segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tesouro e BNDES terão que socorrer Eletrobras (Fonte: Valor Econômico)

"Um dos principais efeitos da MP 579 sobre as seis distribuidoras federalizadas controladas pela Eletrobras é que elas vão precisar obter recursos de fora da estatal para investimentos e custeio nos próximos dois anos. Sem poder mais contar com a Reserva Global de Reversão (RGR) como fonte de financiamento, pois o encargo será extinto depois de usado para pagar as indenizações, a Eletrobras vai precisar de empréstimos do BNDES e do Tesouro Nacional para a reestruturação dessas empresas.
A estatal vai buscar no BNDES os recursos para os investimentos dessas empresas, enquanto o dinheiro necessário para o custeio terá que ser financiado pelo Tesouro. Foi o que explicou ao Valor o diretor de Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira da Silva. Sobre a alternativa de venda dessas empresas, proposta por antigos e atuais membros do conselho de administração e fiscal, o diretor disse que é uma decisão que não cabe a ele, e sim ao governo, controlador da companhia.
Segundo ele, as seis distribuidoras precisarão de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão no biênio 2013-2014. "São recursos para otimizar operações e comprar equipamentos. Essas redes estavam deterioradas", diz, acrescentando que as melhorias incluem equipamentos que permitirão "blindar" as redes das distribuidoras nas áreas de grandes clientes..."


Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/12/10/tesouro-e-bndes-terao-que-socorrer-eletrobras/?searchterm=579

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