Na manhã dessa terça feira (24), o casal José Cláudio Ribeiro da Silva – Zé Cláudio – e Maria do Espírito Santo Silva, pais de dois filhos, ambas lideranças de agricultores agroextrativistas, se deslocavam para a cidade de Nova Ipixuna, a 50 km de Marabá, quando foram covardemente assassinados em emboscada ao passarem por uma ponte quebrada a aproximadamente 5 km de sua residência.
O Companheiro Zé Cláudio e sua esposa Maria eram ex-presidentes da Associação do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira – Nova Ipixuna – PA, criado em 1997. Sempre foram defensores da floresta e há anos vinham denunciando as ações dos fazendeiros e madeireiros da região que já desmataram cerca de 60% da floresta do assentamento.
Mesmo fazendo parte da lista dos marcados para morrer no Pará, nada foi feito para defender a vida do companheiro e da sua esposa, que lutavam contra o desmatamento, e foram constantemente ameaçados de morte pelos madeireiros da região. Uma das últimas denuncias feitas por José Claudio em publico ocorreu na ocasião de sua participação no TED x Amazônia, evento que reuniu cinqüenta pensadores do Brasil e do mundo em novembro de 2010 na cidade de Manaus. O companheiro afirmava que a próxima noticia que teriam dele seria a do seu assassinato. Ele também foi personagem de um documentário feito pela TV Record sobre os marcados para morrer e o desmatamento na Amazônia.
A FETAGRI-PA, que tem 144 sindicatos filiados em sua base e sempre combateu a violência no campo, mais uma vez lamenta uma morte anunciada das lideranças dos agricultores familiares e agroextrativistas. Para a FETAGRI-PA a violência no campo, é conseqüência do desmatamento feito por madeireiros, pelos grandes projetos agropecuários no Estado do Pará, pela prática do trabalho escravo e pela fraude dos títulos de terras mais conhecidos como Grilagem no Campo.
A FETAGRI-PA realizou no dia 13 de maio, na Assembléia Legislativa do Estado, um seminário sobre Violência no Campo e Combate a Grilagem, com a presença da Ouvidoria Agrária Nacional, INCRA, Secretaria Nacional de Direitos Humanos e a Ouvidoria Agrária do Estado, onde mais uma vez cobrou do judiciário e do Estado ações concretas de combate a violência e a grilagem no campo. Ocorreram depoimentos de lideranças ameaçadas de morte e o ressurgimento de forma seletiva dos assassinatos das lideranças dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais. Mais uma vez destacou a necessidade da segurança de vida de sua Coordenadora Regional do Sudeste Maria Joel Dias Costa que entre outras é uma das lideranças que está marcada para morrer.
A diretoria da FETAGRI-PA juntamente com 20 lideranças representantes de todas as regiões do Estado, se reuniram no dia 24 de maio com o Secretario Estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes, para cobrar do governo do Estado uma investigação rigorosa para apurar e prender os pistoleiros e mandantes de mais um assassinato brutal dos defensores da Reforma Agrária e das Questões Ambientais.
O Companheiro Zé Cláudio e sua esposa Maria eram ex-presidentes da Associação do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira – Nova Ipixuna – PA, criado em 1997. Sempre foram defensores da floresta e há anos vinham denunciando as ações dos fazendeiros e madeireiros da região que já desmataram cerca de 60% da floresta do assentamento.
Mesmo fazendo parte da lista dos marcados para morrer no Pará, nada foi feito para defender a vida do companheiro e da sua esposa, que lutavam contra o desmatamento, e foram constantemente ameaçados de morte pelos madeireiros da região. Uma das últimas denuncias feitas por José Claudio em publico ocorreu na ocasião de sua participação no TED x Amazônia, evento que reuniu cinqüenta pensadores do Brasil e do mundo em novembro de 2010 na cidade de Manaus. O companheiro afirmava que a próxima noticia que teriam dele seria a do seu assassinato. Ele também foi personagem de um documentário feito pela TV Record sobre os marcados para morrer e o desmatamento na Amazônia.
A FETAGRI-PA, que tem 144 sindicatos filiados em sua base e sempre combateu a violência no campo, mais uma vez lamenta uma morte anunciada das lideranças dos agricultores familiares e agroextrativistas. Para a FETAGRI-PA a violência no campo, é conseqüência do desmatamento feito por madeireiros, pelos grandes projetos agropecuários no Estado do Pará, pela prática do trabalho escravo e pela fraude dos títulos de terras mais conhecidos como Grilagem no Campo.
A FETAGRI-PA realizou no dia 13 de maio, na Assembléia Legislativa do Estado, um seminário sobre Violência no Campo e Combate a Grilagem, com a presença da Ouvidoria Agrária Nacional, INCRA, Secretaria Nacional de Direitos Humanos e a Ouvidoria Agrária do Estado, onde mais uma vez cobrou do judiciário e do Estado ações concretas de combate a violência e a grilagem no campo. Ocorreram depoimentos de lideranças ameaçadas de morte e o ressurgimento de forma seletiva dos assassinatos das lideranças dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais. Mais uma vez destacou a necessidade da segurança de vida de sua Coordenadora Regional do Sudeste Maria Joel Dias Costa que entre outras é uma das lideranças que está marcada para morrer.
A diretoria da FETAGRI-PA juntamente com 20 lideranças representantes de todas as regiões do Estado, se reuniram no dia 24 de maio com o Secretario Estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes, para cobrar do governo do Estado uma investigação rigorosa para apurar e prender os pistoleiros e mandantes de mais um assassinato brutal dos defensores da Reforma Agrária e das Questões Ambientais.
Reafirmamos que este assassinato é uma demonstração clara dos poderosos latifúndios contra a reforma agrária em nosso Estado. Pedimos a imediata atuação da Policia Federal no caso, aja visto que o assentamento agroextrativista é competência da união.
Portanto reafirmamos nossa luta pela reforma agrária combatendo a violência no campo, o trabalho escravo, o desmatamento das nossas florestas e a grilagem de nossas terras, cobrando dos governos Estadual e Federal, Políticas Públicas de segurança para a concretização da Reforma Agrária, com sustentabilidade e sem violência."
Portanto reafirmamos nossa luta pela reforma agrária combatendo a violência no campo, o trabalho escravo, o desmatamento das nossas florestas e a grilagem de nossas terras, cobrando dos governos Estadual e Federal, Políticas Públicas de segurança para a concretização da Reforma Agrária, com sustentabilidade e sem violência."
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