"A Copel e a Energisa ainda não desistiram de comprar em conjunto o controle do Grupo Rede Energia, que foi vendido pelo empresário Jorge Queiroz à Equatorial e à CPFL Energia. O compromisso de compra e venda foi assinado pelo empresário e pelas duas companhias no dia 19 de dezembro passado, mas, desde então, os demais pretendentes tentam derrubá-lo, assim como alguns credores.
Segundo documentos ao qual Valor teve acesso, a Copel e Energisa entregaram no início deste mês uma petição ao juiz responsável pela recuperação judicial do Rede em que alegam ser a "ilegal" a exclusividade nas negociações concedida por Queiroz ao consórcio Equatorial-CPFL. As empresas também querem ter o direito de apresentar propostas para "aquisição do controle do Rede e de quaisquer outros ativos [da companhia] que venham a ser alienados."
Procurados, nem as empresas nem seus advogados quiseram se manifestar sobre o assunto.
Nos bastidores, os credores do Rede também começam a fazer pressões para que o acordo de venda para a Equatorial-CPFL seja revisto. Os detentores dos títulos avaliam que, se houvesse uma competição entre os interessados, conseguiriam melhores condições no pagamento dos créditos. Há um forte receio de que a CPFL e a Equatorial ofereçam um deságio muito alto em relação ao valor de face dos títulos, superior a 80%..."
Íntegra: Valor Econômico
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