quinta-feira, 3 de março de 2011

“Petrobrás retoma fôlego com petróleo e Bolsa avança 1,57%” (Fonte: O Estado de S. Paulo)

Autor(es): Claudia Violante

Depois de dois pregões em queda, as ações da Petrobrás voltaram a exibir força e a conduzir a Bolsa, que subiu ontem influenciada ainda pelo desempenho de Vale. O Ibovespa fechou na máxima, alta de 1,57%, em 67.281,51 pontos. O recrudescimento dos conflitos na Líbia e a disseminação dos protestos para outros países da região elevaram o temor de falta de petróleo. A commodity superou US$ 100 o barril em Nova York pela primeira vez desde setembro de 2008. Aqui, Petrobrás ON subiu 3,27% e a PN, 2,16%. Nos EUA, os números favoráveis do mercado privado de trabalho e o relatório sobre a situação da economia, o chamado Livro Bege, suavizaram o impacto negativo da disparada do petróleo e as bolsas fecharam no azul. O Dow Jones mostrou variação positiva de 0,07%; o S&P 500 avançou 0,16% e o Nasdaq, 0,39%. Na Europa, prevaleceu o tom negativo.
Os juros de curto prazo chegaram à reta final do Comitê de Política Monetária (Copom) com pequeno viés de alta, mas sem força para alterar a aposta principal - elevação de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic. Nem a leve recuperação da produção industrial de janeiro abalou a convicção do mercado, que esperava com expectativa o placar da reunião e o comunicado do Copom. O contrato de juros para abril de 2011 fechou a 11,66%, de 11,63% no ajuste de terça-feira e o de julho de 2011 subiu de 12,06% para 12,09%.
A aposta num avanço da Selic fortalece o sentimento de entrada de mais fluxo para o País, o que ajuda a pressionar para baixo a taxa de câmbio. O dólar caiu pelo segundo dia, a R$ 1,660 (-0,18%) no balcão, puxado também pela desvalorização da moeda frente ao euro. Para defender o nível de R$ 1,660, o BC realizou três leilões.”
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