O movimento sindical cobra a expansão para o resto do país. Hoje, o programa criado em 2009 funciona apenas em São Paulo. Em sua primeira turma, formada no ano passado, passaram apenas 469 pessoas, enquanto as vagas para 2011 são ainda menores: apenas 444. "Os bancos têm atuação nacional e condições para levar essas oportunidades para pessoas de outros locais", diz Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. Além disso, mesmo com o número reduzido de pessoas no curso, nem todos os formados são contratados pelos bancos, gerando falsas expectativas entre os trabalhadores.
Outro problema é a remuneração. Os trabalhadores recebem salário abaixo do piso previsto na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. "Inclusão não pode significar a criação de duas classes de trabalhadores. É preciso promover condições para que as pessoas com deficiência desempenhem funções iguais e recebam os mesmos direitos do restante dos bancários", diz Deise."
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