Empresa terá que acelerar redução de custos para fazer frente ao novo modelo tarifário: "transformar limão amargo em caipirinha saborosa".
BRASÍLIA A Eletrobras é a empresa que mais vai perder receita com a redução das tarifas do setor elétrico, mas também será a mais beneficiada com aportes federais para novos investimentos. A empresa trava nos bastidores uma luta pelas indenizações na renovação das concessões e reivindica R$ 25 bilhões. Mas, pelas contas do governo, o valor total dos aportes está em torno de R$ 15 bilhões. O presidente do grupo estatal, José da Costa Carvalho Neto, disse que para fazer frente ao novo cenário de tarifas será preciso acelerar a velocidade de redução de custos. "É uma oportunidade de transformar um aparente limão amargo em uma caipirinha saborosa."
O que a Eletrobras aponta aos acionistas em relação ao impacto das medidas?
Ainda é difícil avaliar, porque não foi dito ainda quanto vamos receber pelo ativo não depreciado das concessões vencendo, pela operação das concessões renovadas, e pelos recebíveis de Itaipu que vamos transferir ao Tesouro Nacional. O certo é que vamos ter um caixa baseado na Reserva Geral de Reversão (RGR) relativo a investimentos não depreciados dessas concessões, além dos recebíveis. Esses bilhões serão importantes para mantermos nosso crescimento no portfólio de empreendimentos e selecionar projetos..."
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