sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Limitação de recursos é o ponto mais polêmico do novo Código de Processo Civil" (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

"A limitação e até extinção de alguns recursos judiciais utilizados atualmente são os pontos mais polêmicos da discussão do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10) na comissão especial que analisa o tema. Enquanto alguns deputados e juristas defendem a limitação de recursos para simplificar procedimentos e acelerar o cumprimento das decisões, outros temem que a mudança possa sacrificar direitos das pessoas.

O projeto do novo CPC prevê duas mudanças polêmicas na parte de recursos: derruba a regra que impede o cumprimento da sentença judicial de primeira instância enquanto não for decidido o recurso da parte perdedora (efeito suspensivo da apelação); e acaba com uma modalidade de contestação baseada no voto não unânime das turmas (embargos infringentes).

Barradas Carneiro ainda analisa as novas regras sobre recursos.

Efeito suspensivo
O maior crítico do fim do efeito suspensivo da apelação é o deputado Vicente Arruda (PR-CE). Pelo projeto em análise, o recurso só vai impedir a execução da sentença se assim decidir o relator da apelação, a pedido específico da parte que perdeu. Caso contrário, vale a sentença do juiz.

Para Vicente Arruda, o cumprimento imediato da sentença pode trazer danos ao patrimônio de uma das partes do processo, no caso de uma possível revisão pelo tribunal de segundo grau. "Se for derrubada uma casa durante a execução de um processo, pode haver um mal irreparável no caso de revisão da sentença", disse.

A mudança, no entanto, foi defendida pelo advogado processualista Fredie Didier Jr, integrante da comissão de juristas que assessora o relator-geral do novo CPC, deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). Segundo o advogado, o texto não acaba com o efeito suspensivo, mas obriga o relator do recurso a decidir a possibilidade, ou não, da execução da sentença. "A diferença é que hoje a apelação pode ser horrorosa, pode ser manifestamente inviável e, mesmo assim, a decisão fica suspensa", opinou.

Sérgio Barradas Carneiro admitiu que a questão é polêmica. "Em todos os lugares que fui, em todas as audiências, esse assunto foi levantado". Ele informou que ainda estuda mudanças no texto, que poderá ser votado pela comissão em março.

Fim dos embargos
O coro de descontentes na comissão aumenta quando o assunto é o fim dos embargos infringentes, mudança contestada pelos deputados Efraim Filho (DEM-PB), Miro Teixeira (PDT-RJ) e Vicente Arruda (PR-CE), entre outros. O recurso é limitado aos casos em que haja revisão da sentença de mérito ou procedência da ação rescisória em decisão não unânime de colegiado.

Miro Teixeira argumenta que, embora pouco utilizado, o embargo infringente dá garantias ao cidadão e impede que haja combinação de votos entre desembargadores. Para Efraim, o recurso acabou virando o "bode expiatório" da reforma. "Eles têm caráter pedagógico, ao impedir que duas pessoas de uma turma de três controlem o pensamento do tribunal", disse.

Hugo Leal: eliminação de recurso não garante rapidez nos tribunais.

O sub-relator da parte de recursos, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), afirmou que ainda questiona se eliminar esse dispositivo é ou não a melhor alternativa. "Nesse recurso, uma minoria a favor pode ser a única forma de buscar a defesa e vamos retirar isso? Ainda não fui convencido de que eliminar esse recurso vai resolver a questão da morosidade dos processos."

O relator-geral da proposta também disse que não decidiu se vai votar pela manutenção ou extinção dos recursos. "Eu ainda não tenho posicionamento. É uma questão que está dividida, com ligeira vantagem para a manutenção do recurso", disse.

Barradas Carneiro minimizou a polêmica sobre os recursos no novo CPC. "Praticamente ficaram todos no projeto, o que muda é o cabimento". Ele destacou que uma das mudanças importantes nas regras é a cobrança de honorários também nos recursos, o que vai encarecer as custas de quem recorre só para adiar o cumprimento da decisão.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli"

Extraido de http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/207919-LIMITACAO-DE-RECURSOS-E-O-PONTO-MAIS-POLEMICO-DO-NOVO-CODIGO-DE-PROCESSO-CIVIL.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

POA, 27 e 28.01: "Seminário Mundo do Trabalho e Crise Capitalista" (Fonte: @ALAL_Oficial_) #FSM2012

SEMINÁRIO Mundo do Trabalho e Crise Capitalista: em busca de Justiça Social.

Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Seccional do Rio Grande
do Sul, Rua Washington
Luiz, n° 1110, 2° andar – Centro, Porto Alegre - RS, dias 27 e 28 de
janeiro, das 9h às 18h.

Entrada livre e gratuita, dispensa inscrições.

Capacidade: 150 pessoas.

Entidades que apóiam o evento:

Associação Americana de Juristas – AAJ

Rede Latino-americana de juízes – REDLAJ

Organização Internacional do Trabalho – OIT Brasil

Escola Judicial da América Latina - EJAL

Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho - ANPT

Associação Brasileira de Especialistas em Relações do Trabalho - ABETRA

Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho -
FUNDACENTRO/RS

Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho - CODEMAT

Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do Sul – OAB/RS

Associação dos Magistrados do Trabalho da 4ª Região – AMATRA IV

Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas - AGETRA

www.alal.com.br

Twitter: @ALAL_Oficial

SEXTA-FEIRA, 27 de janeiro de 2012.

9h – 12h

CONFERÊNCIA DE ABERTURA

A proposta de Carta Sócio-laboral para a América Latina.

LUIZ SALVADOR – Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado
Trabalhista no
Paraná; Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da
JUTRA ; membro
integrante do corpo técnico do Diap; Membro do Tribunal Internacional de
Liberdade Sindical no
México; Membro da Comissão de juristas responsável pela elaboração de
propostas de
aprimoramento e modernização da legislação trabalhista no Ministério da
Justiça.

1° PAINEL: A CARTA SÓCIO LABORAL

A Carta Sócio Laboral, seus princípios e propostas para sua efetivação.

DANIEL TOLENTINO – Diretor da ALAL, Advogado Trabalhista, Doutorando em
Direito do
Trabalho pela UDELAR/Uruguai.

Estabilidade no Emprego como eixo cêntrico do modelo.

HUGO BARRETO GHIONE – Advogado Trabalhista, Professor e Coordenador do
Pós-graduação
em Direito do Trabalho e Seguridade Social da Universidade da República
(Uruguai) – UDELAR;
Professor agregado de 4° grau da Faculdade de Direito na mesma instituição
e mesma disciplina;
Vice-Presidente da ALAL pelo Uruguai; Membro do Tribunal Internacional de
Liberdade Sindical
no México; autor de livros e publicações de sua especialidade editados na
América Latina e
Espanha.

Liberdade Sindical com Negociação Coletiva transnacional.

ANTÔNIO ESCOSTEGUY CASTRO – Diretor da ALAL, Ex-Presidente da AGETRA e seu
representante
junto à ABRAT, representante do Conselho Federal da OAB na Comissão de
Alto Nível do
Ministério de Justiça para a Reforma da Legislação Trabalhista.

www.alal.com.br

Twitter: @ALAL_Oficial

Livre circulação de trabalhadores e igualdade de direitos.

RAIMAR MACHADO – Advogado Trabalhista membro da Comissão Nacional de
Direito Social do
Conselho Federal da OAB, Pós-Doutorando em Direito Econômico do Trabalho
pela Universidade
de Roma, Doutor em Direito do Trabalho pela USP, professor do programa de
Mestrado e
Doutorado da UNISC, Conselheiro da OAB/RS.

ALMOÇO

14h – 15h

Exibição do filme "Carne e Osso: o Trabalho em Frigoríficos", realizado
por Caio Cavechini e Carlos
Juliano Barros – Repórter Brasil, 2011, 65min, que recebeu recentemente
Prêmio de Melhor
Documentário pelo júri popular na Mostra Doc-FAM, que fez parte do 15°
Florianópolis Audiovisual
Mercosul (FAM), e ainda, participou da 54a edição do DOK Leipzig, na
Alemanha, recebendo menção
honrosa da Agência Européia para Segurança e Saúde no Trabalho (EU – OSHA).

Apresentação: ROBERTO MILDNER – Procurador do Trabalho – MPT/RS;
Coordenador Nacional do
CODEMAT – Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho.

15h – 18h

2° PAINEL: AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR.

Acidentes do Trabalho: causas decorrentes dos novos meios de produção.

LUIZ SALVADOR –– Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado
Trabalhista no
Paraná; Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da
JUTRA ; membro
integrante do corpo técnico do Diap; Membro do Tribunal Internacional de
Liberdade Sindical no
México; Membro da Comissão de juristas responsável pela elaboração de
propostas de
aprimoramento e modernização da legislação trabalhista no Ministério da
Justiça..

www.alal.com.br

Twitter: @ALAL_Oficial

Novas tecnologias e degradação do ambiente de trabalho.

JOSE EDUARDO DE RESENDE CHAVES JR – Juiz do trabalho da 21ª Vara do
Trabalho de Belo
Horizonte, Doutor em Direitos Fundamentais pela Universidade Carlos III de
Madrid; Presidente
da Rede Latino-americana de Juízes - REDLAJ, Presidente do Conselho
Deliberativo da Escola
Judicial da América Latina – EJAL, Juiz Auxiliar da Presidência do
Conselho Nacional de Justiça -
CNJ.

Nanotecnologia e os riscos ocupacionais.

LUIS RENATO ANDRADE – Engenheiro de Segurança do Trabalho da Fundação
Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho – FUNDACENTRO/RS; Mestre em
Administração; Doutorando em Engª de Produção.

SÁBADO – 28 de janeiro de 2012

9h – 12h

3° PAINEL: PROTEÇÃO SOCIAL A FRAGILIDADES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO.

Erradicação do Trabalho Infantil no Brasil e no Mundo.

MÁRCIA SOARES – OIT Brasil – Coordenador Nacional do Programa de
Erradicação do Trabalho
Infantil.

O Trabalho Escravo no Brasil e na América Latina.

CARLOS EDUARDO AZEVEDO LIMA – Vice-Presidente da Associação Nacional dos
Procuradores
do Trabalho – ANPT; membro do Conselho Nacional para a Erradicação do
Trabalho Escravo –
CONATRAE, vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da
Presidência da República.

www.alal.com.br

Twitter: @ALAL_Oficial

O Trabalho da mulher no século XXI.

CLÉA ANNA MARIA CARPI DA ROCHA – Advogada Especialista em Direitos
Humanos, Conselheira
Federal da OAB, Vice-Presidente da Associação Americana de Juristas (AAJ)
e membro da
Associação Internacional dos Juristas Democráticos (AIJD).

ALMOÇO

14h – 18h

4° PAINEL: DIREITOS HUMANOS E O MUNDO DO TRABALHO.

A Comissão da Verdade e a trajetória dos trabalhadores e camponeses
perseguidos e
desaparecidos durante a ditadura.

MARCELO CHALREO – Advogado Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos
e Assistência
Judiciária da OAB-RJ, Diretor da ALAL.

Trabalho, Justiça e Cidadania – Apresentação do programa TJC.

CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK- Juíza do Trabalho Substituta, Diretora
Administrativa da
AMATRA IV; Coordenadora do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da 4ª
Região; Conselheira
da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; Membro
da Comissão de
Direitos Humanos da ANAMATRA; Professora da Pós-Graduação da UNIRITTER.

A Terceirização e o Mundo do Trabalho

MAGDA BARROS BIAVASCHI – Advogada; Desembargadora do Trabalho aposentada
do TRT da
4ª Região; Mestre em Direito pela UFSC; Doutora em Economia Social do
Trabalho pela
UNICAMP; Pós-Doutoranda no IE/UNICAMP, sobre A Justiça do Trabalho e a
Terceirização;
professora convidada de vários cursos de Pós-Graduação em Direito do
Trabalho pelo país;
representante da ABRAT; compõe Comissão de Alto Nível para estudos de
alteração legislativa,
junto à Secretaria de Reforma do Poder Judiciário do Ministério da
Justiça; Presidente do Fórum
Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho.

www.alal.com.br

Twitter: @ALAL_Oficial

18h

ENCERRAMENTO

ALAL E OAB-RS presentes no FSM 2012 em Porto Alegre (Fonte: Sem Fronteiras)

ALAL E OAB-RS presentes no FSM 2012 em Porto Alegre

Local: SEDE DA OAB-RS - Rua Washington Luiz, 1110

Data: 27 e 28 de janeiro de 2012







FSM 2012: ALAL E OAB-RS apresentam painel de cunho social em Porto Alegre, dias 27 e 28 de janeiro de 2012

FSM EM PORTO ALEGRE 2012

Agende-se para estar presente a mais esse acontecimento do ano de 2012 que se inicia.

ALAL E OAB-RS realizam atividades em parceria, na versão FSM 2012, na sede da OAB, em Porto Alegre, dias 27 e 28 de janeiro de 2012

PAINEL: Mundo do Trabalho e Crise Capitalista: em busca de Justiça Social

Veja a programação
SEMINÁRIO
Mundo do Trabalho e Crise Capitalista: em busca de Justiça Social.

SEXTA-FEIRA, 27 de janeiro de 2012.
9h – 12h

CONFERÊNCIA DE ABERTURA
A proposta de Carta Sócio-laboral para a América Latina.

LUIZ SALVADOR – Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado Trabalhista.

1° PAINEL: A CARTA SÓCIO LABORAL
A Carta Sócio Laboral, seus princípios e propostas para sua efetivação.

DANIEL TOLENTINO – Diretor da ALAL, Advogado Trabalhista, Doutorando em Direito do Trabalho pela UDELAR/Uruguay.

Estabilidade no Emprego como eixo cêntrico do modelo.

HUGO BARRETO GHIONE – Advogado Trabalhista, Professor e Coordenador do Pós-graduação em Direito do Trabalho e Seguridade Social da Universidade da República (Uruguai) – UDELAR; Professor agregado de 4° grau da Faculdade de Direito na mesma instituição e mesma disciplina; Vice-Presidente da ALAL pelo Uruguai; Membro do Tribunal Internacional de Liberdade Sindical no México; autor de livros e publicações de sua especialidade editados na América Latina e Espanha.

Liberdade Sindical com Negociação Coletiva transnacional.

ANTÔNIO ESCOSTEGUY CASTRO – Diretor da ALAL, Ex-Presidente da AGETRA e seu representante junto à ABRAT, representante do Conselho Federal da OAB na Comissão de Alto Nível do Ministério de Justiça para a Reforma da Legislação Trabalhista.

Livre circulação de trabalhadores e igualdade de direitos.

RAIMAR MACHADO – Advogado Trabalhista membro da Comissão Nacional de Direito Social do Conselho Federal da OAB, Pós-Doutorando em Direito Econômico do Trabalho pela Universidade de Roma, Doutor em Direito do Trabalho pela USP, professor do programa de Mestrado e Doutorado da UNISC, Conselheiro da OAB/RS.

ALMOÇO

14h – 15h

Exibição do filme “Carne e Osso: o Trabalho em Frigoríficos”, realizado por Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros – Repórter Brasil, 2011, 65min, que recebeu recentemente Prêmio de Melhor Documentário pelo júri popular na Mostra Doc-FAM, que fez parte do 15° Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), e ainda, participou da 54a edição do DOK Leipzig, na Alemanha, recebendo menção honrosa da Agência Européia para Segurança e Saúde no Trabalho (EU – OSHA).

Apresentação: SANDRO SARDÁ – Procurador do Trabalho – MPT/SC.

15h – 18h

2° PAINEL: AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR.

Acidentes do Trabalho: causas decorrentes dos novos meios de produção.

LUIZ SALVADOR – Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado Trabalhista.

Novas tecnologias e degradação do ambiente de trabalho.

JOSE EDUARDO DE RESENDE CHAVES JR – Juiz do trabalho da 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Doutor em Direitos Fundamentais pela Universidade Carlos III de Madrid; Presidente da Rede Latino-americana de Juízes - REDLAJ, Presidente do Conselho Deliberativo da Escola Judicial da América Latina – EJAL, Juiz Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

Nanotecnologia e os riscos ocupacionais.

LUIS RENATO ANDRADE – Engenheiro Tecnologista da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho – FUNDACENTRO/RS – a confirmar sua participação ou de outro colega.

SÁBADO – 28 de janeiro de 2012

9h – 12h

3° PAINEL: PROTEÇÃO SOCIAL A FRAGILIDADES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO.

Erradicação do Trabalho Infantil no Brasil e no Mundo.

RENATO MENDES – OIT Brasil – Coordenador Nacional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - a confirmar sua participação ou de outro colega.

O Trabalho Escravo no Brasil e na América Latina.

SEBASTIÃO VIEIRA CAIXETA - Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT e membro do Conselho Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – CONATRAE, vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

O Trabalho da mulher no século XXI.

CLÉA ANNA MARIA CARPI DA ROCHA – Advogada Especialista em Direitos Humanos, Conselheira Federal da OAB, Vice-Presidente da Associação Americana de Juristas (AAJ) e membro da Associação Internacional dos Juristas Democráticos (AIJD). – a confirmar.

14h – 18h

4° PAINEL: DIREITOS HUMANOS E O MUNDO DO TRABALHO.

A Comissão da Verdade e a trajetória dos trabalhadores e camponeses perseguidos e desaparecidos durante a ditadura.

MARCELO CHALREO – Advogado Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB-RJ, Diretor da ALAL.
Trabalho, Justiça e Cidadania – Apresentação do programa TJC.

CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK- Juíza do Trabalho Substituta, Diretora Administrativa da AMATRA IV; Coordenadora do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da 4ª Região; Conselheira da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; Membro da Comissão de Direitos Humanos da ANAMATRA; Professora da Pós-Graduação da UNIRITTER.

18h
ENCERRAMENTO

Link: http://alalincludente.blogspot.com/

Projeto fundiário de ONG vence prêmio na categoria advocacia (Fonte: Gazeta do Povo)


  Merecidissima a premiação recebida por meu combativo e corajoso amigo Darci Frigo. Parabenizo-o, bem como a toda a equipe da Terra de Direitos.

Abraços,

Maximiliano Nagl Garcez

Advocacia Garcez
''Regularização fundiária para 1.050 famílias moradoras do Bolsão Sabará, região localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Foi com esse trabalho que o advogado Darci Frigo, coordenador-executivo da ONG Terra de Direitos, ganhou o prêmio Innovare em dezembro de 2011 na categoria “Advocacia”. O projeto, intitulado “Direito e Cidadania”, ainda não chegou ao fim, mas o trabalho de Frigo se destacou entre os 317 inscritos em todo o país.
O Bolsão Sabará começou a se formar em 1985, com a ocupação de famílias provenientes do bairro Campo Comprido. Nos anos 90, a Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) firmou um Termo de Concessão de Uso de Solo e, em 2000, o Sabará foi de­­clarado Setor Especial de Habi­­tação de Interesse Social, o que permitiu sua regularização. Mas o Superior Tribunal de Justiça julgou o acordo inválido em 2010 e os moradores ficaram sem os títulos das terras.
O trabalho desenvolvido pela Terra de Direitos, desde 2006, em três vilas do Bolsão (Nova Con­­quista, Esperança e Eldorado) não se limitou a questões jurídicas. Primeiramente, foi feito um diagnóstico da situação e das pessoas que ali vivem. “Primeiro debatemos os direitos que as comunidades tinham. Foi um trabalho de cidadania que fortaleceu as organizações e associações da região”, diz Frigo, que contou com a ajuda de assistentes sociais, psicólogos e acadêmicos da Uni­­versi­­dade Positivo e Universi­­dade Fe­­deral do Paraná.
Em seguida, teve início um trabalho urbanístico, com o apoio da Ambiens Sociedade Cooperativa, para identificar os donos de cada lote. O terceiro momento foi a prática jurídica. Desde 2008, tramitam nas Varas de Fazenda Pública de Curitiba três ações coletivas.
Frigo e sua equipe decidiram utilizar um instrumento pouco conhecido do Estatuto da Cidade, o usucapião coletivo (direito de posse adquirido por uso ininterrupto e prolongado de um bem). “Dessa maneira, ingressamos com uma ação em nome de uma coletividade toda, por meio de uma representação coletiva, que no caso são as associações de moradores que representam os interessados na obtenção dos títulos definitivos”, relata.
Os moradores e a Terra de Di­­reitos ainda esperam uma resposta positiva das ações. Para Fri­­go, a questão da moradia nunca foi prioridade dos governos e com isso existe um déficit muito grande de regularização em Curitiba. “O grande resultado desse projeto foi o fato de que aliamos um trabalho de organização popular com o Direito. Dessa forma, as famílias puderam tomar consciência de seus direitos e, assim, exercer sua cidadania”, avalia Frigo.
Premiação
O prêmio Innovare é concedido desde 2009 por uma associação sem fins lucrativos a práticas que tenham contribuído para o aprimoramento da Justiça no país. Dos 371 projetos de todo o Brasil inscritos no ano passado, cinco foram premiados, em categorias diferentes: Advocacia, Tribunal, Juiz Individual, Ministério Pú­­blico e Defensoria Pública. Hou­­ve também um prêmio especial com o tema “Combate ao Crime Or­­ganizado”.
Deficientes visuais ajudam a acelerar processos
A juíza Salise Monteiro Sancho­­tene, da 2ª Vara Federal Crimi­­nal de Porto Alegre, procurou uma alternativa para transcrever os áudios das audiências: decidiu contratar deficientes visuais para transformar em texto os depoimentos de réus e testemunhas.
Os equipamentos necessários para o serviço (computadores com softwares que leem as telas por meio de um sintetizador de voz) foram adquiridos, em parte, com recursos provenientes de penas alternativas.
Em 2008, quando iniciou o projeto, apenas a vara em que a juíza trabalhava era contemplada. “Eles se concentram muito e, por isso, conseguem entregar o trabalho em um tempo recorde. De três a cinco dias depois, temos as audiências em forma de texto”, diz. Atualmente, a Associa­­ção de Cegos do Rio Grande do Sul atende às 34 varas federais do estado. O convênio serviu ainda de modelo para iniciativas semelhantes em cidades do Rio e de Alagoas. “Não podemos cometer erros. Às vezes uma vírgula fora do lugar muda todo o sentido de uma frase”, conta Vanessa Cuba Waichel, 25 anos, há três meses no tribunal.''

Reforma trabalhista reduz férias e corta feriados em Portugal (Fonte: Valor Econômico)


Mais uma vez querem fazer os trabalhadores pagarem a conta pela irresponsabilidade e usura do sistema financeiro. Reformas de tal natureza, alem de cruéis com os trabalhadores, diminuem o consumo das famílias. Em conseqüência, toda a economia e' prejudicada, e reduz-se a arrecadação de impostos. Cria-se um circulo vicioso que só dificulta a recuperação da economia e corroi o tecido social.
Isso ocorreu com as reformas trabalhistas da Espanha e Argentina nos anos 90.
Maximiliano Nagl Garcez
Advocacia Garcez

''Governo português e sindicatos chegaram ontem a um acordo sobre um pacote de reformas trabalhistas que tem como objetivo aumentar a competitividade da economia do país, sob os termos de um plano de resgate patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE).
Uma das principais centrais sindicais do país - a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) - recusou-se a assinar o acordo, chamado de Concertação Social, dizendo que ele representa um "retorno ao feudalismo". Mas a União Geral de Trabalhadores (UGT), outra importante central sindical, apoiou as medidas. O governo derrubou uma de suas principais propostas: o aumento de oito para oito horas e meia da jornada de trabalho.
Entre outras medidas, o acordo encurta o período de férias de 25 para 22 dias por ano e elimina quatro feriados nacionais, dois religiosos e dois civis. Além disso, flexibiliza a maneira como as empresas administram as horas extras dos funcionários. O acordo permitiu às empresas gerirem um banco de até 150 horas anuais por trabalhador, no caso de contratos individuais. Isso as desobrigará de pagar horas extras caso um funcionário trabalhe mais horas em um dia para compensar uma jornada menor em outro dia. Também aumentou de 200 para 250 o limite de horas extras quando a negociação é feita por convenção coletiva.
Também houve alteração nas regras da indenização por demissões e do auxílio-desemprego. Já está em vigor desde novembro uma lei que diminuiu o valor das indenizações de 30 para 20 dias por ano trabalhado, com teto de 12 salários. Pelo acordo, os trabalhadores contratados antes de outubro terão uma compensação mista: as empresas levarão em conta a regra antiga para os meses trabalhados até novembro e a nova regra para o período posterior.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho celebrou o acordo, dizendo que "temos hoje uma importante coligação social" em Portugal. Ele agradeceu "a todos aqueles que saem da sua zona de conforto" e encontraram "a abertura necessária" para o acordo. Já o sindicalista Arménio Carlos, da CGTP, disse que o acordo é um "retorno ao feudalismo" que aumentará a a desigualdade e a pobreza" no país.
Portugal é um dos países mais afetados pela crise da dívida na Europa e vem adotando medidas de austeridade para receber um socorro de € 78 bilhões.''

Crise faz Europa reformar as suas leis trabalhistas (Fonte: Valor Econômico)

Mais uma vez querem fazer os trabalhadores pagarem a conta pela irresponsabilidade e usura do sistema financeiro. Reformas de tal natureza, alem de cruéis com os trabalhadores, diminuem o consumo das famílias. Em conseqüência, toda a economia e' prejudicada, e reduz-se a arrecadação de impostos. Cria-se um circulo vicioso que só dificulta a recuperação da economia e corroi o tecido social.
Isso ocorreu com as reformas trabalhistas da Espanha e Argentina nos anos 90.
Maximiliano Nagl Garcez
Advocacia Garcez

''Trabalhadores ligados à central sindical CGT protestam em Marselha contra medidas adotadas pelo governo francês contra a crise, taxadas de antissociais
Após Portugal, agora é a vez de Espanha, França e Itália impulsionarem por profunda flexibilização do mercado do trabalho, alegando que isso é essencial para evitar ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica.
O governo de Mariano Rajoy, na Espanha, anunciou que até o começo de fevereiro detalhará uma reforma que desmonta a prática de negociação coletiva, pela qual os termos e condições para os trabalhadores espanhóis são negociados em nível regional e às vezes por setor. Barganha coletiva é o tipo de ação básica do sindicalismo europeu. Isso dá aos sindicatos maior poder de negociação.
Mas o novo governo espanhol diz querer dar flexibilidade para que, quando a situação econômica piorar, empresários e trabalhadores negociem na empresa a redução temporária da jornada e do custo do trabalho. Assim, a companhia pode se adaptar às circunstâncias dos mercados e não fazer novas demissões.
Além disso, Rajoy quer vincular os salários à produtividade das empresas e do país, em vez da vinculação com o índice de inflação, seguindo o que a premiê alemã, Angela Merkel, já vem sugerindo aos espanhóis desde 2010.
Organizações patronais querem também revisar um acordo que estabelece para 2012 alta salarial entre 1,5% e 2,5%. A ideia é reduzir a alta para 1%. Num país quase quebrado e com a maior taxa de desempregados da Europa, de 23,5% (5,4 milhões de trabalhadores sem emprego), os sindicatos prometem greve, mas estão fragilizados.
O governo espanhol insiste que a reforma visa "garantir os direitos dos trabalhadores, não facilitar demissões, e sim contratações".
Na França, o presidente Nicolas Sarkozy está numa posição particularmente delicada, a quatro meses da eleição presidencial. A empresa de classificação de risco Standard & Poor"s tirou a nota AAA da França, entre outras razões, pela "rigidez" do mercado de trabalho.
Sarkozy promoveu ontem uma "cúpula social" com sindicatos e patrões e "medidas de urgência" para o emprego até o fim do mês, que custarão € 430 milhões, a serem financiados por um "arranjo" no orçamento. Como na Espanha, a ideia é facilitar o emprego parcial. A empresa conserva o assalariado trabalhando menos e ganhando menos, mas evita demiti-lo. O governo promete programa para que, no tempo livre forçado, o trabalhador melhore a sua formação profissional.
Para analistas, o emprego parcial pode amortecer significativamente o impacto da recessão sobre o emprego.
Na Itália, depois de aumentar impostos e cortar gastos públicos, o governo de Mario Monti quer enviar ao Parlamento até o fim do mês uma reforma trabalhista na qual "nada é tabu".
A Itália é o único grande país da Europa com queda na taxa de produtividade na última década. A reforma de Monti visa introduzir contratos mais flexíveis e um sistema de previdência que encoraje o trabalhador a mudar de emprego.
O plano é diminuir a diferença entre contratos que hoje dão garantia de emprego por toda a vida e os contratos de curto prazo extremamente vulneráveis. Mas a CGIL, maior central sindical e a mais à esquerda, argumenta que as leis trabalhistas italianas já são excessivamente flexíveis, tendo 46 tipos de contratos, e que apenas oito entre cem empregos criados têm proteção para a vida toda.
Até agora, a reforma mais ampla veio de Portugal, com a negociação entre patrões e sindicatos adotando horas de trabalho mais flexíveis, menos dias de feriados e menor indenização por demissão.
Analistas reiteram que a rigidez do mercado de trabalho é um entrave para um maior crescimento econômico na região.
Já o vice-diretor da Confederação Europeia de Sindicatos, Josef Niemiec, nota que a situação não é homogênea na Europa. Nos países escandinavos, os trabalhadores estão conseguindo melhorias. Na Finlândia, foi assinado recentemente um acordo coletivo garantindo aumento salarial de 2,4% neste ano e de 1,9% no próximo.
Observa que, fora daí, a fatia do salário no PIB, ou seja, na produção de riqueza da Europa, vem caindo. Entre 2001 e 2010, declinou 5% na Alemanha, a maior economia, aumentando ainda mais o peso na média do continente.
A Alemanha, com uma política salarial achatada por vários anos, é atualmente o único país que está conseguindo criar empregos. Isso se deve à sua indústria de exportação, mas também ao fato de a população ativa alemã estar em baixa desde 2005.
A Confederação Europeia de Sindicatos promete manifestações contra os ajustes, mas não em nível europeu, "porque nesses tempos o dinheiro está curto". E o número de sindicalizados é cada vez menor, variando de 60% na Dinamarca a 15% na França.''

Para ativistas, conselho de comunicação da Bahia vai desmontar argumento de censura (Fonte: Brasil Atual)

''Integrantes de movimentos que debatem a democratização da comunicação acreditam que o conselho criado na Bahia será importante para desfazer a acusação de que este tipo de mecanismo visa a censurar os veículos de informação.
“Vai ficar mais difícil os empresários continuarem se colocando contra o debate com o subterfúgio de que é para controlar os meios de comunicação”, apontou Renata Mielli, da coordenação da Frente Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que esteve presente à posse do colegiado, no último dia 10. “A Bahia pode acabar com o fetiche de controle, de censura, de autoritarismo, e pode mostrar que é um exercício saudável de debate, de diálogo.”
Composto por 27 integrantes, 20 da sociedade civil e sete do poder público, o Conselho Estadual de Comunicação da Bahia é o primeiro do gênero no Brasil. Em 2010, a Assembleia Legislativa do Ceará chegou a aprovar projeto semelhante, mas o governador Cid Gomes (PSB) vetou o texto por considerar que se trata de atribuição da União.
O colegiado terá a função de debater uma política pública de comunicação para a Bahia, apresentando propostas para que as emissoras públicas possam fortalecer uma rede e apresentar uma programação local e independente. Além disso, os conselheiros terão a possibilidade de apontar regiões nas quais haja falta de fornecimento de informações e sugerir a adoção de medidas para combater o problema. 
Julieta Palmeira, que vai representar o Centro de Estudos Barão de Itararé no órgão, lembra que se trata de uma antiga reivindicação dos movimentos sociais, reforçada durante a realização da Conferência Estadual de Comunicação, em 2008, e que só foi adiante devido à postura do governo Jaques Wagner (PT). “O fato de a Bahia viver um momento político de novo contexto contribuiu decisivamente para concretizar uma reivindicação antiga.”
Ela considera fundamental também a postura dos empresários de comunicação que aceitaram debater o assunto, em contraposição a outros que preferiram ficar de fora da iniciativa e acusar haver tentativa de controle do conteúdo dos veículos de comunicação. Os representantes das empresas participaram da elaboração do projeto encaminhado pelo Executivo à avaliação dos deputados estaduais, o que deu legitimidade ao trabalho e ajudou a desmitificar a acusação de censura.
Após a sanção do projeto, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). que se recusou a integrar a discussão, emitiu comunicado acusando ser inconstitucional o conselho, que seria atribuição exclusiva da esfera federal. “A proposta de criação dos conselhos nos Estados e municípios, sob o pretexto ideológico de garantir o 'controle social da mídia', pretende apenas impor à imprensa limites incompatíveis com a democracia que conquistamos no Brasil”, pontuou.
Uma das atribuições do colegiado será discutir a distribuição das verbas públicas de comunicação no estado. Para os movimentos que debatem o tema, esse repasse deve levar em conta não apenas a audiência, mas a diversidade garantida pelos veículos. João Brant, do Coletivo Intervozes, acredita que reside aí um dos reais motivos para a resistência da Abert em debater o assunto. “Quem tem preocupação com censura somos nós. Eles são hoje os censores. Claramente o conselho está muito protegido de qualquer ímpeto censor. Quem fala isso está mal intencionado”, diz. Ele acrescenta que é uma iniciativa importante para concretizar grupos semelhantes em outros estados e fomentar o debate nacional sobre a regulação da comunicação, que esbarra na falta de atitudes claras por parte do governo Dilma. "A regulação das comunicações foi um não tema no primeiro ano do governo, não houve nenhuma ação pública do governo em relação ao marco regulatório."
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, herdou do ministro da Comunicação Social da gestão Lula, Franklin Martins, um anteprojeto a respeito. A ideia é estabelecer critérios claros e livres de influência para a concessão de emissoras, desconcentrar a distribuição dos canais de rádio e TV e limitar a propriedade de veículos por um mesmo grupo, fatores que dificultam a representação de todos os grupos da sociedade no quadro atual.
Quando questionado a respeito, Bernardo sempre evitou colocar o debate como central para sua gestão. Inicialmente, indicou que um grupo de trabalho dentro do ministério iria analisar o anteprojeto deixado por Martins e apresentá-lo a Dilma Rousseff. Pressionado em abril de 2011 por movimentos sociais, comprometeu-se a colocar um texto em consulta pública no segundo semestre. Depois, afirmou que seriam apresentadas perguntas para saber o que a sociedade pensa a respeito, o que tampouco se concretizou.
A assessoria do Ministério das Comunicações informou que o grupo ainda debate o tema e que não há consenso dentro do governo a respeito. A Rede Brasil Atual fez uma solicitação para saber qual a frequência dos debates a respeito e quais são os integrantes deste grupo, e se algum deles poderia conceder uma entrevista. Todos os pedidos foram negados. Nos bastidores, afirma-se que o trabalho já foi concluído pela área técnica da Pasta, mas Bernardo não aprovou o resultado.''

Empresa que não mantinha percentual de jovem aprendiz no quadro funcional é condenada por danos morais (Fonte: TRT 8ª Reg.)

''A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará/Amapá) manteve, por unanimidade, a sentença da 2ª Vara do Trabalho de Marabá que condenou a Siderúrgica Ibérica Pará S/A, no valor de R$ 18.000,00, a serem revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), por danos morais, na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho.
O juízo de 1º grau decidiu condenar a ré, “em sedes de tutela antecipada e definitiva, a manter no seu quadro de pessoal 8 (oito) aprendizes, ou número superior a este, em caso de acréscimo do número de empregados, sempre aplicando-se o percentual de 5% das funções que exigem formação técnico-profissional”.
Inconformada, a requerida interpôs recurso ordinário. A relatora do RO na 4ª Turma do TRT8, desembargadora Pastora do Socorro Teixeira Leal entendeu que não prosperava a tese da recorrente.
A defesa alegou estar patente no presente caso o estado de necessidade da pessoa jurídica, uma vez que até o fim de março de 2011 a empresa estava com suas atividades paralisadas, com reduzidíssimo número de funcionários, em razão das sucessivas crises financeiras que atingiram o ramo da metalurgia, o que a impossibilitou de manter aprendizes no seu quadro de pessoal.
Também ressaltou a legislação que regula a Recuperação Judicial, argumentando que o patrimônio da empresa em processo de Recuperação não pode ser atingido por decisões prolatadas por juízo diverso daquele, que é universal, sob pena de violar o princípio da continuidade da empresa.
Para a relatora, antes de qualquer análise, é necessário considerar que o valor social do trabalho é fundamento do Estado Democrático de Direito, que o trabalho constitui um dos direitos sociais e sua valorização é estruturante da ordem econômica, sendo que a ordem social tem nele a sua base, consoante as disposições constantes nos artigos 1º, IV, 6º, 170 e 193 da Constituição Federal. Portanto, a Constituição como um todo busca proteger e dignificar o trabalhador.
“No presente caso, o que se constatou foi uma conduta reiterada da empresa que por mais de dois anos deixou de contratar aprendizes, dever que lhe é imposto por força de lei, impedindo que um número indeterminado de menores tivesse contato com a primeira experiência profissional, atingindo, por consequência, a coletividade de uma forma geral, que certamente seria beneficiada com a profissionalização desses jovens”, relatou a desembargadora, que ainda considerou o fato de que sobre a parcela deferida não houve a incidência de contribuição previdenciária.
A desembargadora Pastora Leal conheceu do recurso ordinário, rejeitou “as questões preliminares de carência de ação por falta de interesse de agir, ilegitimidade ativa ad causam do Ministério Público do Trabalho e julgamento ultra petita, à míngua de amparo legal”. Ficou, assim, “prejudicada a preliminar de incompetência da Justiça do Trabalho para cobrança das contribuições previdenciárias destinadas a terceiros, em razão de a referida cobrança não constar no cálculo de liquidação do decisório recorrido”. Com isso, foi negado provimento ao apelo, mantendo integralmente a decisão de 1º grau.''

Movimento sindical lamenta morte do companheiro Duvanier Paiva (Fonte: CUT Nacional)

''É com imensa tristeza e pesar que a Central Única dos Trabalhadores recebeu a notícia do falecimento do companheiro Duvanier Paiva Ferreira vítima de um ataque cardíaco fulminante na madrugada desta quinta-feira, dia 19.

Duvanier estava atualmente à frente  da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Ele construiu sua história dentro do movimento sindical, ocupando os cargos de diretor do SindSaúde/SP, da CUT-SP e assessoria da secretaria geral da CUT Nacional.

A CUT expressa seus mais profundos sentimentos pela perda a sua esposa, Cássia Gomes e demais familiares, amigos e companheiros de luta.

O sepultamento ocorrerá nesta sexta-feira, dia 20, em São Paulo.''

No interior de unidade da #Vale, a opressão é aberta (Fonte: Brasil de Fato)

''Dezembro de 2011. O estopim iniciou com a morte de um companheiro de trabalho, numa cena que recorda o filme espanhol Segunda-Feira ao Sol. O velório estava marcado para as 16 horas e os operários da Vale Fertilizantes foram liberados da unidade da antiga estatal Ultrafértil, localizada em Araucária – na Grande Curitiba. Pouco depois, porém, a chefia já telefonava aos trabalhadores e exigia a volta à fábrica, o que causou indignação. Essa situação foi mais um sinal da relação tensa que os 450 operários da unidade vivem hoje junto à Vale, que controla a unidade em Araucária há dois anos. Na atual campanha salarial, um operário foi demitido, o que se soma à intimidação nos locais de trabalho e a práticas antissindicais.
Desrespeito com os direitos trabalhistas: aí está uma face da megaempresa Vale até então pouco conhecida, em meio a enxurradas de denúncias de crimes ambientais, infrações contra comunidades originárias no Norte e Nordeste do país; poluição dos recursos naturais, etc. Uma lista extensa, que coloca a Vale como uma das transnacionais indicadas ao prêmio Public Eye Award de pior empresa mundial (veja abaixo), isso em pleno período de um projeto ambicioso de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, que corta 25 municípios do Maranhão e Pará ao longo de 892 quilômetros.
De volta ao tema trabalhista, a Vale Fertilizantes, no Paraná, é uma das duas unidades de nitrogenados compradas pela megacorporação, onde fica nítido o endurecimento em época de campanha salarial contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) e os trabalhadores no chão da fábrica.
O clima de campanha salarial ganha um caráter tenso, a negociação ainda não foi fechada. De acordo com o sindicato, a proposta da empresa prevê a retirada de cláusulas históricas e modificações no plano de saúde, e foi rejeitada em assembleia. A história é conhecida: o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2010 só foi fechado em março de 2011, por meio de abaixo-assinado dos trabalhadores, coagidos pela empresa. Já na sua segunda campanha salarial, os embates prosseguem. No dia 28 de novembro de 2011, o diretor do sindicato, Paulo Roberto Fier, teve a sua entrada barrada na unidade de produção. Não que antes houvesse livre trânsito para os sindicalistas na unidade da Vale Fertilizantes, antiga empresa estatal. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), solicitado junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), junto ao Ministério Público, garantia ao menos a visita uma vez por semana no interior da empresa.
Outras denúncias foram levantadas, inclusive pelo jornal Gazeta do Povo (edição de 12 de janeiro). Entre vários tópicos, temos os seguintes casos narrados pelo sindicato: coação e intimidação dos trabalhadores a ficarem 16 horas no trabalho; demissão de um caldeireiro e advertências a outros três; suspensão das licenças e trocas para uma parte dos trabalhadores; discriminação dos diretores sindicais nos processos de promoção. A tática da Vale, no país, aponta para o desgaste das direções sindicais, mobilizando a categoria contra o sindicato. A não-negociação com o sindicalistas é vista sob essa ótica pelo Sindiquímica-PR. Procurada pela reportagem do Brasil de Fato, que enviou cinco questões à empresa, a Vale Fertilizantes somente encaminhou a nota pública feita sobre o caso, afirmando que houve três reuniões com o sindicato e há ganhos na atual campanha, como cartão alimentação e auxílio-creche. A empresa não mencionou se haverá novas rodadas de negociação com o sindicato do Paraná. Em nota, o sindicato afirma ter convocado reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PR), para prosseguir nas negociações, porém “a empresa manteve a mesma proposta e impôs o prazo do dia 19 de dezembro para que fosse aceita. Caso contrário passaria a aplicar a CLT”, diz o Sindiquímica, em nota.

Mão de obra qualificada
A direção do Sindiquímica justifica que a quantidade de horas-extras na empresa devia ser de duas horas no máximo, em respeito à Constituição. Mas o assédio é contínuo para uma jornada de trabalho extensa, que alcança até 16 horas. Um assédio velado, sob o rosto aparente da supervisão. “Há uma mudança nas chefias, que recebem treinamento para serem mais agressivas, com outra política, de intimidação”, afirmam os sindicalistas ao comparar a gestão exercida pela transnacional estadunidense Bunge e o atual controle acionário da Vale Fertilizantes.
Gerson Castellano, da direção do sindicato, afirma que a empresa abdica dos investimentos em Segurança do Trabalho e mecanismos como o Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE). Hoje, na voz do sindicato, a empresa já não incentiva os funcionários a tomar parte na Brigada de Emergência para agir em caso de acidentes. “Havia o incentivo da empresa. Todos saíram da brigada, hoje formada por um corpo de funcionários inexperientes”, denuncia. Foi preciso, nesse sentido, que a Câmara Municipal de Araucária interviesse no caso.
No interior de um ramo de produção marcado pelo risco à saúde do trabalhador, e também ao povo no geral, é necessário cerca de cinco anos para a formação de um operário capacitado, explicam os sindicalistas. Hoje, há o risco latente para toda a cidade de Araucária. Não é força de expressão, uma vez que estão concentradas 10 mil toneladas de amônia no interior da unidade. De acordo com Paulo Roberto Fier, “a pressão a que é submetido um funcionário, nas condições de pressão, gás e temperatura, na fábrica, não se compara sequer a um trabalhador petroleiro”, constata. Houve um trabalhador gravemente acidentado em 2011, com sequelas, e a direção do sindicato denuncia a falta de uma política de segurança devido à demanda de cumprir o baixo orçamento. “A empresa tinha política de prevenção e manutenção para prevenir, e hoje deixa a situação ir até o limite”, explica Fier. “A empresa optou por não ter um quadro adequado. Estamos operando com o quadro mínimo, muitos trabalhadores estão afastados, no setor administrativo. Há uma comunidade a 300 metros da empresa”, acrescenta Castellano.

Propostas
Esse método de negociação da Vale, que ocorre na unidade de produção de nitrogenados, aponta a divisão do setor de produção do Brasil, entre Petrobras e Vale. Às denúncias feitas de monopólio, em 2008, quando a Bunge dominava o setor de fertilizantes, o governo respondeu empurrando a Vale para a empreitada. A Petrobrás, por sua vez, passou a controlar a produção de nitrogenados – à exceção da unidade de Araucária, uma das primeiras tentativas da Vale nesse segmento. Na avaliação do sindicato, a unidade em Araucária devia estar sob controle da Petrobras e não da Vale, devido a essa característica de produção diferenciada entre as empresas, uma vez que a Vale detém a concessão de minas de extração de potássio, ramo no qual detém maior experiência na produção. A produção de nitrogenados é algo novo para a transnacional, apontam os sindicalistas. No ramo de ureia e nitrogenados, por sua vez, investe em projetos no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. A Vale, por sua vez, explora as minas de fosfato e potássio que antes eram concedidas à Bunge. “Falta definições mais claras do interesse do governo nessa área, que é o nitrogenado, porque, no caso da Vale, o acúmulo dela é a mineração apenas. Isso dificulta o Acordo Coletivo, porque a Vale quer impor um padrão usado na mineração”, afirmam
os sindicalistas.
A comparação é inevitável para os sindicalistas entre o período quando a empresa era estatal, e possuía uma preocupação maior com os equipamentos. Hoje o lucro é o único mote da empresa. Fica a pergunta se a operação até aqui de quebra do monopólio da Bunge pelo governo valeu a pena. E para onde se deve agora caminhar. A demanda continua sendo o retorno a uma configuração estatal.“O ponto positivo foi o governo usar a Vale para quebrar o monopólio da produção de fertilizantes na questão do potássio, a Bunge estava sentada em cima. Então, na mineração, a Vale abraçou a questão do potássio e está ampliando, ampliou a oferta, numa área em que o Brasil é dependente. Mas na questão dos nitrogenados, a Vale traz consigo a precarização dos trabalhadores. A sociedade perde pela repressão no local do trabalho”, afirma Paulo Roberto Fier.
A proposta é que a Petrobras assuma o campo dos nitrogenados, operação que foi sinalizada, em 2011, em notas publicadas pela Vale e pela Petrobras. Como moeda de troca, para entregar a unidade de Araucária, a Vale quer ampliar o direito de exploração sobre mina de canalita, no Sergipe, cuja concessão é da BR, que a “empresta” à Vale. Entretanto,não há uma definição até o momento. “Era importante a Petrobras tivesse a produção desse catalisador de forma a manter o equilibrio do preço no mercado. Já que é uma meta do governo a redução de CO, é preciso uma política de Estado, que o governo tivesse o domínio da produção do catalisador, o que seria seguir o Proncove 7, de redução de CO dos caminhões.”, aponta Fier.

Denúncias contra a transnacional brasileira

• Na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), empreendimento da Vale e da ThyssenKrupp, causa impactos negativos para as cerca de 8 mil famílias de pescadores artesanais e centenas de famílias residentes em Santa Cruz. Em março de 2008, a TKCSA sofreu embargo pelo Ibama/RJ e foi multada em R$200 mil por ter suprimido áreas de manguezais sem autorização;
• Também foram registrados em um ano 2.860 acidentes ao longo da ferrovia Estrada de Ferro Carajás, segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT).
• Em abril de 2011, a Justiça Federal condenou a Vale a pagar mensalmente valores fixados entre um e três salários mínimos a 788 famílias quilombolas que residem na localidade de Jambuaçu, situada no município de Moju, a 82 quilômetros de Belém (Pará). Por esse local, passa um mineroduto de 244 quilômetros de extensão da empresa que transporta bauxita de Paragominas, passando por vários municípios até chegar a Barcarena, próximo a Belém, onde funciona a Alumina do Norte do Brasil (Alunorte), subsidiária da Vale.
• Canadá: maior greve da história. A Vale usou a recente crise mundial como justificativa para reduzir salários, aumentar jornadas de trabalho, realizar demissões massivas, e cortar benefícios e outros direitos adquiridos, o que provocou a maior greve da história do Canadá na sua subsidiária Vale-Inco entre os anos de 2009 e 2010: foram 12 meses de greve em Sudbury e Port Colborne, em Ontário, e 18 meses em Voisey’s Bay, na Província de Newfoundland e Labrador, envolvendo mais de 3 mil trabalhadores. (FONTE: Justiça nos Trilhos)''

Estagiários: MPT-RS obtém antecipação de tutela contra #Banrisul (Fonte: MPT/RS)

'' O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) deve se abster de renovar contratos de estágio e de contratar novos estagiários, sem que haja aprovação do estudante em processo seletivo em que seja assegurada a observância dos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da isonomia. A decisão da Justiça do Trabalho deferiu antecipação de tutela requerida em ação civil pública (ACP) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Atualmente, o banco tem aproximadamente 3 mil estagiários. O procurador do Trabalho Noedi Rodrigues da Silva, atual responsável pelo processo, explica que a “antecipação de tutela não é definitiva, mas está em vigor e obriga o réu desde a notificação”.

O inquérito civil (IC) do MPT teve origem a partir de depoimento, em 28 de novembro de 2008, do ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cezar Augusto Busatto. O depoente compareceu na audiência solicitada pelo MPT, devido a denúncias publicadas pela mídia. Durante sua fala, Busatto informou que vários órgãos e entidades do governo do Estado do Rio Grande do Sul, entre os quais o banco réu, utilizam-se da indicação de estagiários como fonte de financiamento de partidos políticos e de arregimentação de cabos eleitorais, o que se viabiliza pela inexistência do processo seletivo para sua admissão. Diversos estagiários também foram ouvidos pelo MPT. Como o banco se recusou a firmar termo de ajustamento de conduta (TAC), restou ao MPT ajuizar a ACP.''

#Itaú e #Santander empatam nas reclamações do #BC (Fonte: @spbancarios) #bancarios

"Cada uma das instituições financeiras se alternou na liderança do ranking por seis meses no ano passado

São Paulo – A concorrência para saber qual foi o pior banco em 2011, segundo o índice de reclamação do Banco Central, foi acirrada. Itaú e Santander revezaram-se na liderança durante todo o ano passado. Cada banco esteve no topo durante seis meses.

O Itaú foi o pior nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, setembro e dezembro. Já o banco espanhol, foi campeão de queixas em maio, junho, julho, agosto, outubro e novembro.

A disputa para conhecer o pior banco foi tão emocionante que quando um era líder o outro assumia a segunda colocação no ranking, com exceções nos meses de fevereiro, maio, junho, julho e agosto, quando o Banco do Brasil entrou na disputa ao "conquistar" a vice-liderança.

Bradesco, HSBC e Caixa Federal acompanharam a briga dos piores revezando-se entre a terceira e a quinta colocação durante 2011.

De acordo com o BC, as reclamações mais frequentes relacionadas aos serviços bancários foram: débitos não autorizados nas contas correntes, cobrança irregular de serviços não contratados, esclarecimentos incompletos ou incorretos prestados pelas instituições, reclamações e cobranças irregulares de tarifas em cartões de crédito diferenciado.

Carlos Fernandes com informações do Banco Central -20/1/2012"

Extraido de http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=638

#Terceirização: "Após morte de terceirizado, #MPT do Rio faz termo de ajuste com empresas" (Fonte: Rede Brasil Atual)

"São Paulo – O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com um posto de gasolina e uma serralheria após a morte de um trabalhador em outubro do ano passado. Ele foi eletrocutado enquanto prestava serviços em um letreiro do posto, do qual era terceirizado. Segundo a procuradora do Trabalho Marcela Conrado de Farias Ribeiro, ele não usava equipamentos de segurança – e a responsabilidade cabe às duas empresas. "A responsabilidade é solidária", afirmou.

De acordo com o MPT, as empresas (Posto Real e Mothé Forro e Divisórias Serralheria) assumiram 17 obrigações relacionadas ao cumprimento da legislação referente a saúde e segurança, incluindo fornecimento gratuito de equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamento e orientação quanto a atividades de risco, como manuseio em redes de alta tensão. "O objetivo é que as atividades sejam executadas com segurança, garantindo a integridade física do trabalhador", disse a procuradora.

Com informações do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro"

Extraido de http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2012/01/apos-morte-de-terceirizado-mpt-do-rio-faz-termo-de-ajuste-com-empresas?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Governo para admissões até criação de fundo de servidor (Fonte: Valor Econômico)

''O governo Dilma Rousseff vai adiar a realização de novos concursos públicos e a nomeação dos aprovados até que o projeto de lei que institui o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Federais (Funpresp) seja aprovado pelo Congresso. O objetivo é forçar a alteração do atual sistema de previdência do setor público e evitar que uma nova leva de servidores seja admitida com os atuais benefícios, entre eles a aposentadoria integral.
No Congresso, a mudança dessa legislação encontra resistência em alas do PT e de outros partidos da coalizão governista. A criação do fundo é uma das principais prioridades legislativas do governo para o início deste ano. O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, será acionado pela presidente para convencer sindicalistas a apoiar a proposta e mostrar que só haverá novos concursos se o Funpresp for aprovado.

 Disposto a promover logo a mudança do atual sistema de previdência do setor público e evitar que uma nova leva de servidores seja admitida com os atuais benefícios, entre eles, a aposentadoria integral, o governo Dilma Rousseff vai adiar a realização de novos concursos públicos e a nomeação dos aprovados até que o projeto de lei que institui o fundo de previdência complementar dos servidores federais (Funpresp) seja aprovado pelo Congresso.
A sinalização política ocorre em meio a resistências de alas do PT e de outros partidos da coalizão governista ao texto defendido pelo Executivo. A criação do fundo é uma das principais prioridades legislativas da gestão Dilma para o início deste ano. Em 2011, a presidente pediu "urgência constitucional", instrumento que tranca a pauta de votações do Congresso enquanto o projeto não é votado.
Segundo autoridades do Palácio do Planalto, o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, será acionado pela presidente Dilma para reduzir a oposição de sindicalistas à proposta e mostrar que a realização de novos concursos depende da criação do Funpresp. Responsável por fazer a ponte entre o Palácio do Planalto e os movimentos sociais, Carvalho encerrará seu período de férias nesta semana.
A criação do Funpresp, que reduzirá a pressão sobre as contas previdenciárias, tramita em regime de urgência no Congresso. No fim do ano passado, um impasse impediu que a votação da proposta fosse concluída na Câmara dos Deputados. Alguns parlamentares do PT, PCdoB e PDT queriam que o Tesouro Nacional contribuísse com mais de 7,5% dos recursos aportados pelos servidores no fundo. O governo concordou em elevar sua participação para 8,5%.
Há também resistências no Judiciário, com a possibilidade de ser criado um único fundo para os servidores dos três Poderes e de autarquias federais. Como resultado, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), surpreendeu o Executivo ao adiar a votação para fevereiro.
"Há um amadurecimento que conduz a uma aprovação do Funpresp com tranquilidade", sustentou o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP). Segundo ele, a retomada das discussões sobre o projeto deve ocorrer já na primeira quinzena de fevereiro, após o fim do recesso parlamentar. O líder assegurou que não há mais divergências na bancada petista em relação ao parecer que será colocado em votação: "O partido está coeso".
A proposta de Orçamento para 2012 aprovada pelo Congresso no fim do ano passado autorizou a criação de até 107.382 cargos, mas já estima que o Executivo deverá abrir no máximo 54.649 vagas. Este é o teto com o qual o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão trabalha. No entanto, auxiliares da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, consideram "mais factível" que as diversas áreas do governo realizem concursos para preencher os 10.317 cargos vagos e substituir 6.477 funções atualmente ocupadas por funcionários terceirizados.
Se a criação de cargos pelo Executivo atingir o máximo previsto pelo Orçamento, essa despesa em 2012 será de R$ 1,47 bilhão. Anualizados, esses custos somariam R$ 2,71 bilhões. Já apenas o provimento dos cargos vagos e a substituição de servidores terceirizados por concursados demandariam R$ 591,66 milhões em 2012 e a despesa anualizada totalizaria R$ 1,11 bilhão. A peça orçamentária de 2012 prevê, por exemplo, a criação de vagas para os ministérios da Defesa, Educação, Saúde, Fazenda, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores, além de Marinha, Aeronáutica, Presidência da República, Banco Central, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Advocacia-Geral da União (AGU).
Em 2011, o Executivo foi autorizado pelo Congresso a realizar concursos para preencher 15.228 vagas. Algumas nomeações saíram em 2011, outras ficaram para este ano. Segundo o Ministério do Planejamento, em 2011 foram nomeados 15.801 novos servidores públicos - parte deles selecionados em concursos promovidos em anos anteriores.''

Petição enviada por fax deve ser entregue em protocolo físico e não via e-Doc (Fonte: TST)

''Alguns cuidados devem ser tomados ao se utilizar o sistema eletrônico de envio de documentos. É necessário atentar para determinadas regras, que, se não seguidas, podem acarretar perda de prazos e prejuízos àquele que pretende recorrer da decisão que lhe foi desfavorável. Foi isso que aconteceu com os embargos declaratórios da Companhia Mineira de Refrescos, que não foram conhecidos pela Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho.
A companhia, juntamente com outra empresa, encaminhou petição de embargos declaratórios por fax no último dia do prazo recursal. Em vez de apresentar, posteriormente, os originais no protocolo físico do TST, remeteu nova cópia do documento pelo Sistema Integrado de Protocolização e Fluxo de Documentos Eletrônicos – conhecido como sistema e-Doc .
O ministro Augusto César Leite de Carvalho, relator dos embargos de declaração, ressaltou a posição atual adotada pela SDI-1, especialmente no julgamento do E-RR 272200-12.2007.5.09.0095. Naquele julgamento, por decisão unânime, o entendimento da SDI-1 foi o de que quem opta por encaminhar a petição recursal por fac-símile deverá apresentar os originais no protocolo do Tribunal, conforme estabelece o artigo 2º da Lei 9.800/1999, que permite às partes a utilização de sistema de transmissão de dados em atos processuais.
Nesse sentido, o relator entendeu não ser possível admitir a remessa dos originais pelo sistema de peticionamento eletrônico, ainda que dentro do período legal de cinco dias, pois a aceitação implicaria descumprimento da lei que rege a matéria, sobrecarga do sistema de transmissão de dados do Tribunal e possibilidade de prorrogação indevida de prazo.''

#BB, #Bradesco, #Caixa e #Santander passarão a competir com TecBan (Fonte: Valor Econômico)

''Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander estão em negociações finais para, finalmente, tirar do papel o plano de criação de uma empresa que irá interligar e operar as máquinas de autoatendimento (ATMs) das quatro instituições, segundo apurou o Valor. Por enquanto, serão compartilhadas aquelas localizadas fora das agências, num total de 13 mil máquinas.
Por trás da decisão estão divergências antigas entre esse bloco de bancos e a TecBan, que administra a rede de caixas Banco24Horas e tem o Itaú Unibanco como principal acionista.
O principal problema estaria na desproporcionalidade entre a participação acionária de cada um desses bancos na TecBan e o volume de transações produzido por eles. Os bancos acreditam que suas fatias acionárias são pequenas perto da receita que geram para a empresa.
Não deve haver, a princípio, alienação das fatias acionárias que os três bancos possuem no capital da TecBan - amealhadas ao longo de décadas de aquisições de outras instituições financeiras. Seus caixas também não devem sair da rede Banco24Horas inicialmente. A TecBan se recusou a fornecer a composição acionária atualizada da empresa e a falar com a reportagem. O Valor apurou que Bradesco detém 17% do negócio, o BB tem 14% e Santander, que vendeu a parcela que tinha para a matriz espanhola em 2009, 22%. Procurados, os bancos também não atenderam à reportagem.
A criação de uma empresa para gerir os terminais dos três bancos - mais os da Caixa, que não tem participação na TecBan - surge, nesse sentido, como a solução mais "apropriada", segundo uma fonte envolvida na negociação. O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de credenciamento de lojas e captura de transações com cartões, em que BB, Bradesco e Santander se uniram para montar a Visanet (agora Cielo) e o Itaú, de seu lado, ficou com a Redecard. O Santander deixou posteriormente o capital da antiga Visanet para seguir voo solo no setor de adquirência em parceria com a processadora GetNet.
"A ideia é ir além de um acordo operacional de compartilhamento de caixas para transformar a parceria estratégica em "business"", conta um executivo envolvido nas tratativas.
Os bancos que se tornarão sócios da empresa de gestão de ATMs vão economizar com aluguel de espaço para a instalação de caixas eletrônicos em aeroportos e shopping centers, entre outros estabelecimentos comerciais, com a manutenção das máquinas, transporte de valores e suprimento de numerário. Mas eles também pretendem obter receita com o "aluguel" desses terminais para outras instituições financeiras - a exemplo de bancos estrangeiros que podem querer utilizar o sistema para atender clientes que venham em massa para o Brasil participar da Copa do Mundo e da Olimpíada.
De acordo com o último balanço da TecBan, relativo ao exercício de 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 490,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 8,45 milhões, superou em 170,5% o resultado de 2009 (de R$ 3,1 milhões).
O projeto da nova operadora de caixas eletrônicos que irá concorrer com a TecBan está em estágio avançado, segundo a mesma fonte a par das negociações, e depende agora de aprovações internas. É provável que as participações de BB e Bradesco na companhia sejam feitas por meio da holding Elo. A expectativa é que a nova empresa saia do papel ainda neste primeiro semestre.
O projeto piloto de compartilhamento de caixas eletrônicos teve início em novembro de 2010 (sem a participação da Caixa) e desde aquele ano já era cogitada a formação de uma "joint-venture" como alternativa para gerir os terminais.
Mesmo com todas as divergências, a condução dos testes com 170 caixas eletrônicos do BB, 360 do Bradesco e outros 170 do Santander, que começaram em novembro de 2010, foi entregue à TecBan porque a empresa já contava com uma solução rápida para colocar o projeto de compartilhamento de pé. "O piloto serviu para provar que o compartilhamento era operacionalmente viável", explica a mesma fonte.
A expectativa era de que os testes durassem seis meses. Mas o tempo foi estendido por conta de ajustes que precisaram ser feitos no sistema dos terminais. Em 14 meses, o número de operações compartilhadas chegou a 3,5 milhões nos 700 ATMs - fora as transações feitas por clientes nos caixas dos próprios bancos nos quais têm conta corrente. Segundo Gustavo Roxo, consultor da Booz Allen Hamilton, um terminal, para ser considerado eficiente, deve apresentar de 3 mil a 5 mil transações mensais. (Colaborou Carolina Mandl)''

TST rejeita recurso de empresa contra vínculo de emprego com vendedor (Fonte: TST)

''O representante comercial autônomo não se confunde com o vendedor, que tem vínculo de emprego. A partir dessa diferenciação, a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso de revista da Real Moto Peças, de Minas Gerais, que pretendia o reconhecimento de que seu ex-empregado era, na realidade, representante comercial autônomo.
Quando o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) julgou o caso, manteve a sentença de origem que reconhecera a relação de emprego existente entre o vendedor e a empresa. No recurso ao TST, a Real Moto argumentou que não havia subordinação, onerosidade e pessoalidade - requisitos necessários à caracterização do vínculo.
Durante o julgamento na Turma, o advogado da empresa destacou o registro feito pelo TRT de que o vendedor admitiu trabalhar em carro próprio, suportar despesas de hospedagem e alimentação em viagens e prestar serviços sem controle de jornada. Ainda segundo a defesa, a configuração do vínculo de emprego não poderia ocorrer pelo simples fato de o trabalhador ter metas a cumprir, receber premiação ou sofrer controle de produção, como concluiu o Regional, pois até um representante comercial autônomo tem obrigação de prestar contas dos negócios realizados.
Entretanto, no entendimento do relator da revista e presidente da Turma, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, a decisão do Regional fala também a respeito de advertência sofrida pelo empregado, o que caracteriza ato punitivo do empregador, ou seja, é sinal de que havia controle mais acentuado. De acordo com o relator, a constatação da existência de vínculo de emprego entre as partes é questão para ser decidida com a análise das provas, como fez o Regional, ao confirmar que as evidências apresentadas demonstraram haver subordinação, pessoalidade e onerosidade.
Por fim, o ministro observou que a decisão do TRT estava de acordo com a jurisprudência do TST, sem as violações legais apontadas pela empresa, e que os exemplos de julgados trazidos aos autos não divergiam do entendimento do Regional. Desse modo, o relator não conheceu o recurso e foi acompanhado pelos demais integrantes da Turma.''