"A abertura na semana passada de um processo administrativo disciplinar para apurar assédio moral no consulado de Sydney expôs um problema interno que preocupa o Itama- raty: o aumento das queixas de funcionários pelo tratamento recebido por diplomatas. Ao contrário do que acon-. teceu com o caso australiano,porém, a maior parte das reclamações acaba engavetada»
O Sindltamaraty, o sindicato da categoria, encaminhou, no ano passado, 12 denúncias consideradas consistentes à Corregedoria do Ministério das Relações Exteriores. Nenhuma levou a investigações internas.
O caso em Sydney foi, até agora, o único levado adiante e pode causar a expulsão do cônsul-geral Américo Fontenelle e de seu adjunto, César Cidade. Além do assédio moral, Fontenelle é suspeito de fazer investidas de cunho sexual contra funcionárias. Cláudia Pereira, que pediu demissão, escreveu uma carta ao ministério afirmando que o cônsul dizia frases do tipo “adoro quando você fica vermelha” ou ‘Você está me deixando louco”.
Os dois diplomatas pediram afastamento dos cargos. Ambos dizem ser inocentes..."
Íntegra: O Estado de S.Paulo
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