quinta-feira, 10 de março de 2011

“Tabela do IR fica empacada” (Fonte: Correio Braziliense)


Autor(es): Leandro Kleber

Planalto reconhece que não há previsão de envio da MP que reajusta em 4,5% o cálculo do imposto para o Congresso

Apesar de ter prometido encaminhar ao Congresso Nacional proposta de reajuste de 4,5% da tabela do Imposto de Renda logo depois da votação do salário mínimo, o Planalto confirmou ontem que ainda não há data para mandar a medida provisória. Amanhã, a presidente Dilma Rousseff, que na última semana afirmou que a proposta “está em processo de avaliação dentro do governo”. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que prefere que a correção da tabela seja enviada pelo Executivo por meio de projeto de lei e não por medida provisória, por ser mais rápido de votar. “Já era para a matéria ter ido ao Congresso, logo depois da sanção do mínimo”, ressaltou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara.

Ontem, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), garantiu que o compromisso de corrigir a tabela do IR em 4,5%, meta inflacionária indicada pelo governo, será mantido, mesmo com as pressões das centrais sindicais. Um acordo entre os parlamentares foi costurado durante a tramitação do projeto de lei que cravou o mínimo em R$ 545 para tentar evitar desgastes. “Acredito que desta vez o tema não mobilize tanto e não deva gerar uma polarização”, avalia Vaccarezza.

Porém, um dos receios das centrais é de que o governo tenha de fazer ajuste em algum tributo ou uma “nova redução de despesa”, como afirmou na semana passada o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Além disso, outra preocupação é definir um percentual para os próximos anos, e não só pra 2011. Trabalhamos com uma perspectiva superior para garantir os direitos dos trabalhadores”, diz Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).”


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