"A Celesc acredita que o processo de reajuste tarifário esperado para agosto recupere totalmente o fluxo de caixa da companhia, que apresentou déficit no primeiro trimestre de 2013. No período, a empresa apresentou prejuízo consolidado de R$180,7 milhões, fortemente impactados pelo segmento de distribuição (prejuízo de R$ 187,3 milhões), e Ebitda negativo de R$155,2 milhões.
E para ajudar na melhora dos resultados, a empresa busca reduzir a margem dos custos gerenciáveis, que cresceu 42,6% no primeiro trimestre. Um plano de demissão voluntária foi instaurado em novembro de 2012, sendo responsável pelo desligamento de 442 funcionários até abril deste ano. A expectativa é de que até junho mais 234 sejam desligados.
Além disso, a empresa conta com o encadeamento global 2030, que tem recebido esforços muito grande, segundo o diretor de relações com investidores, André Rezende, com o máximo de eficiência operacional. “Temos feito um esforço muito grande. Esse plano de eficiência deve ser entregue pela consultoria contratada entre julho e agosto deste ano, e vamos apresentar novidades saídas dele”, comentou.
Com as recentes mudanças regulatórias no setor elétrico brasileiro, a Celesc vê como única alternativa adaptar-se ao novo cenário, para não perder espaço. Por isso, a palavra-chave repercutida durante a teleconferência com investidores realizada nesta terça-feira (21/05) foi a de reconstrução da companhia, que possui ativos de geração, transmissão e distribuição de energia."
Fonte: Jornal da Energia
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