Conforme ressaltou o desembargador Antônio Fernando Guimarães, não há dúvida de que houve redução salarial, em desacordo com a norma coletiva da categoria dos professores. Isso porque a empregada teve reduzido o número de aulas ministradas como professora assistente no curso superior e assumiu outras aulas, mas no curso profissionalizante, cujo valor da hora aula é muito menor. Além disso, a cláusula 32a, da CCT dos professores, previu que a redução do número de aulas pode ser dar por iniciativa do professor ou da escola, devendo ser paga uma indenização, no segundo caso. No entanto, a condição essencial é que tenha sido feita a homologação pelo ente sindical.
"As condições são apenas as duas já citadas e aqui o caso é de redução salarial por iniciativa da escola, sem homologação" - destacou o relator. Dessa forma, a Turma concluiu não é o caso de se pagar a indenização prevista na norma coletiva, porque a redução é nula, mas, sim, de pagamento das diferenças salariais relativas às aulas reduzidas.
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