“Autor(es): Agência O globo :Geralda Doca |
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Limite pode passar a R$170 mil. Bancos querem R$750 mil para poupança BRASÍLIA. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que representa os grandes bancos, e o governo travam uma queda de braço sobre a elevação do valor dos imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida. O Conselho Curador do FGTS, de onde saem os recursos, deve aprovar hoje o aumento do teto de R$130 mil para R$170 mil nos grandes centros urbanos, não só para o programa, mas para todas as linhas do Fundo. Para a Abecip, isso tornará ainda mais atraentes os empréstimos do FGTS, cujos juros anuais máximos são de 8,16%, contra 12% da poupança. Por isso, o grupo propôs subir de R$500 mil para R$750 mil o valor do imóvel financiado pela caderneta. Na reunião do grupo técnico do Conselho, semana passada, a Abecip alegou que o FGTS deveria ser restrito à habitação social, para imóveis de até R$80 mil, segundo interlocutores. O pano de fundo é uma disputa entre a Caixa Econômica Federal, praticamente o único operador do FGTS, e os agentes privados. Estes nunca se interessaram pelos financiamentos do Fundo, limitados a famílias com renda de até R$4.900 e com muita burocracia. O foco deles sempre foi a classe média alta. Um executivo de um grande banco argumentou, porém, que a ampliação do limite só para o FGTS vai distorcer o mercado, beneficiando a Caixa. Os demais seriam prejudicados porque, pelas regras do BC, têm que aplicar 65% das captações da poupança em empréstimos imobiliários. Defendem o aumento do teto, Caixa, Ministério das Cidades e o setor da construção civil, mas não há consenso na Fazenda e no Banco Central (BC). Teme-se que o resultado imediato seja a alta nos preços - um imóvel ofertado hoje por R$130 mil será remarcado para R$170 mil após a aprovação da medida. Mas deve prevalecer o argumento de que isso é importante para que o Minha Casa, Minha Vida chegue aos grandes centros, onde os terrenos são mais caros. O grupo técnico do FGTS defende também que o governo eleve o limite de renda das famílias de R$4.900 para R$5.250. O governo resiste, alegando que o BC precisa enxugar o crédito por causa da inflação e que a medida vai no caminho inverso, apesar de o financiamento imobiliário ser de longo prazo. Pela proposta, o limite será de R$170 mil em São Paulo, Rio, Distrito Federal e regiões metropolitanas. Para as demais cidades, irá de R$80 mil (menos de 50 mil habitantes) a R$150 mil (mais de um milhão de habitantes e capitais)” Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
“Teto de empréstimo com FGTS deve subir” (Fonte: O Globo)
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