"Dezenas de empresas do setor elétrico, incluindo todas as subsidiárias da Eletrobras, aumentaram a pressão para renovar suas concessões que expiram a partir de 2015. Diante do atraso do governo em resolver o assunto, elas entregaram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedidos concretos de prorrogação, mesmo desconhecendo completamente as condições que lhe serão impostas. A maioria dos contratos termina na primeira semana de julho de 2015 e a legislação atual exige uma manifestação formal de interesse na prorrogação a 36 meses do vencimento.
"Queremos demonstrar claramente à agência o nosso interesse em renovar as concessões", disse ao Valor o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, à frente de uma gigante estatal que tem 15 usinas e 11.696 megawatts (MW) de potência instalada vencendo daqui a três anos. "A solução, pelo que escutamos e conversamos, está muito próxima. Esperamos que ela saia neste terceiro trimestre, mas estamos preparados para qualquer cenário", completa o executivo.
A ansiedade em resolver essa pendência não é exclusividade dos peixes grandes. "Todas as nossas associadas estão protocolando pedidos", afirma Ricardo Martin, presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica de Menor Porte (Abrademp), que reúne 14 companhias do setor - a maioria na região Sul do país. Mesmo ignorando as condições de prorrogação dos contratos, Martin acredita que haverá poucas surpresas, para as distribuidoras. "A cada revisão tarifária da Aneel, as exigências já ficam cada vez maiores. Pode até piorar, no momento de renovar as concessões, mas dificilmente vai piorar tanto a ponto de nos fazer desistir", resume..."
"Queremos demonstrar claramente à agência o nosso interesse em renovar as concessões", disse ao Valor o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, à frente de uma gigante estatal que tem 15 usinas e 11.696 megawatts (MW) de potência instalada vencendo daqui a três anos. "A solução, pelo que escutamos e conversamos, está muito próxima. Esperamos que ela saia neste terceiro trimestre, mas estamos preparados para qualquer cenário", completa o executivo.
A ansiedade em resolver essa pendência não é exclusividade dos peixes grandes. "Todas as nossas associadas estão protocolando pedidos", afirma Ricardo Martin, presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica de Menor Porte (Abrademp), que reúne 14 companhias do setor - a maioria na região Sul do país. Mesmo ignorando as condições de prorrogação dos contratos, Martin acredita que haverá poucas surpresas, para as distribuidoras. "A cada revisão tarifária da Aneel, as exigências já ficam cada vez maiores. Pode até piorar, no momento de renovar as concessões, mas dificilmente vai piorar tanto a ponto de nos fazer desistir", resume..."
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