"As regras duras impostas pelo governo federal para a renovação das concessões de elétricas e a aversão dos investidores ao risco político resultaram em um massacre nas ações das companhias do setor na bolsa. Só no pregão de ontem, as empresas que compõem o Índice de Energia Elétrica (IEE) perderam, juntas, R$ 14,5 bilhões em valor de mercado.
Para Cesp e Companhia de Transmissão Paulista (Cteep), as mais prejudicadas pelo pacote, foi o pior pregão da história, superando de longe o pânico dos investidores durante o apagão de 2001 e as mudanças na regulatórias enfrentadas no ano seguinte. As ações preferenciais classe B da Cesp caíram impressionantes 27,53%, para R$ 20,11, enquanto os papéis sem direito a voto da Cteep levaram um tombo de 24,06%, para R$ 30,30 - variações que não se viam nas companhias que compõem o Ibovespa desde a crise de 2008. Outra empresa que apanhou forte foi a Cemig, cujas ações preferenciais recuaram 19,71%, para R$ 25,29, no maior recuo em 14 anos.
As condições impostas pelo governo para a renovação das concessões pegaram o mercado de surpresa. Os investidores já esperavam que houvesse uma redução no teto tarifário, refletindo a parcela menor de investimentos que já foram remunerados ao longo do período das licenças. Mas três pontos fizeram com que o cenário fosse muito mais negativo para as companhias do setor do que o inicialmente esperado pelo mercado..."
Íntegra disponível em http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/9/13/investidor-reage-mal-eletricas-desabam/?searchterm=
Nenhum comentário:
Postar um comentário