“Citada na ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) que aponta favorecimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a seis entidades, a Fundação Pró-Cerrado precisa executar ainda 30% da capacitação prevista para trabalhadores em shopping centers no Distrito Federal, além de preencher vagas para os cursos voltados especificamente a trabalhadores negros. É o que admite o diretor da fundação, Valdinei Valério da Silva. Segundo ele, no entanto, os mil trabalhadores da área de turismo que deveriam ser capacitados, como prevê o contrato com o MTE, já frequentaram as salas de aula. As matrículas para os cursos devem passar de alguma forma pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), mas, no DF, não há qualquer atendimento nas agências. Os alunos matriculados pela própria Fundação Pró-Cerrado são encaminhados aos postos do Sine, que deve incluir os nomes no sistema. Isso não está sendo feito, o que atrasa a execução dos convênios de capacitação. “Esses alunos devem ser, preferencialmente, captados pelo Sine, pois o sistema cadastra pessoas em busca de emprego”, afirma o secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Carlos Roberto Simi. “A gestão desastrada no DF, no governo anterior, deve ter prejudicado o funcionamento dos postos do Sine. O Ministério do Trabalho está cobrando do atual governo do DF o devido funcionamento.” O diretor da Fundação Pró-Cerrado diz que as matrículas continuam ocorrendo em algumas regiões administrativas, apesar da “baixa mobilização” e do “impacto ruim na divulgação dos cursos”. Segundo Valdinei, há quatro locais de inscrição em Planaltina e dois no Recanto das Emas. (VS)” Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
“MTE: a culpa é do GDF” (Fonte: Correio Braziliense)
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