"Obra, de Marcio Moreira Alves, nunca chegou às livrarias; prática foi confirmada pela Comissão da Verdade "Na noite de 26 de maio (...) apareceram alguns alunos da Universidade Rural. Contaram-me o terror que lá imperava (...). Vinham com uma denúncia nova. Dois de seus colegas, José Valentim Lorenzetti, ex-presidente do Diretório Acadêmico, e Dorremi de Oliveira, haviam sido sequestrados (...) e submetidos durante várias horas a torturas com choques elétricos e a espancamentos." O relato, feito pelo jornalista Marcio Moreira Alves (1936-2009), à época no jornal carioca "Correio da Manhã", foi uma das primeiras tentativas de denunciar a tortura de estudantes em campi de universidades públicas, nos meses seguintes ao golpe militar de 1964. O caso investigado pelo jornalista estampou páginas do livro "Torturas e torturados", lançado em 1966. A obra de Marcito, como ele era conhecido, nunca chegou às livrarias..."
Íntegra: O Globo
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