"Em meio ao impasse que ronda o setor elétrico, com as concessões de 41 distribuidoras e de 20% da capacidade de geração vencendo em 2015, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) levantou um novo problema na discussão. Para o presidente da empresa, Lindolfo Zimmer, está ficando tarde demais para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fazer uma avaliação precisa de todos os investimentos não amortizados das atuais concessionárias. "Quase não há tempo hábil para fazer essa avaliação. São dezenas e dezenas de usinas. Há questões trabalhistas, passivos que podem ser enormes", disse o executivo ao Valor.
Nos dois cenários possíveis - a prorrogação ou a relicitação das concessões -, o levantamento da Aneel é fundamental. Se a opção do governo for pela prorrogação, diagnosticar corretamente os investimentos não amortizados definirá o valor exato das novas tarifas, sem incorrer em prejuízo às empresas. Caso a decisão seja pela relicitação, as atuais concessionárias terão que receber uma indenização pelos investimentos que ainda não conseguiram recuperar, e é esse levantamento que precisará o montante total.
No ano passado, ao conduzir uma auditoria sobre o fim das concessões no setor elétrico, o Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu da Aneel a informação de que as empresas dos três segmentos - geração, transmissão e distribuição - dizem ter R$ 47 bilhões em investimentos não amortizados. A agência esclareceu, na ocasião, que não corrobora nem desmente esse valor. Na verdade, a Aneel já começou a fazer um pente-fino nesses números, para dar um contorno final nos valores exigidos das empresas para prorrogar as concessões - a opção feita, mas não anunciada, do governo..."
Nos dois cenários possíveis - a prorrogação ou a relicitação das concessões -, o levantamento da Aneel é fundamental. Se a opção do governo for pela prorrogação, diagnosticar corretamente os investimentos não amortizados definirá o valor exato das novas tarifas, sem incorrer em prejuízo às empresas. Caso a decisão seja pela relicitação, as atuais concessionárias terão que receber uma indenização pelos investimentos que ainda não conseguiram recuperar, e é esse levantamento que precisará o montante total.
No ano passado, ao conduzir uma auditoria sobre o fim das concessões no setor elétrico, o Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu da Aneel a informação de que as empresas dos três segmentos - geração, transmissão e distribuição - dizem ter R$ 47 bilhões em investimentos não amortizados. A agência esclareceu, na ocasião, que não corrobora nem desmente esse valor. Na verdade, a Aneel já começou a fazer um pente-fino nesses números, para dar um contorno final nos valores exigidos das empresas para prorrogar as concessões - a opção feita, mas não anunciada, do governo..."
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