“Mapear quais profissões terão maior procura ou excesso de oferta no futuro deveria ser responsabilidade do governo. É o que pensa o economista Alexandre Loloian, da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). "Há muitos jovens que estão se formando no curso superior, mas não conseguem emprego. O ideal seria ter uma política econômica e educacional que relacionasse aquecimento da economia e educação profissional", defende Loloian.
Como exemplo, o economista cita o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, que publica a cada dois anos o "Occupational Outlook Handbook" (OOH, algo como guia de perspectivas de emprego, em português), disponível no site do órgão em inglês e em espanhol.
Nele, há um sistema de busca por profissões no qual o jovem pode consultar as características da ocupação que procura, as competências necessárias para exercê-la, quantas instituições no país oferecem o curso desejado, qual o salário médio da profissão, além de projeções sobre a demanda futura desse profissional. Loloian lembra que o Ministério do Trabalho e Emprego tem em seu site o Cadastro Brasileiro de Ocupações. O guia, contudo, só fornece uma definição para cada profissão, sem maiores detalhamentos.
"O país não dispõe de alguns instrumentos para fazer algo como o guia americano aqui, tais como o cruzamento de produção e emprego", opina o economista. Mas algumas iniciativas estão sendo feitas. Ele conta que a Fundação Seade deve colocar no ar, até o fim do ano, um portal de ocupações para o Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert).”
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