"A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, divulgou nesta sexta-feira (07/12) uma nova análise sobre as perspectivas financeiras de algumas companhias brasileiras de energia após decisões tomadas com base nas Medida Provisórias 579 e 591, bem como os respectivos impactos no perfil de crédito de cada empresa. A Fitch considerou o resultado das negociações altamente negativo para Eletrobras e de neutro a negativo para as demais companhias afetadas.
O rebaixamento dos ratings da Eletrobras (de BBB para BB), segundo a Fitch, reflete o impacto altamente negativo da decisão de aceitar a renovação antecipada de todas as suas concessões de geração e transmissão elétrica, que expiram entre 2015 e 2017, sobre a qualidade de crédito da empresa. O governo, por intermédio do Ministério das Minas e Energia (MME), ofereceu aproximadamente R$14 bilhões à Eletrobras como pagamento inicial para renovar suas concessões por trinta anos, a partir de janeiro de 2013, com montantes adicionais de indenização não definidos, a serem pagos provavelmente ao longo do período de concessão.
"As condições de renovação reduziriam significativamente as receitas, o que resultaria em EBITDA de zero a negativo para a Eletrobras. A indenização se compara desfavoravelmente à dívida líquida ajustada da companhia, de aproximadamente R$33,4 bilhões, e às necessidades de investimentos anuais, em torno de R$10 bilhões. A Eletrobras deverá usar esses recursos, assim como parte de seu caixa, de R$11,5 bilhões, para financiar investimentos" , analisa a agência de classificação de risco..."
Íntegra disponível em http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=11989&id_tipo=2&id_secao=17&id_pai=0&titulo_info=Fitch%3A%20perspectivas%20negativas%20para%20el%26eacute%3Btricas%20estatais
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