terça-feira, 5 de abril de 2011

“Créditos da Nossa Caixa já geram empregos em SP” (Fonte: Valor Econômico)

“Autor(es): Samantha Maia | De São Paulo

 Os créditos liberados pela agência de fomento paulista Nossa Caixa Desenvolvimento desde o meio de 2009 - data de sua criação - até o fim de 2010 geraram cerca de 2 mil empregos diretos no Estado. O número é resultado de levantamento da instituição com uma amostra de 32 empresas, 10% do universo de companhias financiadas, que declararam ter contratado 303 pessoas após os investimentos.
Considerando o valor desembolsado até dezembro do ano passado, R$ 241 milhões, o potencial de contratações impulsionadas pelo crédito da agência é de oito empregos para cada R$ 1 milhão investido. Segundo o presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, o sucesso está justamente nos retornos sociais. "Nosso spread é muito baixo, os benefícios são medidos pelo número de empregos, crescimento da renda, por isso estamos fazendo esse acompanhamento", diz.
O resultado mais forte veio das empresas menores, com faturamento de até R$ 3,9 milhões ao ano. A relação entre recursos desembolsados e novos empregos ficou em R$ 1 milhão para 11, frente à média de R$ 1 milhão para 8 contratações.
"A pesquisa constata que as pequenas empresas são as maiores geradoras de emprego. São intensivas em mão de obra e nosso objetivo é atender a esse público", diz Santos. Nas empresas médias, com faturamento anual de até R$ 49,9 milhões, cada R$ 1 milhão investido gerou sete vagas, e nas que faturam acima de R$ 50 milhões, criou nove empregos.
Ainda não dá para avaliar se é um resultado forte, segundo Santos, pois não há histórico para comparar. É esperado, porém, que a geração de emprego por valor desembolsado aumente, pois os primeiros financiamentos eram concentrados em capital de giro. "No começo havia muita restrição ao crédito no mercado, e as empresas estavam precisando de capital de giro, o que acrescenta pouco emprego. O que gera mais vagas são os investimentos em expansão", diz Santos. Ele diz que a tendência é que os créditos para incremento da produção ganhem mais peso a partir de agora.
Para este ano, a meta de desembolsos é de R$ 750 milhões, quase três vezes mais do que o valor financiado em 2010, de R$ 283 milhões. "A demanda é grande, disponibilizar recursos é como jogar uma gota d"água numa panela quente, ele some. Nosso desafio é nos tornarmos conhecidos por quem precisa", explica Santos.”


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