"Flavio Castelo Branco: "A avaliação do processo de desoneração da folha salarial das empresas é positiva"
Mais de dois terços dos empresários industriais (68%) acreditam que a
desoneração da folha salarial contribuirá, parcial ou
fundamentalmente, para a retomada do crescimento. Foi o que apontou a
Confederação Nacional da Indústria (CNI), na "Sondagem Especial
Desoneração da Folha de Pagamentos". A pesquisa foi realizada entre os
dias 1º e 11 de outubro, com 2.236 empresas. Para 17% dos entrevistados
a medida terá efeito neutro sobre a retomada da atividade, enquanto 2%
disseram que ela será prejudicial.
A desoneração, em vigor para 15 setores e estendida pelo governo a
outros 25 a partir de 2013, substitui a contribuição previdenciária
patronal de 20% sobre a folha salarial por uma alíquota média de 1%
sobre o faturamento. Do total, 31 setores da indústria serão
beneficiados.
Apesar do otimismo quanto aos efeitos da redução tributária, 24% dos
empresários disseram que a folha de pagamento ainda é a melhor base
para a contribuição previdenciária. Outros 20% preferem a incidência
sobre o valor agregado, 4% sobre o lucro e 1% sobre a movimentação
financeira. Mas a maioria, 32% dos empresários, aponta que a medida do
governo está correta ao escolher o faturamento como a melhor base para a
contribuição ao INSS. Isso ficou claro com a afirmação de 48% dos
entrevistados, de que continuariam com a contribuição sobre o
faturamento, mesmo que houvesse a opção de substituí-la. Para o
gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flavio Castelo Branco,
"a avaliação do processo de desoneração é positiva".
A pesquisa apontou também que 39% dos empresários cujos setores
ainda não foram incluídos gostariam de estar no novo regime. Já 20%
afirmaram não ter interesse na substituição de base tributária..."
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