"O convite feito às centrais sindicais brasileiras para a reunião que discute hoje (27) a Emenda Constitucional 72, das Domésticas, foi saudado pelos dirigentes da CUT, Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT) como uma clara sinalização política de que o governo federal não mais os deixará de fora das discussões sobre temas de interesses da classe trabalhadora. Convocada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a reunião dá início também às discussões sobre outro tema prioritário para as centrais – a terceirização da mão-de-obra no país – e ocorre dias antes da primeira rodada, prevista para 11 de junho, da Mesa Permanente de Negociação entre as centrais e o governo.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, é muito importante que o governo tenha reaberto a negociação” com as centrais. “Nos preocupava muito a presidenta Dilma Rousseff ter enviado ao Congresso Nacional, sem nos consultar, um parecer sobre a regulamentação do trabalho doméstico quando este assunto está na mesa de negociações do governo com as centrais sindicais”, diz.
O que se espera a partir da reunião de hoje, segundo o presidente da CUT, é que as centrais sindicais tenham papel decisivo já na discussão sobre a regulamentação da Emenda Constitucional das Domésticas: “Nossa expectativa é que a questão da regulamentação do trabalho doméstico seja negociada na mesa entre as centrais, o parlamento e o governo. Queremos que o governo nos garanta que essa negociação não acontecerá à revelia dos representantes dos trabalhadores, que seja negociada conosco, juntamente com o parlamento”..."
Íntegra: Rede Brasil Atual
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