sexta-feira, 2 de maio de 2014

Exposição das distribuidoras é revisada para 354MW médios (Fonte: Jornal da Energia)

"O nível de exposição involuntária das distribuídas foi reduzido nesta quarta-feira (30/04) com a realização do leilão de energia existente, que contratou 2.046 MW médios. No entanto, enquanto todos acreditavam que o leilão tinha contratado pouco mais de 60% da demanda, na verdade, contratou 85,2% da necessidade das concessionárias. A novidade foi trazida a público pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.
A exposição das distribuidoras foi atualizada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) para 2.400 MW médios, número bem inferior ao estimado no início do ano, que considerava uma exposição de 3.200 MW médios.
“Falando ainda agora com presidente da Abradee (Nelson Leite), ele me informou que o cálculo a mais recente, considerando a janela de maio até o final do ano, que o nível de exposição é de 2400 MW médios”, disse Zimmermman, durante coletiva de imprensa, em São Paulo.
“Mesmo que não seja o valor que Abradee está dizendo, o leilão já teria sido um sucesso. Se for verdade mesmo, e a Abradee não tem motivo para mentir, o problema da exposição praticamente desaparece”, disse Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Em contato com o executivo da Abradee, Leite confirmou a informação repassa por Zimmermann. "Na realidade a exposição é sazonal. De maio pra frente, em função da diminuição de carga, a exposição reduziu para 2.400MW médios", disse.
O fato é que os 2.400 MW médios é um número totalmente novo e surpreendeu a todos. Com a contratação realizada nesta quarta-feira, a exposição das distribuidoras ficou reduzida a 354MW médios ou 14,7%.
Diante no menor nível de exposição das distribuidoras, se reduz por conseqüência o valor de repasse de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para as concessionárias e minimiza o impacto na tarifa do consumidor. O preço médio da energia comercializada no leilão foi de R$268,33/MWh, enquanto as distribuidoras estavam pagando R$822,83 no mercado spot. “Hoje o consumidor tem que comemorar”, disse Tolmaquim.
Segundo Tolmasquim, o grande problema vivido no setor elétrico era a exposição e não o despacho das térmicas. “Na hora que se mitiga ou elimina, se resolveu o grande problema financeiro”, disse o executivo."
 

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