"Maceió – O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas resgatou cerca de 30 cortadores de cana que trabalhavam clandestinamente para a usina Taquara, em Colônia de Leolpodina, no município de Porto Calvo (AL). A ação foi realizada nesta quinta-feira (6) em parceira com a com a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/AL) e a Polícia Federal.
Foi constatado que os cortadores não tinham carteira assinada, além de não receberem equipamentos de proteção individual (EPI) e nem água potável. E tinham jornada exaustiva, pois eram pegos para o trabalho às 3h30 da manhã e só retornavam às 19h. No grupo, havia uma mulher grávida.
Os trabalhadores são dos municípios de São Luís do Quitunde e Barra de Santo Antônio e eram transportados num ônibus em péssimas condições. Para piorar, o motorista não possuía habilitação.
O veículo foi apreendido e os trabalhadores foram conduzidos para a Polícia Federal, em Maceió, para dar maiores. Em virtude das irregularidades, foram lavrados vários autos de infração pela Superintendência Regional do Trabalho.
Segundo a superintendência, a usina Taquara terá que pagar multa indenizatória por manter os trabalhadores em condição análoga à de escravo. O cálculo da multa será feito de acordo com autos de infração que foram lavrados. O MPT pretende entrar com uma ação civil pública na Justiça do Trabalho contra a usina. A Polícia Federal também abrirá um inquérito civil. Todos os trabalhadores resgatados receberão três parcelas de seguro desemprego no valor de um salário mínimo, cada."
Foi constatado que os cortadores não tinham carteira assinada, além de não receberem equipamentos de proteção individual (EPI) e nem água potável. E tinham jornada exaustiva, pois eram pegos para o trabalho às 3h30 da manhã e só retornavam às 19h. No grupo, havia uma mulher grávida.
Os trabalhadores são dos municípios de São Luís do Quitunde e Barra de Santo Antônio e eram transportados num ônibus em péssimas condições. Para piorar, o motorista não possuía habilitação.
O veículo foi apreendido e os trabalhadores foram conduzidos para a Polícia Federal, em Maceió, para dar maiores. Em virtude das irregularidades, foram lavrados vários autos de infração pela Superintendência Regional do Trabalho.
Segundo a superintendência, a usina Taquara terá que pagar multa indenizatória por manter os trabalhadores em condição análoga à de escravo. O cálculo da multa será feito de acordo com autos de infração que foram lavrados. O MPT pretende entrar com uma ação civil pública na Justiça do Trabalho contra a usina. A Polícia Federal também abrirá um inquérito civil. Todos os trabalhadores resgatados receberão três parcelas de seguro desemprego no valor de um salário mínimo, cada."
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