“Autor(es): agência o globo: Chico de Gois
Presidente quer evitar que haja na nova obra conflitos como os de Rondônia
BRASÍLIA. A presidente Dilma Rousseff vai fazer uma reunião no governo para tentar evitar que se repitam em Belo Monte os incidentes que ocorreram nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. No encontro, que ainda não tem data marcada, Dilma vai determinar que o governo esteja mais presente em Altamira (PA), onde será instalado o canteiro de obras central da usina.
No caso das obras em Jirau, o governo avaliou, depois do quebra-quebra que envolveu trabalhadores no início de março, que a Camargo Corrêa, empreiteira responsável pelo empreendimento, contratou mais funcionários do que o necessário, causando problemas. A construtora queria acelerar o ritmo das obras e entregá-las em 2012, e não 2013, como era o prazo fixado inicialmente. Agora, terá de demitir cerca de quatro mil funcionários.
- A presidente quer uma reunião para o poder público estar mais presente em Altamira do que esteve em Porto Velho para se antecipar a esse tipo de problema - disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que, na semana passada, esteve reunido com representantes dos trabalhadores e das empreiteiras para encontrar uma solução à rebelião que resultou na paralisação das obras de Jirau, em março.
- Estamos trabalhando com um tipo de canteiro de obras em Belo Monte para evitar os problemas de Jirau - declarou, adiantando que o governo quer que as empreiteiras façam alojamentos menores e mais espalhados pelo canteiro. No tumulto em Jirau, 70% dos alojamentos foram destruídos.
Sobre a demissão em massa na obra em Porto Velho, Gilberto Carvalho considerou que isso não causará problemas desde que a empresa e o sindicato negociem.
- A demissão, se bem feita e combinada com os sindicatos, não tem problema, porque tem muita gente que não quer voltar para Jirau - disse.”
BRASÍLIA. A presidente Dilma Rousseff vai fazer uma reunião no governo para tentar evitar que se repitam em Belo Monte os incidentes que ocorreram nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. No encontro, que ainda não tem data marcada, Dilma vai determinar que o governo esteja mais presente em Altamira (PA), onde será instalado o canteiro de obras central da usina.
No caso das obras em Jirau, o governo avaliou, depois do quebra-quebra que envolveu trabalhadores no início de março, que a Camargo Corrêa, empreiteira responsável pelo empreendimento, contratou mais funcionários do que o necessário, causando problemas. A construtora queria acelerar o ritmo das obras e entregá-las em 2012, e não 2013, como era o prazo fixado inicialmente. Agora, terá de demitir cerca de quatro mil funcionários.
- A presidente quer uma reunião para o poder público estar mais presente em Altamira do que esteve em Porto Velho para se antecipar a esse tipo de problema - disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que, na semana passada, esteve reunido com representantes dos trabalhadores e das empreiteiras para encontrar uma solução à rebelião que resultou na paralisação das obras de Jirau, em março.
- Estamos trabalhando com um tipo de canteiro de obras em Belo Monte para evitar os problemas de Jirau - declarou, adiantando que o governo quer que as empreiteiras façam alojamentos menores e mais espalhados pelo canteiro. No tumulto em Jirau, 70% dos alojamentos foram destruídos.
Sobre a demissão em massa na obra em Porto Velho, Gilberto Carvalho considerou que isso não causará problemas desde que a empresa e o sindicato negociem.
- A demissão, se bem feita e combinada com os sindicatos, não tem problema, porque tem muita gente que não quer voltar para Jirau - disse.”
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