sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

“Térmicas e Região Sul compensaram paradas de Angra 1 e Angra 2” (Fonte: DCI)

“O Operador Nacional do Sistema (ONS) informou que autorizou o aumento de despacho em 700 MW de quatro termoelétricas e de 1,3 GW de usinas hidroelétricas da Região Sul (incluindo Itaipu) para compensar o desligamento das duas centrais termonucleares de Angra. 

Essa medida durou um dia, já que a Eletronuclear informou ontem que a usina de Angra 1 (640 MW) voltou ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na manhã de quinta-feira. A central termonuclear havia sido desligada na quarta-feira por problemas de tensão nas linhas de transmissão externas à usina. 

Um dia antes, Angra 2 também havia sido retirada do sistema elétrico por falha no sistema de medição de pressão de vapor principal, na saída da turbina de alta pressão - parte convencional da usina - que levou a uma falha da sinalização da Chave de Abertura em Carga. O retorno de operação da segunda usina estava previsto para ontem.

Expansão

A necessidade de aumentar a geração de energia para o SIN veio do aumento na demanda de energia no País. Somente em janeiro, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em sua resenha mensal, aumentou 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Dentre as classes de consumo, a demanda da indústria avançou 6,6% sobre janeiro de 2010. O consumo residencial subiu no mesmo patamar, 6,5%, e no comércio e serviços a alta foi um pouco maior, 7%, na mesma base de comparação. No total, o consumo de energia em janeiro alcançou 35,812 mil GWh.

Já a Multiner inaugurou ontem a primeira fase do seu parque eólico em Guamaré (RN). A usina, nomeada como Alegria I tem capacidade de geração de 51,15 MW e consumiu investimentos de R$ 330 milhões. A próxima etapa do projeto contemplará o parque Alegria II cuja capacidade de geração será de 100,65 MW. Segundo Hugo Seabra de Souza, diretor vice-presidente da Multiner, a nova fase já foi iniciada, ao lado do parque inaugurado ontem.

Cemig

Em uma teleconferência para avaliar os impactos da nova norma contábil sobre o setor elétrico, o superintendente de Controladoria da Cemig, Leonardo George, disse que a empresa está reavaliando seus ativos mais antigos. Ele disse que os números que a companhia apresenta atualmente datam de 1995, época da ultima revisão de valor desses ativos de geração, que está em R$ 4 bilhões. Segundo o executivo essa medida deverá apresentar um forte impacto sobre o patrimônio líquido.”





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