“BRASÍLIA. Depois das festas do Primeiro de Maio, as centrais sindicais vão iniciar uma mobilização para tentar impor a votação, na Câmara, de uma pauta de interesse dos trabalhadores: redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, mudanças no fator previdenciário ou o seu fim, regulamentação do trabalho terceirizado e a votação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que dá garantias contra a demissão imotivada.
Os presidentes das centrais discutiram a pauta ontem com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e avisaram que as mobilizações, na Casa e nos estados, serão intensificadas. A estratégia é iniciar votações no segundo semestre, após negociação com líderes e setores empresariais. Maia é ex-metalúrgico e tem dito que quer marcar sua gestão com a votação de pontos da pauta trabalhista. Aos sindicalistas, deixou claro que é preciso negociar.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), diz que os trabalhadores vão pressionar o Congresso, que tem entre seus membros mais de 270 empresários e apenas 73 sindicalistas.”
Os presidentes das centrais discutiram a pauta ontem com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e avisaram que as mobilizações, na Casa e nos estados, serão intensificadas. A estratégia é iniciar votações no segundo semestre, após negociação com líderes e setores empresariais. Maia é ex-metalúrgico e tem dito que quer marcar sua gestão com a votação de pontos da pauta trabalhista. Aos sindicalistas, deixou claro que é preciso negociar.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), diz que os trabalhadores vão pressionar o Congresso, que tem entre seus membros mais de 270 empresários e apenas 73 sindicalistas.”
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