terça-feira, 12 de abril de 2011

“Perillo empresta de Judiciário para pagar funcionalismo” (Fonte: Valor Econômico)

“O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), marcou o início de seu mandato com críticas à gestão anterior, de seu ex-aliado Alcides Rodrigues (PP). O tucano diz ter herdado um caixa esvaziado, com R$ 700 milhões de restos a pagar, e afirma ter usado os cem primeiros dias de governo para pagar os salários atrasados dos servidores e organizar a administração.
"O governo anterior não pagou a folha de dezembro e ficou cinco meses sem repassar recursos dos servidores ao instituto de previdência estadual", reclama Perillo. "Pisamos no freio e fizemos muita economia, gastando o mínimo com despesa corrente", comenta. Rodrigues foi vice no primeiro mandato de Perillo, em 1998, mas os dois romperam em 2010.
Para pagar parte da dívida, o governo tomou empréstimo de R$ 200 milhões, sem juros e de fontes pouco usuais: o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, ajudaram a pagar a folha de dezembro. Perillo determinou o corte dos gastos com custeio.
O início do governo foi marcado mais por planos e projetos do que por ações de visibilidade. O próprio governador admite que os cem primeiros dias da gestão foram tímidos. "Nos primeiros meses de governo a gente não faz praticamente nada. Não é só deste ano. Isso acontece sempre. Geralmente são os meses em que menos arrecadamos. O trabalho é mais para a manutenção do que está sendo feito e para saldar restos a pagar do ano anterior", afirma.
Segundo Perillo, as principais ações de sua gestão foram o início de uma reforma administrativa, que cortou 8 mil cargos comissionados, e a criação de um fundo para a área de transportes, que destinará R$ 1,5 bilhão, em quatro anos, para a conservação e recuperação de estradas.
Entre os projetos futuros, o tucano destaca ações na área social. Na área da saúde, Perillo pretende transformar todos os hospitais do Estado em Organizações Sociais (OSs) ou em Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
O tucano pretende implementar o Bolsa Futuro, voltado para custear a qualificação profissional de beneficiários do Bolsa Família. O programa prevê o pagamento de R$ 50, por mês, por pessoa.”

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