"Apesar de a inflação medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao longo de 2012, de 5,84%, ter ficado dentro do intervalo de tolerância do regime de meta (2,5% a 6,5%) e em queda na comparação com 2011 (6,5%), fato comemorado pelo governo, as estatísticas por trás do número oficial mostram um quadro um pouco mais preocupante.
Segundo o ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, sócio diretor da Schwartsman & Associados, o declínio do indicador de preços resultou principalmente das mudanças na metodologia de cálculo do índice feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado.
Uma simulação do IPCA de 2012 usando os mesmos pesos e critérios válidos em 2011 aponta que o índice seria de 6,54%, caso a metodologia anterior ainda estivesse valendo. O dado, além de representar alta sobre o ano anterior, mostraria ainda o rompimento do limite superior da meta de inflação oficiai do governo.
As mudanças metodológicas foram definidas pelo IBGE com base nos novos padrões de consumo do brasileiros detectados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. A última atualização do IPCA havia sido feita em 2006..."
Segundo o ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, sócio diretor da Schwartsman & Associados, o declínio do indicador de preços resultou principalmente das mudanças na metodologia de cálculo do índice feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado.
Uma simulação do IPCA de 2012 usando os mesmos pesos e critérios válidos em 2011 aponta que o índice seria de 6,54%, caso a metodologia anterior ainda estivesse valendo. O dado, além de representar alta sobre o ano anterior, mostraria ainda o rompimento do limite superior da meta de inflação oficiai do governo.
As mudanças metodológicas foram definidas pelo IBGE com base nos novos padrões de consumo do brasileiros detectados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. A última atualização do IPCA havia sido feita em 2006..."
Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/11/mudanca-de-metodo-evitou-estouro-do-teto-da-meta
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