“Não é justo para nós, porque as tribos sofreram muito”, disse Justino Piaguaje, um dos 47 autores da ação, queixando-se da sentença emitida na segunda-feira pela corte provincial de Sucumbios. “Nossas famílias morreram, e nossos rios se deterioraram”, afirmou.
A indústria petrolífera internacional acompanha com atenção essa batalha judicial, que se desenrola há 17 anos e que pode criar um importante precedente.
Os indígenas da etnia secoya alegam sofrer uma maior incidência de câncer na área poluída. A Chevron nega qualquer responsabilidade pelos danos e diz que a condenação é ilegítima e que não pode ser executada.
Os autores da ação pleiteiam US$ 27 bilhões em indenizações e cogitam embargar bens da petrolífera no exterior. A conclusão do caso pode levar vários anos — a maioria dos analistas do setor acha que a empresa não terá de desembolsar uma indenização tão cedo.
A Chevron acusa o governo do Equador de interferir na decisão judicial em favor dos indígenas. O presidente Rafael Correa defendeu a independência do Judiciário local e disse que esse “foi o mais importante julgamento na história do país”.
Espanha recua 0,1%
» A economia da Espanha teve um desempenho pior que a média da Zona do Euro em 2010 pela primeira vez desde que os dados conjuntos começaram a ser compilados, em 1996, e deve continuar fraca neste ano, presa das consequências de uma bolha imobiliária que estourou. O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol encolheu 0,1% no ano passado, resultado um pouco melhor que a contração de 0,3% prevista pelo governo. Segundo a agência de estatísticas Eurostat, o PIB do grupo de 17 países que usam o euro como moeda comum cresceu 1,7%. A Espanha saiu da recessão, que durou um ano e meio, no primeiro trimestre de 2010. Mas o aperto fiscal do governo para reduzir o deficit público e a baixa confiança do consumidor mantiveram o PIB praticamente estagnado no resto do ano."
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