BRASÍLIA. A Caixa Econômica Federal vai contratar uma firma especializada para levantar o impacto que as fraudes de R$3,8 bilhões descobertas no PanAmericano - que começaram a ser reveladas há mais de três meses - tiveram no seu próprio resultado. A estatal, por intermédio da CaixaPar, é dona de 36% do capital do banco, pelos quais pagou R$739,2 milhões, e esse ativo terá de ser redimensionado.
O trabalho da firma especializada será focado na reavaliação contábil dos ativos e dos passivos do PanAmericano, à luz do investimento da Caixa, e na reformulação do novo plano de negócios da instituição em recuperação, em um horizonte de dez anos. O mapeamento deverá durar de 30 a 60 dias.
"Somente após a sua finalização (do trabalho da firma especializada) haverá condições de CaixaPar e Caixa Econômica Federal mensurarem e divulgarem eventuais impactos em seus resultados dos ajustes promovidos no banco PanAmericano", informou, em nota, a instituição.
O vice-presidente de Controle e Risco da Caixa, Marcos Vasconcelos, negou ontem que a nova capitalização do banco, de R$2,2 bilhões, publicada no Diário Oficial da União, esteja relacionada ao rombo no PanAmericano. Ele afirmou que o aumento do capital social da Caixa visa a atender a forte demanda por crédito habitacional e está sendo estudado desde o segundo semestre.
- O PanAmericano, que é um ativo da conta de investimentos, mesmo perdendo valor de mercado, não exige capital da Caixa - disse ele."
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