Íntegra: TST
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Franqueado McDonald’s terá de pagar indenização a funcionário agredido por supervisor (Fonte: TST)
Íntegra: TST
Tipificação do terrorismo, defesa do consumidor e dispensa de vistos: a semana no Senado (Fonte: Senado)
Cortes no Orçamento não podem afetar Bolsa Família, diz Angela Portela (Fonte: Senado)
Íntegra: Senado
MP que compensa hidrelétricas por déficit de energia será votada na terça (Fonte: Senado)
Senado aprova tipificação do crime de terrorismo com pena de até 30 anos (Fonte: Senado)
Magno Malta critica alterações feitas no Estatuto do Desarmamento (Fonte: Senado)
Íntegra: Senado
Aprovada MP do Programa de Proteção ao Emprego (Fonte: Senado)
EU viola derechos al detener familias y menores sin documentos, acusa la CIDH (Fonte: Jornada)
CNJ atende OAB e limita pedidos de vista de magistrados (Fonte: OAB)
Presidente da Associação das vítimas do amianto no RJ é intimidado por defensores da fibra cancerígena (Fonte: Viomundo)
ONG denuncia condições de trabalho desprezíveis em fábrica da Apple na China (Fonte: Yahoo)
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Bancários aprovam proposta da Fenaban e encerram greve (Fonte: Rede Brasil Atual)
Comissão busca simplificar cadastros trabalhistas e aumentar transparência fiscal (Fonte: Senado)
Paim elogia escolha do tema de redação do Enem (Fonte: Senado)
Participantes de debate no Acre defendem rejeição do projeto da terceirização (Fonte: Senado)
Aplicativo Uber é tema de debate na Câmara hoje (Fonte: Câmara dos Deputados)
Franqueado McDonald’s terá de pagar indenização a funcionário agredido por supervisor (Fonte: TST)
Íntegra: TST
Fórum debate inclusão profissional de deficientes (Fonte: MPT)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
MPT discute fim da contribuição sindical obrigatória (Fonte: MPT)
Em São Paulo, jornalistas debatem relação dos movimentos sociais com a mídia (Fonte: Brasil de Fato)
Íntegra: Brasil de Fato
Pauta do Plenário tem MP de proteção ao emprego e projeto antiterrorismo (Fonte: Senado)
CAE apura ação de cartel de bancos nas operações do câmbio (Fonte: Senado)
Comissão mista que analisa reforma ministerial ouve sindicalistas (Fonte: Senado)
sábado, 24 de outubro de 2015
Procurador defende contribuição via negociação coletiva para financiar sindicatos (Agência Câmara)
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Da nova geração tucana, economista saúda queda do salário real: ‘Fico super feliz’ (Fonte: Rede Brasil Atual)
Íntegra: Rede Brasil Atual
El pacto de la izquierda portuguesa ensombrece la inauguración del Congreso del PPE (Fonte: Rede Brasil Atual)
Senadores mantêm 'jabutis' em votação de MP, mas combinam de rejeitar os próximos (Fonte: Rede Brasil Atual)
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Paim: Projeto que amplia terceirização é ameaça aos trabalhadores — Senado Federal - Portal de Notícias
- O projeto é uma ameaça terrível aos direitos dos trabalhadores – declarou o senador.
Paim reconheceu que o país vive uma crise econômica, mas ressaltou que, historicamente, o trabalhador é sempre chamado "a pagar a conta". Para o senador, o projeto é um retrocesso nas relações entre o empregado e o patrão. Ele afirmou que de cada dez empresas envolvidas em trabalho escravo ou análogo à escravidão, nove são de empresas terceirizadas. A cada cinco mortes no trabalho, quatro são de trabalhadores terceirizados.
Segundo Paim, muitos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) são contrários ao projeto. Ele disse que já discutiu a proposta em várias audiências nas assembleias legislativas de 17 estados, entre as quais Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba e São Paulo. Em todas as audiências, informou Paim, foi elaborada uma carta com críticas ao projeto. O senador acrescentou que nesta quinta-feira (22) vai tratar do tema em Rondônia e, no dia seguinte, no Acre. A sequência de audiências sobre o tema vai até maio do ano que vem.
- Ouvindo a todos, vamos construindo nossa proposta. Eu fico tranquilo, pois o movimento contra esse projeto a cada dia se fortalece – afirmou Paim.
Homenagens
Paim elogiou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) por ter apresentando um projeto que eleva o piso nacional dos professores para quase R$ 3 mil. O projeto já foi aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Paim ainda fez uma homenagem ao jornal Correio do Povo, lamentou a situação do Rio Grande do Sul, que vem enfrentando dificuldades com as fortes chuvas e com os alagamentos e criticou as medidas de ajuste fiscal do governo.
Contratação temporária de final de ano pode alcançar até seis meses (Fonte: MTE)
Fenaban sobe oferta de 5,5% para 7,5%, mas sem abono. Bancários dizem não (Fonte: Rede Brasil Atual)
No Senado, dirigentes criticam proposta de fim do imposto sindical (Fonte: Rede Brasil Atual)
Íntegra: Rede Brasil Atual
Liminar assegura regularidade em eleições sindicais (Fonte: MPT)
Justiça confirma multa à Fungota por terceirização ilegal (Fonte: MPT)
Íntegra: MPT
Ação contra trabalho infantil tem participação do MPT (Fonte: MPT)
Íntegra: MPT
Deferida indenização a ex-gerente do Santander submetido a pressão psicológica na empresa (Fonte: TST)
Construção do sistema nacional de educação será debatida nesta quinta-feira (Fonte: SENADO)
Íntegra: SENADO
Donizeti: Bolsa Família é instrumento para revolução mansa e pacífica (Fonte: SENADO)
Íntegra: SENADO
Lindbergh diz que projeto de lei antiterrorismo pode criminalizar movimentos sociais (Fonte: SENADO)
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Audiência debate metodologia de revisão tarifária das permissionárias (Fonte: ANEEL)
Íntegra: ANEEL
Audiência pública debate segunda revisão tarifária periódica da Termonuclear (Fonte: ANEEL)
Presión internacional sobre Guatemala y Honduras tras el asesinato de activistas sindicales (@EqualTimes)
Mynor Rolando Ramos Castillo, un trabajador municipal de Jalapa, una ciudad en el sureste de Guatemala, fue asesinado a tiros frente a su casa el 24 de septiembre de 2015. Su familia detuvo al asesino y lo presentó a la policía. El asesino confesó haber aceptado el encargo de asesinarlo a cambio de 1.500 quetzales (aproximadamente 195 USD).a crime scene in Guatemala City. More than 70 trade unionists have been murdered since 2007.
Aun cuando Ramos Castillo ha sido el primer activista sindical asesinado en Guatemala este año, ya son 70 los activistas sindicales asesinados desde 2007 en un país donde siempre han existido tensiones entre las autoridades y los sindicatos.
Ramos Castillo era miembro del Sindicato de Trabajadores de la Municipalidad de Jalapa (SITRAMJ) y fue uno de los 183 trabajadores que denunciaron la terminación ilegal de su contrato, obteniendo una orden de reintegración a su puesto de trabajo por parte de los tribunales.
Ramos Castillo fue despedido, reincorporado a su puesto de trabajo y despedido de nuevo en el curso de los últimos dos años, y estaba esperando que el alcalde de la ciudad cumpliera con la orden de reintegrar a los trabajadores y pagarles sus salarios retroactivamente.
Los dirigentes sindicales afirman que Ramos Castillo y otros trabajadores municipales despedidos fueron amenazados y acosados por funcionarios municipales por ser miembros activos del sindicato. Ramos Castillo es el sexto miembro de su sindicato en ser asesinado.
El año pasado, en mayo, el líder sindical del transporte Luis Arnoldo López Esteban fue asesinado en Jutiapa. Marlon Dagoberto Vásquez Lόpez, de 19 años, miembro de la red Juventud Sindical y del sindicato de trabajadores de la construcción, fue asesinado en enero de 2014.
Este año, los guatemaltecos han llevado a cabo manifestaciones públicas durante meses, con un número sin precedentes de personas exigiendo transparencia, democracia, rendición de cuentas y acceso a la justicia.
Como resultado, en septiembre, el presidente Otto Pérez Molina se vio obligado a dimitir y fue arrestado. Además, más de 15 altos funcionarios gubernamentales se han visto implicados en un escándalo de corrupción cada vez mayor.
A escala del Gobierno local, los trabajadores municipales señalan que la corrupción generalizada ha dado como resultado la malversación habitual de los salarios, el acoso de los trabajadores que se sindicalizan para mejorar su lugar de trabajo, denunciar los despidos y las represalias ilegales.
Violencia continua
A pesar de la violencia continua contra los miembros sindicales en forma de asesinatos, torturas, secuestros, robos y amenazas de muerte, pocos autores de estos delitos son llevados ante la justicia.
En una acción sin precedentes, el año pasado, el Gobierno de Estados Unidosestuvo de acuerdo en someter a Guatemala a un arbitraje internacionalpor violación de los derechos de los trabajadores en virtud del Acuerdo de Libre Comercio entre EE.UU. y Centroamérica (CAFTA).
Ha sido la primera vez que un país emprende un arbitraje internacional contra otro por violación de las normas del trabajo y la no aplicación por parte de Guatemala de un plan de observancia de 18 puntos para abordar las violaciones de los derechos de los trabajadores. El asunto se planteó por primera vez en 2008, cuando seis sindicatos guatemaltecos y la central sindical nacional de Estados Unidos, la AFL-CIO,presentaron una denuncia ante la Oficina de Comercio estadounidense.
La misma situación se observa en Honduras, donde este año fue asesinado un dirigente sindical, otro fue desaparecido de forma forzada y ahora presuntamente asesinado y varios otros han sido víctimas de amenazas y acosos. Los activistas sindicales afirman que su Gobierno no está cumpliendo con las disposiciones del CAFTA.
En marzo de 2012, la AFL-CIO y 26 sindicatos y organizaciones de la sociedad civil hondureños presentaron una queja en virtud del capítulo laboral del CAFTA, que la Oficina de Asuntos Comerciales y Laborales del ministerio del Trabajo de Estados Unidos aceptó en 2014. En un informe de febrero de 2015, la Oficina de Asuntos Comerciales y Laborales estadounidenses indicó que Honduras no ha hecho prácticamente ningún progreso desde entonces.
Al denunciar el asesinato de Ramos Castillo, el Confederación de Unidad Sindical de Guatemala (CUSG) señaló que presentaría el caso ante el Tribunal Administrativo de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). El tribunal se reunirá en noviembre para discutir las acusaciones contra Guatemala según las cuales no está cumpliendo con las normas de la OIT ratificadas por el país, incluido el Convenio núm. 87 sobre la libertad sindical y la protección del derecho de sindicalización.
La CUSG también respaldó el llamado de la Confederación Sindical Internacional (CSI) para la creación de una comisión de encuesta de la OIT a fin de "ayudar a abrir el espacio necesario para el debate y la consulta".
La OIT establece este tipo de comisión cuando se acusa a un Estado miembro decometer violaciones persistentes y gravesy negarse a ponerles solución en repetidas ocasiones.
La CSI señaló que esta comisión se justifica porque el Gobierno "no cuenta con mecanismos preventivos eficaces para proteger a los trabajadores contra los actos de violencia, ni para investigar y enjuiciar a los responsables de manera fiable y eficaz".
Este artículo ha sido traducido del inglés.
Este artículo fue publicado por primera vez en el sitio web del Solidarity Center."
Presión internacional sobre Guatemala y Honduras tras el asesinato de activistas sindicales (@EqualTimes)
Mynor Rolando Ramos Castillo, un trabajador municipal de Jalapa, una ciudad en el sureste de Guatemala, fue asesinado a tiros frente a su casa el 24 de septiembre de 2015. Su familia detuvo al asesino y lo presentó a la policía. El asesino confesó haber aceptado el encargo de asesinarlo a cambio de 1.500 quetzales (aproximadamente 195 USD).a crime scene in Guatemala City. More than 70 trade unionists have been murdered since 2007.
Aun cuando Ramos Castillo ha sido el primer activista sindical asesinado en Guatemala este año, ya son 70 los activistas sindicales asesinados desde 2007 en un país donde siempre han existido tensiones entre las autoridades y los sindicatos.
Ramos Castillo era miembro del Sindicato de Trabajadores de la Municipalidad de Jalapa (SITRAMJ) y fue uno de los 183 trabajadores que denunciaron la terminación ilegal de su contrato, obteniendo una orden de reintegración a su puesto de trabajo por parte de los tribunales.
Ramos Castillo fue despedido, reincorporado a su puesto de trabajo y despedido de nuevo en el curso de los últimos dos años, y estaba esperando que el alcalde de la ciudad cumpliera con la orden de reintegrar a los trabajadores y pagarles sus salarios retroactivamente.
Los dirigentes sindicales afirman que Ramos Castillo y otros trabajadores municipales despedidos fueron amenazados y acosados por funcionarios municipales por ser miembros activos del sindicato. Ramos Castillo es el sexto miembro de su sindicato en ser asesinado.
El año pasado, en mayo, el líder sindical del transporte Luis Arnoldo López Esteban fue asesinado en Jutiapa. Marlon Dagoberto Vásquez Lόpez, de 19 años, miembro de la red Juventud Sindical y del sindicato de trabajadores de la construcción, fue asesinado en enero de 2014.
Este año, los guatemaltecos han llevado a cabo manifestaciones públicas durante meses, con un número sin precedentes de personas exigiendo transparencia, democracia, rendición de cuentas y acceso a la justicia.
Como resultado, en septiembre, el presidente Otto Pérez Molina se vio obligado a dimitir y fue arrestado. Además, más de 15 altos funcionarios gubernamentales se han visto implicados en un escándalo de corrupción cada vez mayor.
A escala del Gobierno local, los trabajadores municipales señalan que la corrupción generalizada ha dado como resultado la malversación habitual de los salarios, el acoso de los trabajadores que se sindicalizan para mejorar su lugar de trabajo, denunciar los despidos y las represalias ilegales.
Violencia continua
A pesar de la violencia continua contra los miembros sindicales en forma de asesinatos, torturas, secuestros, robos y amenazas de muerte, pocos autores de estos delitos son llevados ante la justicia.
En una acción sin precedentes, el año pasado, el Gobierno de Estados Unidosestuvo de acuerdo en someter a Guatemala a un arbitraje internacionalpor violación de los derechos de los trabajadores en virtud del Acuerdo de Libre Comercio entre EE.UU. y Centroamérica (CAFTA).
Ha sido la primera vez que un país emprende un arbitraje internacional contra otro por violación de las normas del trabajo y la no aplicación por parte de Guatemala de un plan de observancia de 18 puntos para abordar las violaciones de los derechos de los trabajadores. El asunto se planteó por primera vez en 2008, cuando seis sindicatos guatemaltecos y la central sindical nacional de Estados Unidos, la AFL-CIO,presentaron una denuncia ante la Oficina de Comercio estadounidense.
La misma situación se observa en Honduras, donde este año fue asesinado un dirigente sindical, otro fue desaparecido de forma forzada y ahora presuntamente asesinado y varios otros han sido víctimas de amenazas y acosos. Los activistas sindicales afirman que su Gobierno no está cumpliendo con las disposiciones del CAFTA.
En marzo de 2012, la AFL-CIO y 26 sindicatos y organizaciones de la sociedad civil hondureños presentaron una queja en virtud del capítulo laboral del CAFTA, que la Oficina de Asuntos Comerciales y Laborales del ministerio del Trabajo de Estados Unidos aceptó en 2014. En un informe de febrero de 2015, la Oficina de Asuntos Comerciales y Laborales estadounidenses indicó que Honduras no ha hecho prácticamente ningún progreso desde entonces.
Al denunciar el asesinato de Ramos Castillo, el Confederación de Unidad Sindical de Guatemala (CUSG) señaló que presentaría el caso ante el Tribunal Administrativo de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). El tribunal se reunirá en noviembre para discutir las acusaciones contra Guatemala según las cuales no está cumpliendo con las normas de la OIT ratificadas por el país, incluido el Convenio núm. 87 sobre la libertad sindical y la protección del derecho de sindicalización.
La CUSG también respaldó el llamado de la Confederación Sindical Internacional (CSI) para la creación de una comisión de encuesta de la OIT a fin de "ayudar a abrir el espacio necesario para el debate y la consulta".
La OIT establece este tipo de comisión cuando se acusa a un Estado miembro decometer violaciones persistentes y gravesy negarse a ponerles solución en repetidas ocasiones.
La CSI señaló que esta comisión se justifica porque el Gobierno "no cuenta con mecanismos preventivos eficaces para proteger a los trabajadores contra los actos de violencia, ni para investigar y enjuiciar a los responsables de manera fiable y eficaz".
Este artículo ha sido traducido del inglés.
Este artículo fue publicado por primera vez en el sitio web del Solidarity Center."
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Sindicalistas pedem rejeição de PEC que acaba com contribuição sindical obrigatória — Senado Federal - Portal de Notícias
A Proposta de Emenda à Constituição foi apresentada pelo senador Blairo Maggi (PR-MT). O texto altera o artigo 8º da Constituição para suprimir a cobrança de contribuição sindical obrigatória em favor das associações que formam o sistema confederativo de representação sindical. Segundo o parlamentar, o imposto sindical promoveria uma relação de dependência financeira dos sindicatos em relação ao Estado.
Mas para os sindicalistas, a proposta desmantela o movimento sindical e ataca os direitos dos trabalhadores.
— Esse dinheiro não vem do governo. O governo simplesmente regula para que a contribuição venha dos próprios participantes da categoria, mas não é o governo que está colocando o dinheiro. Há muita falácia dentro das justificativas [dos projetos] — disse Daro Marcos Piffer, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central Nacional.
A PEC aguarda votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde o relator José Medeiros (PPS-MT) apresentou parecer pela aprovação. Mas segundo Paulo Paim (PT-RS) e João Paulo Ribeiro, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Medeiros está aberto a ouvir a posição dos sindicalistas sobre a PEC e pode mudar seu parecer.
— Nós queremos acabar com a organização sindical? Se for isso, o projeto é um bom caminho — avaliou Ribeiro.
Para Miguel Salaberry Filho, da União Geral dos Trabalhadores, a PEC vai "extirpar trabalhadores de sua representatividade".
Alternativa
Valeir Ertle, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defendeu a substituição do imposto sindical pela contribuição sobre a negociação coletiva (ou contribuição negocial).
Nesse modelo, a contribuição só seria cobrada por ocasião das campanhas salariais conduzidas pelos sindicatos e, somente, se assembleias da categoria aprovassem a cobrança. Assim, o filiado pagaria a contribuição normalmente e o nãofiliado pagaria se quisesse se beneficiar da negociação coletiva.
Segundo Ertle, essa nova sistemática fortaleceria os sindicatos realmente representativos e enfraqueceria as entidades de fachada:
— Hoje tem muito sindicato que cobra imposto e não faz nada. São mais de dois mil sindicatos que não negociam, mas recebem imposto sindical mensalmente — afirmou.
Já Moacyr Roberto Tesch, da Nova Central Sindical de Trabalhadores, defendeu a manutenção do atual modelo de financiamento dos sindicatos, que, além do imposto sindical, também é baseado nas contribuições (confederativa e assistencial) e na mensalidade cobrada do sindicalizado.
— As convenções coletivas e os direitos são universais independentemente se a pessoa é filiada ou não é filiada — apontou.
Consenso
O financiamento sindical também está em discussão na Câmara dos Deputados. Uma comissão especial foi instalada no começo de outubro com o propósito de elaborar um projeto que regulamente as contribuições aos sindicatos.
João Domingos Gomes dos Santos, da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, e Luiz Saraiva, da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços, sustentaram que qualquer eventual substituição do imposto sindical por outra modalidade seja construída consensualmente entre os trabalhadores antes de tramitar no Congresso.
— O que não podemos aceitar é que seja dado fim ao imposto sindical sem que seja dada outra forma de custeio — defendeu Saraiva.
Greve
Outra proposta que preocupa os sindicalistas é o PLS 710/2011, do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que regulamenta o direito de greve de servidores públicos. O texto limita a contagem do tempo de paralisação como de efetivo serviço e exige a manutenção em atividade de 50% a 80% do total de servidores, de acordo com o tipo da atividade exercida.
O projeto foi rejeitado na CDH, que aprovou em seu lugar o PLS 287/2013, do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta, que vai passar agora pela CCJ, prevê que a participação em greve não desabona o servidor em avaliações de desempenho que envolvem a produtividade.
— Há um movimento na CCJ para barrar esse projeto que aprovamos e aprovar o que foi rejeitado. Nosso projeto foi uma construção coletiva — alertou Paim.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)"