quando Dilma Rousseff foi afastada da presidência em função do impeachment. Uma das primeiras ações de Moraes, à época, foi visitar a Lava Jato em Curitiba.

Segundo a Folha, a PF sustenta que a Lava Jato pode caminhar para o seu fim concluindo as investigações com as informações que já foram levantadas até agora.

Ainda de acordo com o jornal, o juiz federal Sergio Moro também concorda que novas delações são desnecessárias. "Segundo a Folha apurou, ele vem sinalizando a investigadores da Lava Jato que nenhum preso será liberado automaticamente se sua delação for homologada."

Na semana passada, o GGN mostrou que a partir da famosa planilha da Odebrecht, que vazou na imprensa em maio e foi colocada imediatamente sob siligo por Moro, a Lava Jato já poderia ter avançado sobre corrupção em contratos de obras exetucadas nos governos do PSDB de São Paulo..."

Fonte: GGN

Cotas garantem pluralidade e ampliam debate sobre temas sociais e raciais na UFRGS (Fonte: RBA)

"Sul21 – A discussão sobre a política de cotas como forma de inclusão social e racial voltou à tona nas últimas semanas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o debate acerca de uma medida provisória que poderia restringir o acesso de estudantes de escolas públicas. O parecer 239 previa que, ao se inscreverem para prestar vestibular na UFRGS, candidatos passassem a escolher entre disputar vagas reservadas para cotistas ou de acesso universal. Após uma ocupação na Reitoria da instituição, essa mudança foi retirada do parecer, mas não sem antes fortalecer o movimento negro e tornar visível a ampla aceitação da comunidade acadêmica ao programa.

O vestibular de 2016 foi o oitavo a contar com a garantia de cotas sociais e raciais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e o quarto desde que 50% das vagas passaram a ser reservadas para cotistas. Com o sistema, a UFRGS tornou-se mais plural, passando a contar com a presença de estudantes indígenas, antes completamente ausentes do espaço acadêmico, e ampliando as possibilidades de acesso para pessoas oriundas de colégios públicos, especialmente as de classes mais baixas, negras e pardas. Com a implantação total da exigência da legislação, a UFRGS recebe, desde 2016, mais de 2.800 estudantes que vêm do sistema público de ensino, por ano.

Oficialmente, a discussão foi iniciada em 2005, o programa de ações afirmativas foi implantado em 2007, quando foi aprovado pelo Conselho Universitário, e começou a valer em 2008. Na época, a reserva de vagas era de 30% e foram 522 alunos cotistas matriculados, dos quais 88 eram autodeclarados negros e nove, indígenas. Em 2012, com a promulgação da Lei 12.711/2012, chamada Lei de Cotas, foi determinado que esse percentual fosse aumentando gradativamente até chegar a 50%, o que foi possível no último processo seletivo.

Os cotistas logo destruíram os mitos de que não seriam capazes de acompanhar as aulas e provaram que a universidade poderia manter ou aumentar sua excelência ao mesmo tempo em que se tornava um espaço mais inclusivo e plural. Funcionárias que trabalhavam na UFRGS à época lembram que o tema enfrentou bastante resistência, vinda de diversas frentes, mas especialmente de cunho racista. "Quando as cotas estavam sendo estudadas, houve manifestações contrárias, pichações e cartazes racistas. Gente que dizia que a universidade ia perder qualidade", lembra Lisiane Ribeiro Correa, servidora da UFRGS há 27 anos. Segundo o Centro de Ações Afirmativas da universidade, não há diferenças significativas entre o desempenho de estudantes cotistas e o dos demais, ao contrário do que muitas pessoas argumentavam na época.

Antes de ingressar como servidora, Lisiane foi estudante da UFRGS, inicialmente do curso de Informática, nos anos 1990, quando recorda que havia pouquíssimos negros na universidade. "Antes, eram apenas os estrangeiros, intercambistas. Quando eu entrei, não tinha negros, inclusive acho que fui a primeira mulher negra no meu curso", recorda. Depois de cursar alguns semestres, trocou de curso para Matemática e, ainda, foi para Ciências Sociais. Mas não concluiu nenhum e, atualmente, cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas no Instituto Federal.

Na época, assim como hoje, havia obstáculos para pessoas oriundas de classes populares conseguirem concluirem o curso: a dificuldade de conseguir conciliar trabalho e estudo, por exemplo. "Quem não tem renda fica prejudicado se tem que trabalhar, porque muitas vezes as aulas não são em um só turno. Quando eu fazia Computação, por exemplo, eu precisava trocar de campus, sair mais cedo do trabalho no campus do Centro para chegar a tempo da aula no Vale", aponta. Atualmente, o filho dela, Matheus, é estudante de Matemática, e os dois conversam sobre questões relativas às aulas, das quais Lisiane ainda se lembra.

Essa dificuldade encontrada por quem precisava trabalhar também é o maior desafio para Geovan de Souza Araújo, que veio do Piauí para Porto Alegre e ingressou na universidade através das cotas. "Na federal de lá, é possível concluir uma engenharia no tempo certo ou em 6 anos, mas aqui não", aponta ele, que cursou Matemática e agora é estudante de Direito. "O curso de Matemática é um verdadeiro suplício para quem é de escola pública. As cotas foram um avanço, mas a universidade estagnou na questão de que as pessoas precisam trabalhar ao mesmo tempo", destaca.

No aguardo de melhorias no ensino público
Um dos argumentos usados por quem se opunha as cotas era de que elas seriam apenas um paliativo diante da necessidade de melhorias no ensino público básico. Isso, porém, nunca foi negado por aqueles que defendem as ações afirmativas e, ao mesmo tempo, esperam que algum dia elas não precisem mais existir. O ex-reitor José Carlos Ferraz Henneman, que implantou a política de cotas na universidade, lembra que quando ele próprio era estudante, nos anos 1960, já se fazia a crítica de que a UFRGS não dava oportunidades para pessoas com condições sócio-econômicas mais baixas..."

Íntegra: RBA

Banqueiro se aproveita da greve dos bancários (Fonte: RBA)

"Você sabia que com greve dos bancários os gestores se aproveitam para não abrir as agências para o atendimento ao público?

Pois é. Os banqueiros usurpam a greve. A mando dos seus superiores, os gerentes gerais de agências utilizam os cartazes do movimento sindical para fazer de conta que estão em greve. Na verdade, se escondem dentro das agências e só atendem aqueles que lhes interessam.

Você, que precisa receber sua aposentadoria, pegar o seu cartão, fazer uma reclamação de fraude, cobrir o cheque especial etc., eles não atendem. Mesmo se dentro da agência estiverem todos os funcionários que não tenham aderido à greve – ou se viram forçados a comparecer ao trabalho – eles cumprem ordens dos gestores e não atendem, apesar de estarem trabalhando normalmente, através dos canais de atendimento telefônico e eletrônico.

Banqueiros realizam lucro nos dias de greve com apoio dos colegas que não aderem ao movimento por melhores salários e condições de trabalho, por discordar do movimento sindical ou por temerem represálias por dele participarem. E como os banqueiros realizam lucro os dias de greve? Com prejuízo do atendimento do cliente comum e concentrando o atendimento apenas nos que interessam ao banqueiro.

Você acredita que os banqueiros deixariam as agências fechadas por quase 30 dias se não pudessem se aproveitar disto? Você acha que não há resultados consideráveis em suas operações? Não sejamos ingênuos.

Em algumas agências é difícil ver que os funcionários estão lá dentro porque eles se escondem nos andares de cima, onde não podem ser vistos da rua e deixam para os terceirizados a tarefa de aguentar as reclamações. Ou limitam-se ao setor chamado de retaguarda. As retaguardas das agências bancárias são praticamente call centers que possibilitam o andamento dos trabalhos.

Se dentro das agências há funcionários que registraram no ponto o início do seu expediente, exija ser atendido. É seu direito e você tem canais de reclamação. Utilize-os. Ou o trabalhador bancário adere ao movimento sindical, porque será beneficiado por seus resultados, ou trabalha no atendimento aos clientes sem distinção, atendendo a todos que dele precisam. Simples assim.

Da maneira como os banqueiros agem, discriminando o atendimento, colocam a população contra o movimento sindical, além de prejudicar o poder de negociação dos trabalhadores. E prejudicam os clientes, porque a greve demora muito mais do que seria necessário.

O movimento sindical obedece a lei, resguardando e negociando as contingências necessárias ao atendimento do que é essencial, nas agências que de fato aderem ao movimento. Se parece não haver nenhuma agência aberta, é devido a mais uma fraude contra os bancários e seu movimento de reivindicação – fraude forjada pelos banqueiros.

E porque os bancários insistem na greve depois de receberem uma proposta de 7% de reajuste? Para lucros históricos acima de 20% realizados pelos bancos, é inadmissível um reajuste menor do que a inflação.

Se o setor mais lucrativo no Brasil der aumento abaixo da inflação para seus empregados, que poder de negociação terão as outras categorias de trabalhadores? Sairão para dialogar com o setor patronal com esta "faca no pescoço". É uma grande responsabilidade das entidades que comandam a greve nacional da categoria bancária, entre elas o sindicato da categoria em São Paulo e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a Contraf-CUT.

Desde ontem (3), no Brasil, começou a semana de pagamento de boa parte dos trabalhadores ativos e aposentados. Repito: se há funcionários dentro da agência, exija ser atendido. É um direito. A greve longa é de responsabilidade do banqueiro. Com uma proposta de reajuste que respeite a categoria, a greve terá fim..."

Fonte: RBA

Para Chico Alencar, chance de Freixo se eleger é real: 'Política não é matemática' (Fonte: RBA)

"São Paulo – O resultado eleitoral em âmbito nacional não foi surpresa, na conjuntura pós-impeachment francamente favorável à direita e com o declínio do PT, que se reflete na esquerda de modo geral. Nesse cenário, o Rio de Janeiro, segunda maior cidade do país, se destaca como um dos poucos pontos em que o campo progressista é protagonista no segundo turno, com o candidato Marcelo Freixo (Psol), que disputará a prefeitura com Marcelo Crivella (PRB).

“No quadro geral nacional há um declínio político-eleitoral do PT inegável, e uma ascensão da direita, do conservadorismo, do engodo da antipolítica que esse Doria vende em São Paulo. Não por acaso, o número de abstenções nas eleições municipais, que são as mais próximas do cidadão, é enorme. É muito desencanto com a política”, diz o deputado Chico Alencar (Psol-RJ)

De um ponto de vista puramente matemático, a situação de Freixo não é fácil. Ele teve cerca de 563 mil votos, contra 842 mil do líder Crivella. Os outros candidatos da esquerda, cujos votos naturalmente se transferirão majoritariamente para o candidato do Psol, conseguiram juntos pouco menos de 145 mil votos. Jandira Feghali (PCdoB) chegou a 101 mil e Alessandro Molon (Rede) obteve 43 mil. Do outro lado, só Pedro Paulo (PMDB) atingiu 488 mil votos. O extremista Flavio Bolsonaro (PSC) teve 424 mil, para não falar de Índio da Costa (PSD), com 272 mil, e Osório (PSDB), com 261 mil.

Mas política não é matemática, lembra Alencar. “Eleição não é uma soma matemática. Se fosse olhar por aí, nem precisaria disputar o segundo turno. Entretanto, é uma outra eleição, com tempo igual de TV e rádio e embate direto. E o eleitorado hoje em dia já não segue os caciques e a orientação partidária.”

Para o deputado, a chance de Freixo se eleger é real não apenas pela igualdade das campanhas, que permite ao eleitor analisar a partir de cada proposta e cada candidatura. “Outro fator é que o Rio de Janeiro tem uma tradição mais libertária do que conservadora. O segundo turno está indefinido. Temos chances reais de ganhar.”

Jogo de enganos
Para Chico Alencar, o desencanto revelado nas eleições nacionais interessa à direita. “Em vez de canalizar isso para um voto mais questionador, o eleitor vai para a omissão. E há os que votam para quem vende a imagem do não-político, como Doria. Crivella faz um pouco essa imagem, embora  seja senador há muito tempo. É um jogo de enganos.” No Rio, a abstenção no primeiro turno chegou a praticamente um quarto do eleitorado, ou 24,28%.

O deputado federal avalia que a queda do partido de Luiz Inácio Lula da Silva afeta toda a esquerda do país. “A débâcle do PT vai exigir talvez umas duas décadas para a gente se recolocar de maneira protagonista, forte, no cenário político. Eu falo em termos nacionais”, diz o parlamentar. “Mas se o PT não fizer uma autocrítica profunda, ficar só se lamuriando, não ajuda.” Apesar das discordâncias entre os dois partidos, a bancada do Psol na Câmara dos Deputados foi uma das mais aguerridas na batalha contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Apesar de tudo, diz o deputado, a atual crise tem a ver com a missão da própria esquerda, a luta contra as dificuldades. “A esquerda na história do mundo nunca deixou de ter enormes dificuldades. O caminho é duro, difícil, na contramão das forças dominantes, e a gente tem que se reinventar, fazer autocrítica, renovar. O bom desempenho do Psol no Rio é também em função de a gente incorporar novas pautas. O entusiasmo da juventude carioca conosco é impressionante.”

Fonte: RBA

Trem da alegria 2: Verba pública para revista Época cresce 900%, para Jornal O Globo, 230% (Fonte: O Cafezinho)

"Realmente, o discurso de austeridade fiscal do governo vale apenas quando se trata de cortar investimentos em educação, saúde e aposentadoria do pobre; não para as mamatas da Globo, Folha, Estadão e Abril, os quatro cavaleiros do golpe.

O trem da alegria começou a rodar a todo vapor!

Os pixulecos federais para os apoiadores do golpe estão brotando como maná dos céus!

Ao mesmo tempo em que a arrecadação fiscal do governo sofre uma das maiores quedas em décadas, os repasses federais para a Editora Globo, que edita a revista Época, dispararam 586%, na comparação de janeiro/agosto de 2016 com o ano inteiro de 2015.

Na média mensal, o crescimento foi de mais de 900%.

Os repasses ao Infoglobo, responsável pelo jornal O Globo, cresceram 120% este ano; na média mensal, o crescimento foi de 230%.

Após o sucesso do post anterior, o Cafezinho fez um outro estudo estatístico com os números da Secom para publicidade federal..."

Íntegra: O cafezinho

Novo prefeito de São Paulo, João Doria corre o risco de não assumir o cargo (Fonte: Caros Amigos)

"O novo prefeito da cidade de São Paulo, confirmado ontem (2), já no primeiro turno, pode não assumir o cargo se condenado em uma das duas ações judiciais que pedem a cassação do registro da sua candidatura por abuso de poder politico e por utilizar dinheiro oriundo de contrato com pelo menos quatro estados para financiar sua campanha.

A primeira ação judicial foi entregue pelo Ministério Público de São Paulo, acusando João Doria de abuso de poder e de utilizar a maquina pública do governo do Estado para se beneficiar na campanha, com ajuda do governador e colega de partido, Geraldo Alckmin. O uso da maquina pública para campanhas é ilegal. Neste caso, a investigação corre durante a tramitação do projeto na Justiça Eleitoral, o que pode atrasar em anos a sentença, culminando, talvez, na cassação do mandato, e em eleições indiretas, caso Doria esteja nos últimos seis meses da sua gestão.

O processo do Ministério Público foi aberto na segunda-feira (26), enquanto o segundo processo, aberto pelo atual prefeito, Fernando Haddad, foi no dia anterior ao primeiro turno, sábado (1). Nesta segunda ação judicial que pede a cassação do registro de candidatura, Doria é acusado de utilizar o dinheiro oriundo de contratos de sua empresa com quatro estados para financiar a campanha. Na prática, a ação acusa Doria de utilizar dinheiro público não destinado a campanha para financiar sua candidatura..."

Fonte: Caros Amigos

Breves considerações iniciais sobre a PEC n. 241 (“Novo Regime Fiscal”): o estado de exceção econômico e a subversão da Constituição democrática de 1988 – Por Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira (Fonte: Empório do Direito)

"Por oportunidade do lançamento da obra A Resistência ao Golpe de 2016[1], na Faculdade de Direito da UFMG, em 15 de abril de 2016, foram criticados, por diversos participantes, o envio pelo então governo provisório das Medidas Provisórias (n.º 726 e n.º 727),[2] que subvertem a própria administração pública federal, o encaminhamento para votação de proposta de emenda à Constituição visando à desvinculação de receitas[3] e, por fim, a proposta de suspensão por 20 anos da Constituição em matéria orçamentária, por meio do estabelecimento de um “novo regime fiscal” (PEC n. 241[4]).

Naquela oportunidade, foi dito que o estabelecimento do chamado teto previsto pela PEC n. 241[5] pode inviabilizar a educação e a saúde públicas, a assistência e a seguridade social[6], bem como os serviços públicos em geral. E que medidas como essas podem, na prática, inviabilizar o SUS, subverter as políticas de assistência social até então em curso e comprometer a educação no País, entre outros serviços públicos.

Não deveria ser preciso dizer que a inviabilização do SUS coloca em risco a vida de milhões de pessoas. Cabe lembrar que o Estado brasileiro tem o dever de garantir saúde e educação como direitos fundamentais (arts. 6º, 196 e 205 da Constituição), assim como tem por objetivo fundamental reduzir desigualdades, erradicar a pobreza, visando ao bem estar de todos, sem preconceitos ou qualquer forma de discriminação (art. 3.º, III e IV da Constituição). E que sacrificar gastos públicos para pagar serviços da dívida e compromissos com os bancos, em detrimento ou prejuízo da continuidade dos serviços públicos, comprometerá a própria capacidade do Estado brasileiro de fazer frente às políticas econômicas, sociais e culturais exigidas constitucionalmente para garantia dos direitos fundamentais..."

Bancários defendem unidade para fortalecer a greve, que continua (Fonte: Bancários DF'')

"Unidade. Esta é a palavra de ordem defendida por todos os bancários e bancárias de Brasília que compareceram à plenária realizada no Sindicato, nesta segunda-feira (3), para fortalecer a luta em defesa de seus direitos, com a continuidade da greve. Neste momento decisivo da Campanha Nacional, quando a mobilização completou 28 dias, os trabalhadores foram unânimes: “A hora é agora. Vamos reforçar o movimento e nada de esmorecer com o descaso dos banqueiros, que insistem no reajuste abaixo da inflação”.

Mais de 400 bancários participaram da discussão sobre os rumos da greve e avaliaram o que tem sido feito até o momento. “Essa grande mobilização demonstra que a categoria está interessada em ampliar o movimento e fazer novas atividades, inclusive em nível nacional, conforme foi sugerido”, ressaltou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

O dirigente sindical destacou a importância de agregar mais bancários no convencimento durante os piquetes para fortalecer ainda mais a greve. “Todos mostram empenho em ampliar a mobilização e manter a unidade da categoria, que é o que garante a resistência”.

“A greve não é do Sindicato, mas da categoria bancária”. “É fundamental sair da greve do pijama e ir à luta” ou “Estamos enfrentando banqueiros, que ganham dinheiro de todos os lados”. Estes foram alguns dos alertas feitos durante a plenária, que teve duração de cinco horas..."

Íntegra: Bancários DF