domingo, 25 de novembro de 2012

CVM permite que banqueiros continuem fazendo o que querem (Fonte: Novo Jornal)

"Um investidor da Eletrobras que tenha assistido ao “Jornal da Globo” e aos comentários de William Waack, muito provavelmente, já vendeu todas as suas ações da empresa. A sinistrose indica quase o fim do mundo, como se a empresa estivesse tendo seus recursos confiscados pelo governo. Num só pregão, o da última quarta-feira, as ações caíram 20%. Mas, enquanto uns se desesperam, outros aproveitam as oportunidades. Uma reportagem publicada nesta sexta-feira no Valor Econômico indica que, enquanto seus analistas recomendam a venda urgente de ações da Eletrobras, a Itaú Corretora e o Barclays lideram as compras na bacia das almas. Confira:
Operadores chamaram atenção para a atuação das corretoras do barclays e do Itaú Unibanco na ponta compradora dos papéis ON e PNB da Eletrobras. No início da semana, as duas instituições promoveram cortes radicais nas projeções das ações e indicaram preços-alvo, respectivamente, de R$ 1 e R$ 8 para ambas as ações.
Os dados de mercado divulgados pela Bovespa mostram que o barclays liderou as compras de ações ON da estatal ontem, com posição líquida de R$ 11,2 milhões. Na quarta-feira, ao contrário, a instituição foi a principal vendedora. Nas ações PNB, o Itaú está entre os sete maiores compradores há três pregões, com destaque para segunda-feira, quando liderou as aquisições.
Procurada, a Itaú Corretora informou pela assessoria de imprensa que "opera em nome de terceiros e que não possui carteira própria". A instituição diz que seus clientes "têm total liberdade para montar estratégias dentro de seu próprio cenário de negócios, mesmo que este cenário seja diferente do sugerido" pelos analistas.
O barclays preferiu não comentar o assunto, mas uma outra fonte do mercado observou que as corretoras apenas executam ordens dos clientes e que, portanto, é plausível que as negociações sigam em direção oposta ao que recomendam os analistas.
Operadores também notaram um salto na taxa de aluguel das ações de Eletrobras, que passou da casa dos 6% para 20% ao ano. O aluguel é a estratégia usada pelos investidores que operam "vendidos", ou seja, apostam na queda do preço. A taxa é a remuneração paga pelo tomador (quem aluga) ao doador (quem empresta). Com informações Brasil 247."

Extraído de http://www.novojornal.com/economia/noticia/cvm-permite-que-banqueiros-continuem-fazendo-o-que-querem-23-11-2012.html?fb_action_ids=504049072952758&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário