"No coração da crise, os trabalhadores da Vio.Me estão mirando no alvo da exploração e da propriedade
Trabalhadores em greve na fábrica Vio.Me em Tessalônica, Grécia, que não recebem pagamento desde Maio de 2011, decidiram reiniciar a produção sob o controle dos trabalhadores em 12 de fevereiro de 2013.
Com o desemprego crescendo para 30%, as rendas dos trabalhadores chegando a zero, cansados como estão de grandes palavras, promessas e mais impostos, não recebendo salários desde maio de 2011 e atualmente paralisando o seu trabalho, com a fábrica abandonada pelos patrões, os trabalhadores da Vio.Me, por meio da decisão de sua assembleia geral, declaram a sua determinação em não cair vítima de uma condição de desemprego perpétuo, mas ao invés disso lutar para tomar a fábrica em suas próprias mãos e operá-la eles mesmos. Desde outubro de 2012 que, através de uma proposta formal, eles proclamaram o estabelecimento de uma cooperativa de trabalhadores sob total controle dos próprios trabalhadores e têm exigido o reconhecimento legal da sua própria cooperativa, assim como para todos as outras que seguirão. Ao mesmo tempo, também têm exigido as verbas necessárias para colocar a fábrica em operação, verbas que de qualquer forma lhes pertencem, já que são os trabalhadores quem produz a riqueza social. O plano criado foi recebido com indiferença pelo Estado e pelos burocratas sindicais. Mas foi recebido com grande entusiasmo pelos movimentos sociais, que, através da criação da Iniciativa Aberta de Solidariedade em Tessalônica e logo após com iniciativas similares em várias outras cidades, vêm lutando nos últimos 6 meses para espalhar a mensagem de Vio.Me pela sociedade.
Agora é a hora do controle dos trabalhadores na Vio.Me!
Os trabalhadores não podem esperar mais pelo cumprimento das promessas levianas de apoio vindas do Estado falido (até a ajuda de emergência de 1000 euros prometida pelo Ministério do Trabalho não foi aprovada pelo Ministério de Finanças). Está na hora de olhar pela fábrica Vio.Me – assim como por qualquer outra fábrica que está fechando, falindo ou demitindo seus trabalhadores — reaberta pelos seus trabalhadores e não pelos seus antigos ou novos patrões. A luta não deve se limitar à Vio.Me. Para ser vitoriosa, deve se generalizar e espalhar para todas as fábricas e empresas que estão fechando, porque apenas inserida em uma rede de fábricas autogeridas poderá a Vio.Me prosperar e iluminar o caminho rumo a uma organização diferente da produção e da economia, sem exploração, desigualdade ou hierarquia.
Em um momento em que fábricas estão fechando uma atrás da outra, o número de desempregados na Grécia está se aproximando de 2 milhões e a vasta maioria da população está condenada à pobreza e à miséria pela coalizão de governo PASOK-ND-DIMAR, que continua as políticas dos governos precedentes, a única resposta razoável ao desastre que estamos experimentando cotidianamente, a única resposta ao desemprego, é a exigência de operar as fábricas sob controle laboral; por essa razão, a luta da Vio.Me. é a luta de todos.
Apelamos a todos os trabalhadores, os desempregados e os que foram afetados pela crise, para estar junto dos trabalhadores da Vio.Me e apoiá-los no seu esforço de colocar em prática a crença de que os trabalhadores podem ter êxito sem chefes!
Convocamos a sua participação em uma Caravana de Luta e Solidariedade culminando em três dias de luta em Tessalônica. Apelamos aos trabalhadores para que assumam a luta e organizem suas próprias lutas dentro dos seus locais de trabalho, com procedimentos diretamente democráticos, sem burocratas. Participemos em uma greve política geral para derrubar aqueles que destroem nossas vidas!
Visando estabelecer o controle dos trabalhadores sobre as fábricas e o conjunto da produção e organizar a economia e a sociedade que desejamos, uma sociedade sem chefes!"
Trabalhadores em greve na fábrica Vio.Me em Tessalônica, Grécia, que não recebem pagamento desde Maio de 2011, decidiram reiniciar a produção sob o controle dos trabalhadores em 12 de fevereiro de 2013.
Com o desemprego crescendo para 30%, as rendas dos trabalhadores chegando a zero, cansados como estão de grandes palavras, promessas e mais impostos, não recebendo salários desde maio de 2011 e atualmente paralisando o seu trabalho, com a fábrica abandonada pelos patrões, os trabalhadores da Vio.Me, por meio da decisão de sua assembleia geral, declaram a sua determinação em não cair vítima de uma condição de desemprego perpétuo, mas ao invés disso lutar para tomar a fábrica em suas próprias mãos e operá-la eles mesmos. Desde outubro de 2012 que, através de uma proposta formal, eles proclamaram o estabelecimento de uma cooperativa de trabalhadores sob total controle dos próprios trabalhadores e têm exigido o reconhecimento legal da sua própria cooperativa, assim como para todos as outras que seguirão. Ao mesmo tempo, também têm exigido as verbas necessárias para colocar a fábrica em operação, verbas que de qualquer forma lhes pertencem, já que são os trabalhadores quem produz a riqueza social. O plano criado foi recebido com indiferença pelo Estado e pelos burocratas sindicais. Mas foi recebido com grande entusiasmo pelos movimentos sociais, que, através da criação da Iniciativa Aberta de Solidariedade em Tessalônica e logo após com iniciativas similares em várias outras cidades, vêm lutando nos últimos 6 meses para espalhar a mensagem de Vio.Me pela sociedade.
Agora é a hora do controle dos trabalhadores na Vio.Me!
Os trabalhadores não podem esperar mais pelo cumprimento das promessas levianas de apoio vindas do Estado falido (até a ajuda de emergência de 1000 euros prometida pelo Ministério do Trabalho não foi aprovada pelo Ministério de Finanças). Está na hora de olhar pela fábrica Vio.Me – assim como por qualquer outra fábrica que está fechando, falindo ou demitindo seus trabalhadores — reaberta pelos seus trabalhadores e não pelos seus antigos ou novos patrões. A luta não deve se limitar à Vio.Me. Para ser vitoriosa, deve se generalizar e espalhar para todas as fábricas e empresas que estão fechando, porque apenas inserida em uma rede de fábricas autogeridas poderá a Vio.Me prosperar e iluminar o caminho rumo a uma organização diferente da produção e da economia, sem exploração, desigualdade ou hierarquia.
Em um momento em que fábricas estão fechando uma atrás da outra, o número de desempregados na Grécia está se aproximando de 2 milhões e a vasta maioria da população está condenada à pobreza e à miséria pela coalizão de governo PASOK-ND-DIMAR, que continua as políticas dos governos precedentes, a única resposta razoável ao desastre que estamos experimentando cotidianamente, a única resposta ao desemprego, é a exigência de operar as fábricas sob controle laboral; por essa razão, a luta da Vio.Me. é a luta de todos.
Apelamos a todos os trabalhadores, os desempregados e os que foram afetados pela crise, para estar junto dos trabalhadores da Vio.Me e apoiá-los no seu esforço de colocar em prática a crença de que os trabalhadores podem ter êxito sem chefes!
Convocamos a sua participação em uma Caravana de Luta e Solidariedade culminando em três dias de luta em Tessalônica. Apelamos aos trabalhadores para que assumam a luta e organizem suas próprias lutas dentro dos seus locais de trabalho, com procedimentos diretamente democráticos, sem burocratas. Participemos em uma greve política geral para derrubar aqueles que destroem nossas vidas!
Visando estabelecer o controle dos trabalhadores sobre as fábricas e o conjunto da produção e organizar a economia e a sociedade que desejamos, uma sociedade sem chefes!"
Extraído de: http://passapalavra.info/?p=72496
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