"Com o espaço reduzido nos leilões do governo, a indústria da energia eólica pode encontrar na autoprodução e no mercado livre oportunidades para desenvolver projetos. A expressiva queda do preço de geração eólica a partir de 2009 chamou a atenção das grandes indústrias, que buscam reduzir as despesas com energia. Esse movimento ganhou força com as mudanças regulatórias da MP 579.
Prova dessa tendência foi o anúncio da montadora japonesa Honda, no mês passado, de construção de um parque eólico de 27 MW de capacidade em Xangri-lá (RS) para suprir toda a demanda de energia de sua fábrica de automóveis em Sumaré (SP). O parque, que consumirá R$ 100 milhões, vai entrar em operação em setembro de 2014 e será o primeiro investimento da Honda desse tipo no mundo.
Além disso, a quantidade de clientes livres que só podem comprar energia de fontes alternativas não para de crescer e alcançou o recorde de 1.136 consumidores em maio deste ano..."
Íntegra: Estadão
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