"Maurício Tolmasquim, da EPE: "Preços no mercado livre também vão baixar".
As medidas do governo para reduzir as contas de luz deixaram o mercado livre de energia, que representa 27% do consumo total de eletricidade do país, desnorteado. Com exceção da retirada dos encargos, praticamente toda a queda de tarifas será voltada para o mercado das distribuidoras, que têm consumidores residenciais e o pequeno comércio como clientes.
A maioria das indústrias e do comércio de grande porte (shopping centers e hipermercados) opera no mercado livre, no qual escolhe seus fornecedores de energia, além de negociar diretamente os preços e fechar contratos de longo prazo.
Associações do setor elétrico já falam, em caráter reservado, na possibilidade de que a participação do mercado livre no consumo total do país caia para algo em torno de 23%. Para essas entidades, é grande a chance de que consumidores industriais se sintam atraídos pelas novas tarifas e voltem a ser clientes das distribuidoras de suas áreas de atuação. No caso dos consumidores de alta tensão do segmento que abrange empresas de alumínio e siderúrgicas, a queda prometida pelo governo é de 28%..."
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