“Os trabalhadores têm sofrido os males do
denominado “choque de gestão empresarial”, que, baseado no argumento da
necessidade competitiva, procura extrair maior produtividade no trabalho por
meio da imposição de metas, quase sempre impossíveis de serem cumpridas. Tudo
se faz ligado a uma estratégia que é de fato a de não permitir que os
trabalhadores percebam que se trata na verdade da continuação da mesma lógica
extrativa de mais valor relativo de sua “força de trabalho”, trazendo como
benefícios paralelos, e talvez de forma ainda mais importante, o reforço da
alienação e da reificação.
Ao se transferir para
o trabalhador a responsabilidade plena pelo seu destino na empresa, visualizado
a partir de sua aptidão para entregar a quantidade de serviço esperado,
estimula-se uma atitude individualista e ao mesmo tempo concorrencial, vez que
sua produção é posta em comparação com outros empregados submetidos às mesmas
metas...”
Íntegra Jornal GGN
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