"BRASÍLIA, são paulo e rio A falta de represamento significativo de água nas grandes usinas hidrelétricas em construção no país - como Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (AC); e Belo Monte, no rio Xingu (PA) - tem reduzido cada vez mais a capacidade de regularização dos reservatórios e, inversamente, elevado a participação de usinas térmicas na geração de energia. Esta constatação está na ata da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada em dezembro. Nesse cenário, "passa a ser natural a utilização de geração térmica", aponta o texto. Por pressões ambientais, as últimas grandes hidrelétricas têm sido construídas pelo modelo fio d"água, com reservatórios pequenos ou até sem eles.
A avaliação do CMSE corrobora a possibilidade de as usinas termelétricas com combustíveis mais caros, como óleo diesel, não serem completamente desligadas em abril, quando termina o período de chuvas. Essas usinas, até hoje usadas em caráter emergencial, deverão ser mantidas ligadas ao longo de 2013 para manter um nível mais confortável de água nos reservatórios, mesmo que chova muito ainda.
Segundo análise dos reservatórios para 2013, apresentada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) ao CMSE em 13 de dezembro - quando já se notava um atraso na chegada do período de chuvas -, seria necessária geração térmica "para atendimento aos requisitos de energia, bem como para demanda, ao longo do ano de 2013, até que os níveis dos reservatórios atinjam valores que possam garantir o atendimento à demanda de energia em 2013 e 2014".
Foi o diretor do ONS, Hermes Chipp, quem disse na quarta-feira que as térmicas poderiam ficar ligadas permanentemente em 2013 e que, se isso ocorresse, as tarifas ao consumidor poderiam subir até 3% em 2014. O governo, porém, discute meios para reduzir esse impacto, alterando o rateio do custo das térmicas..."
A avaliação do CMSE corrobora a possibilidade de as usinas termelétricas com combustíveis mais caros, como óleo diesel, não serem completamente desligadas em abril, quando termina o período de chuvas. Essas usinas, até hoje usadas em caráter emergencial, deverão ser mantidas ligadas ao longo de 2013 para manter um nível mais confortável de água nos reservatórios, mesmo que chova muito ainda.
Segundo análise dos reservatórios para 2013, apresentada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) ao CMSE em 13 de dezembro - quando já se notava um atraso na chegada do período de chuvas -, seria necessária geração térmica "para atendimento aos requisitos de energia, bem como para demanda, ao longo do ano de 2013, até que os níveis dos reservatórios atinjam valores que possam garantir o atendimento à demanda de energia em 2013 e 2014".
Foi o diretor do ONS, Hermes Chipp, quem disse na quarta-feira que as térmicas poderiam ficar ligadas permanentemente em 2013 e que, se isso ocorresse, as tarifas ao consumidor poderiam subir até 3% em 2014. O governo, porém, discute meios para reduzir esse impacto, alterando o rateio do custo das térmicas..."
Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/11/governo-estuda-usar-energia-de-termeletricas-permanentemente
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